(Reuters) – A Associação de Consumidores da China pediu à Apple que investigue um “número considerável” de relatos de usuários do iPhone 6 e 6s de que os aparelhos têm desligado e não podem ser religados, disse a associação nesta terça-feira.
Os problemas reportados envolvem especificamente usuários vendo seus iPhones desligarem automaticamente apesar de níveis de bateria entre 50 e 60 por cento, e o desligamento involuntário em temperatura ambiente ou em locais mais frios, bem como a incapacidade de religar o celular apesar da bateria estar sendo carregada, segundo o comunicado.
“Tendo em vista que o iPhone 6 e iPhone 6s da Apple possuem um número considerável de usuários na China e que o número de pessoas reportando este problema é muito grande, a Associação de Consumidores da China já fez um pedido de investigação junto à Apple”, disse o órgão em comunicado em seu site.
A Apple não respondeu aos pedidos de comentários quando contatada fora do expediente normal de trabalho nesta terça-feira.
Em setembro, a fabricante de telefones rival da Apple Samsung Electronics anunciou um recall global de pelo menos 2,5 milhões de smartphones Note 7 devido à baterias defeituosas que faziam com que alguns celulares pegassem fogo.
Na onda dos infartos decorrentes do calor, faleceu nesta madrugada(15), o vereador de Itajá, Neto de João Silva.
Ele era filiado ao Partido da República exercendo liderança na comunidade de Acauã.
As altas temperaturas pedem cuidados redobrados com a saúde. Além das dores de cabeça, desconforto, cansaço e desidratação, elas aumentam o risco de morte precoce por problemas cardiovasculares.
Segundo pesquisa de cientistas da Universidade de Tecnologia de Queenslan, na Austrália, o forte calor eleva a chance de acidente vascular cerebral (AVC) e de infarto. Os pesquisadores analisaram as temperaturas com as mortes relacionadas a doenças cardiovasculares no período.
Recentemente também faleceu o ex-capitão da seleção brasileira de 1970, Carlos Alberto Torres.
A eleição para presidência da Câmara Municipal de Natal está sendo tratada estrategicamente com muito interesses pelos caciques do RN.
Como o atual prefeito de Natal deverá ser candidato a governador em 2018, um presidente da Câmara poderá atrapalhar à candidatura dele. Tem muitas coisas que acontecerão na Câmara ano que vem, inclusive apreciação de prestações de contas. Estão instalando um cabo de fibra ótica ligando Lagoa Nova à rua Jundiaí passando pela praça Sete de Setembro.
Na ciência, para criar uma vacina, utiliza-se um vírus enfraquecido para gerar anti-corpos. Na política pode acontecer o mesmo.
O prefeito Carlos Eduardo Alves está olhando com muita atenção e colocou um vigia para observar os passos dos vereadores.
Carlos Eduardo Alves tem dito as pessoas mais próximas que não vai aceitar um Eduardo Cunha na presidência.
O presidente da República, Michel Temer, disse, em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, que uma condenação ou prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traria instabilidade ao país. Gravada na última sexta-feira, o programa foi ao ar na noite desta segunda-feira (14).
“Se você me perguntar ‘se Lula for preso isso causa um problema para o governo?’ Eu acho que causa. Não para o governo, mas para o país. Porque haverá evidentemente movimentos sociais. Toda vez que você tem um movimento social de contestação, especialmente de uma decisão do Judiciário, isso pode criar uma instabilidade”, disse Temer ao ser questionado sobre o tema pelo jornalista Ricardo Noblat.
A Polícia Federal em Pernambuco autuou em flagrante a estudante universitária Ana Larissa Tomé Soares, de 18 anos, foi presa no Aeroporto Internacional do Recife na noite dessa segunda-feira (14), quando chegava de Barcelona, na Espanha. Natural de Fortaleza, a estudante de nutrição trazia cerca de 5,9 kg de haxixe na mochila.
De acordo com a PF, a prisão aconteceu durante fiscalização de rotina no aeroporto. Os policiais federais desconfiaram da jovem por ela demonstrar apreensão, não parando de observar o trabalho desenvolvido pelos policiais federais bem como o da fiscalização da Receita Federal. Ao ser selecionada para que a sua bagagem fosse submetida ao aparelho raio-x, ela demonstrou-se ainda mais nervosa.
Em seu interrogatório a presa informou que conheceu um presidiário que atualmente está cumprindo pena no sistema carcerário do Ceará. Ele teria feito a proposta de fazer uma viagem para Barcelona com o objetivo de trazer uma mochila com droga e ganhar R$ 10 mil. Como ela achou a proposta interessante, resolveu aceitar.
Projeto de lei que proíbe a TV Justiça de transmitir as sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos tribunais superiores será analisado agora pela Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ) da Câmara, em caráter conclusivo. A proibição é para as sessões que envolvam julgamento de processos penais e cíveis. O texto foi aprovado na semana passada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara e agora deverá ser apreciado pela CCJ. Caso seja aprovado na CCJ e não haja recurso ao plenário, o texto será encaminhado para análise do Senado.
De acordo com o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Silas Câmara (PRB-AM), e aprovado pela CCTCI, as mesmas proibições valerão também para a Rádio Justiça. De autoria do deputado Vicente Cândido (PT-SP), o projeto original proibia a transmissão ao vivo das sessões do STF e de outros tribunais e estabelecia que as imagens e sonoras das sessões também não poderiam ser editadas. “Fica vedada a transmissão ao vivo ou gravada, com ou sem edição, das sessões do Supremo Tribunal Federal e dos demais Tribunais Superiores nos julgamentos que envolvam processos penais e cíveis na Rádio Justiça”, diz o artigo do texto.
Nos EUA para evitar pressão popular nas decisões da Suprema Corte, não é permitida transmissões nem acompanhamento da imprensa, só a decisão é decretada e anunciada.
Cidade natal do proclamador da República, Marechal Deodoro –na região metropolitana de Maceió– será novamente a capital de Alagoas por um dia nesta terça-feira (15) para celebrar a história do primeiro presidente da República. Mas a cidade de belas praias vive um cenário de anormalidade administrativa: o prefeito e o juiz estão afastados por suspeita de corrupção.
O atual prefeito é alvo de pelo menos quatro ações na Justiça: três ajuizadas pelo MPF (Ministério Público Federal) e uma pelo MP Estadual. Todas as acusam de desvio de verbas. Já o juiz titular da comarca, por sua vez, é suspeito de receber uma espécie de “mensalinho” para não proferir decisões contra o prefeito. O prefeito afirma ser inocente e o juiz não foi encontrado pela reportagem do UOLpara comentar o caso.
Em meio a esse cenário, para que as decisões ocorressem, foi necessária a intervenção de órgãos federais.
No caso do MPF, foram ajuizadas três ações civis públicas, em setembro, contra o prefeito Cristiano Matheus (PMDB). Ele é acusado de desvio de recursos federais nas áreas de transporte escolar, merenda e obras. Segundo as investigações, as irregularidades somam um desvio de no mínimo R$ 6 milhões –sendo R$ 5,5 milhões somente na contratação do transporte escolar.
Além do prefeito, outras 38 pessoas e 15 empresas também são acusadas de participação no esquema. O político teve os bens bloqueados por decisão cautelar da Justiça para garantir um eventual ressarcimento ao erário.
Por conta das denúncias do MPF, no dia 22 de setembro, Matheus acabou afastado da prefeitura pela juíza Isabele Carvalho de Oliveira, da 2ª Vara Federal em Alagoas. O prefeito entrou com recurso no TRF (Tribunal Regional Federal) da 5ª Região para tentar retornar ao cargo. Em seu lugar, assumiu a vice, Iolanda Alcântara (PMDB). Como uma de suas primeiras medidas, ela anunciou uma auditoria nas contas municipais para saber a situação do município.
Cristiano Matheus era deputado federal quando, em 2008, foi eleito prefeito com apoio do grupo político controlado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Quatro anos depois, foi reconduzido ao poder.
Beneficiamento na Justiça
Além da Justiça Federal, Matheus enfrenta há mais tempo problemas na Justiça Estadual.
Em agosto de 2014, ele foi denunciado pelo MP de Alagoas por fraude em licitação, formação de quadrilha e crime de responsabilidade ocorridos entre 2009 e 2013. Segundo as investigações, a contratação e pagamento irregulares por serviços de estrutura de shows teriam dado um prejuízo de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos.
O MP solicitou o afastamento e a prisão do gestor, mas ambos não foram aceitos pela Justiça em nenhuma esfera estadual.
Em outubro de 2016, veio à tona então o escândalo: o juiz titular do município, Leo Denisson Bezerra de Almeida, foi afastado do cargo e teve processo administrativo disciplinar aberto pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Motivo: o magistrado receberia um “pagamento mensal em torno de R$ 50 mil para atuar em favor do prefeito da cidade”.
O UOL não conseguiu contato com Leo Denisson — procurada, a assessoria do Tribunal de Justiça alagoano não informou o telefone do juiz afastado e disse as chamadas para o número estão vindo com a mensagem “inexistente” há alguns dias. O magistrado também não se manifestou publicamente sobre o afastamento à época da decisão do CNJ.
Para o prefeito afastado, sua saída do cargo foi determinante para a vitória do grupo opositor. “Totalmente [decisiva a denúncia]; até porque perdemos por quatro votos, e numa eleição dessas, claro, faz toda diferença você tirar um prefeito”, disse Cristiano Matheus.
“Se você pedisse antes para eu provar, eu iria para alegar, para mostrar [minha inocência]. Agora faltando 10 dias para uma eleição, faltando três meses para acabar o mandato, vir com uma denúncia de 2009? Acho injusto, mas respeito”, completou.
Sobre as denúncias a que responde, Matheus diz que é inocente. “Não estou nem acompanhando [os processos]. Estou de boa, tranquilo e pronto para comprovar e provar à Justiça que não devo nada”, disse.
Histórico de corrupção na terra do proclamador
A história de prefeitos com problema na Justiça na cidade não é novidade. Antes de Matheus, o então prefeito Danilo Dâmaso também foi afastado o cargo por suspeita corrupção, em 2007. Antes, chegou a ser preso na Operação Guabiru, da Polícia Federal, em 2005, que investigou desvio de recursos da merenda em cidades alagoanas. Dâmaso governou Marechal entre 2001 e 2008 e morreu em abril de 2012.
A eleição em Marechal Deodoro é uma das mais visadas do Estado. A cidade, que já foi a capital de Alagoas, tem o maior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Estado: R$ 27.504,68, segundo dados de 2013 do IBGE –para efeito de comparação, a capital Maceió tem PIB per capita de R$ 16.439,48.
Em 2006, a cidade tornou-se patrimônio histórico nacional pelo Ministério da Cultura. O município também conhecido por uma das praias mais badaladas do Nordeste, a praia do Francês, onde estão instalados dezenas de hotéis.
O professor de economia da Universidade Federal de Alagoas e especialista em desenvolvimento regional, Cícero Péricles, afirma que a renda per capital alta do município é fruto de investimentos privados no Distrito Industrial (em especial a unidade da Braskem), ao pagamento de royalties pela exploração de gás natural e o turismo.
Entretanto, Péricles diz que, apesar da riqueza, a cidade não é desenvolvida e a população historicamente não lucra por ter mais recursos. “Não é como alguns outros municípios com PIB per capita até menor, mas que são mais bem distribuídos. O distrito é desconectado da cidade. Em Marechal, a população não faz parte do contingente dos trabalhadores das indústrias: todos moram em Maceió. A sede da cidade é tão atrasada como a de qualquer outra do litoral alagoano”, afirma.
A Presidência da República oferece àquele que a ocupa uma tribuna vitaminada. Algo que Theodore Roosevelt chamou de bully pulpit (púlpito formidável). De um bom presidente, espera-se que aproveite o palanque privilegiado para irradiar confiança e bons exemplos. Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, exibida na noite passada, Michel Temer fez o oposto. Soou como um refém da banda podre da política. Deixou no ar a impressão de que seu apoio à Lava Jato é lorota. Alguma coisa nas palavras Temer dizia que seu governo pode não acabar bem.
Instado a afirmar o que pensa sobre a proposta de anistiar os políticos do crime de caixa dois, Temer subiu no muro. “Esta é uma decisão do Congresso.” E desceu do lado errado: “Eu não posso interferir nisso.” Convidado a se manifestar sobre projetos que saltam das gavetas em reação à Lava Jato, como a lei sobre abuso de autoridade, prioridade do multiinvestigado Renan Calheiros, Temer disse não acreditar que propostas do gênero atrapalhem as investigações.
Temer perdeu uma oportunidade para se vacinar contra o contágio dos micróbios do petrolão. Bastaria que aproveitasse o púlpito para brindar os telespectadores com uma declaração assim: “Esclareço que o presidente da República também participa do processo legislativo. A Constituição me faculta o poder do veto. Assim, aviso aos apoiadores do governo: não aprovem nada que afronte a ética ou comprometa o trabalho da Procuradoria e do Judiciário. Para que os brasileiros durmam tranquilos, informo: se aprovarem, eu vetarei.”
Noutro ponto da conversa, o entrevistado foi questionado sobre a situação de Lula, réu em três ações penais. Ao discorrer sobre a hipótese de prisão do ex-presidente, Temer insinuou que o melhor seria evitar. “O que espero, e acho que seria útil ao país, é que, se houver acusações contra o ex-presidente Lula, que elas sejam processadas com naturalidade. Aí você me pergunta: ‘Se Lula for preso causa problema para o país?’ Acho que causa. Haverá movimentos sociais. E toda vez que você tem um movimento de contestação a uma decisão do Judiciário, pode criar uma instabilidade.” Ai, ai, ai…
Sempre que uma determinada decisão judicial irrita a cúpula do crime organizado, os chefões da bandidagem ordenam, de dentro das cadeias, que seus asseclas promovam manifestações como queima de ônibus e ataques a policiais. Nem por isso o Estado tem o direito de acovardar-se. Mal comparando, o caso de Lula segue a mesma lógica. O que deve nortear a sentença é o conteúdo dos autos.
Se o pajé do PT cometeu crimes, deve ser condenado. Dependendo da dosagem da pena, sua hospedagem compulsória no xadrez estará condicionada apenas à confirmação da sentença num julgamento de segunda instância. A plateia que retardou o sono para assistir à entrevista merecia ouvir do constitucionalista Michel Temer que não há movimento social ou instabilidade política que justifique o aviltamento do princípio segundo o qual todos são iguais perante a lei.
No tempo em que era o segundo de Dilma Rousseff, Temer se queixava de ser tratado como “vice decorativo”. Era como se a ex-rainha do PT o considerasse como um figurante —do tipo que aparece entre os mendigos, feirantes e o enorme elenco de etcéteras mencionados no final da relação dos papeis numa peça shakespeariana. Mesmo quando foi guindado à condição de articulador político do governo, Temer nã deixou de ser o ‘etc.’ do enredo. Compunha o fundo contra o qual se cumpria o destina trágico da rainha.
Agora que pode exercer em sua plenitude o papel de protagonista, Temer prefere morrer atropelado como um transeunte a entrar na briga do lado certo. Os supostos protagonistas de 2018 o tratam como uma espécie de interlúdio. Sua missão seria divertir o público enquanto o elenco principal troca de roupa. Mas Temer acha que tem potencial para ser a melhor coisa do espetáculo: “Qual é meu sonho? O povo olhar pra mim e dizer: ‘Esse sujeito aí colocou o Brasil nos trilhos. Não transformou na segunda economia do mundo, mas colocou nos trilhos’.”
A palavra do presidente é o seu atestado. Ou a plateia confia no que Temer diz ou se desespera. A suspeita de que as boas intenções de Temer não passam de um disfarce de alguém que não tem condições de se dissociar da banda podre leva ao ceticismo terminal. No desespero, um pedaço minoritário da sociedade acreditou que o país estivesse de volta aos trilhos. Houve mesmo quem enxergasse uma luz no fim do túnel. Mas entrevistas como a da noite passada revelam que talvez seja a luz da locomotiva da Lava Jato vindo na contramão.