Impactada pelos efeitos da crise em todo o setor, a Latam anunciou que vai passar a cobrar pela alimentação oferecida aos passageiros em seus voos domésticos, uma prática comum entre companhias europeias.
“Nosso objetivo é que as tarifas sigam diminuindo, permitindo que cada vez mais pessoas utilizem o avião como meio de transporte e que aqueles que já o utilizam possam voar ainda mais”, disse em comunicado Enrique Cueto, presidente da Latam.
Ao adquirir seu bilhete, o passageiro poderá optar pela compra do lanche que é oferecido durante o voo.
O preço da passagem será mais baixo para quem recusar. Mas, caso mude de ideia, ainda ficará disponível a opção de comprar comida e bebida dentro da aeronave.
Outros serviços como escolha de assentos, remarcação ou cancelamento de bilhete também passarão a ser opcionais, cobrados conforme o uso.
O cliente terá acesso a tarifas até 20% mais baratas se renunciar aos serviços.
Tais mudanças valerão para todos os mercados onde a Latam atua com voos domésticos: Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Equador e Argentina.
E começarão a ser adotadas por etapas a partir do primeiro semestre de 2017. No Brasil, começa no segundo semestre do ano que vem.
Outra medida comunicada pela companhia foi a cobrança por bagagem.
Mas esta não valerá para os voos domésticos no Brasil devido às restrições na regulação do setor no país.
Nos outros mercados, terão direito a uma tarifa mais barata os passageiros que optarem por não despachar bagagem, viajando apenas com mala de mão.