Arquivo diários:23/04/2017

Reforma trabalhista, dívidas dos estados e socorro a concessionárias aumentam tensão na Câmara

POR EDSON SARDINHA

Congresso em Foco

Depois de reverter a derrota inicial na aprovação da urgência para a reforma trabalhista, o presidente Michel Temer (PMDB) volta a testar a fidelidade de sua base aliada nesta semana, com a votação da própria proposta, alvo de críticas de entidades sindicais e de juristas da área trabalhista. O plenário da Câmara reservou a quarta e a quinta-feira para analisar o substitutivo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), considerado pela oposição uma versão piorada do projeto do governo.

A pauta da Câmara também reúne outros itens considerados importantes pelo Planalto, como a votação dos destaques à proposta de renegociação das dívidas dos estados e o projeto que define novas regras para a prorrogação e a relicitação de contratos de concessão com parceria, quando há participação do poder público na gerência do negócio. Mudança feita pelo relator garante ajuda a concessionárias em dificuldades financeiras.

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Acebispo da Igreja Católica convoca o país a parar no dia 28/04 contra o governo Temer-PSDB

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Dom Delson foi bispo em Caicó

A Greve Geral que deve paralisar o Brasil próxima sexta-feira, 28, ganhou reforço de membros da igreja Católica. Na Paraíba, o arcebispo dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, que foi anunciado pelo Vaticano no início do mês passado como novo arcebispo do estado, gravou uma mensagem convocando a população para participar das manifestações contra a reforma da Previdência.

“Sabemos que esta reforma implica em tirar direitos adquiridos dos trabalhadores e assegurados na Constituição de 1988”, diz com Manoel. “Convocamos todos os trabalhadores a participarem desta grande manifestação, dizendo a palavra que o povo não aceita a reforma da Previdência nos termos que estão anunciando”, afirmou o arcebispo.

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Ciro Gomes: ‘Doria não presta, enriqueceu com dinheiro público’

cirogomesConhecido por falar o que pensa, o possível candidato à Presidência da República pelo PDT em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes, voltou a atacar o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta sexta-feira (21), na Universidade de Lisboa, em Portugal, em uma palestra sobre o cenário político econômico do Brasil.

“A gente denuncia, chama de ladrão e é processado. Denunciei Temer, denunciei Eduardo Cunha. 15 anos depois, ele (Eduardo Cunha) está lá preso e eu aqui livre dando palestra. A política é assim”, afirmou o ex-ministro. “Doria não presta. Ficou rico com dinheiro público”, concluiu.

Ciro já havia chamado Doria de “‘playboy’ descomprometido com a população” e dito que São Paulo iria “experimentar um retrocesso grave”, além de discordar do fato do tucano “se apresentar como ‘não político’ tendo sido chefe da Embratur no governo Sarney e tendo enriquecido bastante fortemente com dinheiro público dos governos do PSDB”.

Muito além do power power: Por que a Lei de Abuso de Autoridade deve ser aprovada

Por Dinarte Assunção*

Na semana que passou, procuradores da Lava da Jato gravaram vídeo convidando a sociedade a se manifestar contra a ameaça à Lava Jato, manifesta no substitutivo do senador Roberto Requião aos projetos de lei apresentados pelo senador Renan Calheiros e Randolfo Rodrigues. O texto agrega ainda outras propostas, algumas do Ministério Público.

Também na mesma semana, o MPF fez viralizar uma arte com nove razões pelas quais o texto não deve ser aprovada.

Quem não se dignou a pegar o substitutivo para ler (A ÍNTEGRA ESTÁ AQUI), tomou o powerpoint dos procuradores como verdade inabalável. A imagem, no entanto, não passa de mero sofisma.

O texto conceitua que o crime de abuso de autoridade estará configurado diante de condutas “praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem, beneficiar a si próprio ou a terceiro ou ainda por mero capricho ou satisfação pessoal”.

Essa é a raiz do projeto. Num mero capricho, para citar o projeto de lei, o MPF divulgou que o texto criminaliza a divergência de interpretação, prevê punição de promotores que usem provas que sejam anuladas posteriormente, criminaliza o juiz que autoriza a divulgação de escutas sobre fatos de interesse público ou ainda a previsão de juiz ser punido por decretar prisão preventiva, entre outras lorotas.

O texto do susbtitutivo foi interpretado no powerpoint do MPF. Pois nas previsões lá contidas, por exemplo, não configura abuso de autoridade interpretação da lei que estiver fundamentada, mesmo com posterior mudança de entendimento nos tribunais. A meu ver, precisa-se apenas aperfeiçoar o que se enquadra como fundamentada. Todo o resto está certo.

A punição de agentes que use provas declaradas ilegais não é como conta o MPF. O texto prevê a punição para o agente que utiliza prova ilícita sabendo que está cometendo ilegalidade.

Em que regramento jurídico, além do mundo paralelo de alguns procuradores, é aceitável o uso de provas ilícitas?

Vamos a casos concretos. O próprio Rodrigo Janot enviou para o ministro Edson Fachin pedidos de inquéritos sobre pessoas e fatos relacionadas a eventos da delação da Odebrecht que já prescreveram.

Se há o entendimento do STF de que prescrição não se discute, por que o PGR decidiu incluir nomes na lista para investigação, sabendo que haveria posterior divulgação e achincalhe público. Mais? Por que o ministro Edson Fachin levantou tais sigilos constrangendo quem, sabidamente, mais tarde não enfrentará processo?

Isso não é abuso de autoridade?

A Lava Jato é um evento humano. Cheia, portanto, de vícios e virtudes. Se ela está realizando a reforma política de que precisamos e limpando o Congresso Nacional de práticas ilícitas isso não imuniza o Ministério Público e o Judiciário.

As reformas são para todos.

Acostumamo-nos a ver reações virulentas de membros do MP todas as vezes em que suas vontades não são atendidas. Cumpre lembrar, contudo, que não há cláusula pétrea na Constituição prevendo beatificação de membros do MP ou Judiciário. Se erros cometem, deve ser punidos.

Amedronta o Ministério Público a ideia de que seus excessos serão, enfim, punidos.

Mas não há temor para qualquer um que se disponha a fazer o que diz a lei, ao invés de seguir seu ego.

Por isso, o projeto de lei sobre abuso de autoridade apenas obriga procurador a ser procurador e juiz a ser juiz. E só.

*Dinarte Assunção é jornalista formado pela UFRN

Fonte: tradevirtual.com.br

 

Já tem gente fritando Batata em Caicó

O soldado Vasco esteve em Caicó e informou ao Blog do Primo que já começaram aparecer alguns sinais de insatisfações de pessoas que apoiaram o primo Batata para prefeito.

Sua aproximação aos deputados ‘paraquedistas’ Rogério Marinho e Gustavo da Ponte tem afastado pessoas que votaram nele..  Essas pessoas que votaram em Batata, mas acompanham as lideranças de Álvaro Dias e Vivaldo Costa não querem seguir Batata no apoio aos deputados de Natal.

Segundo o soldado Vasco, o deputado saco preto Rogério Marinho tem levado alguns empresários espertos para prestar serviços à Prefeitura – um especialista em Rogério Marinho diz que qualquer pessoa que se aproxima dele enfrenta problemas..

 

 

Consumidor deve ficar atento no preço da energia

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Agência Brasil

Consumidor deve estar atento às informações do setor de energia elétrica para se programar e economizar quando as condições estiverem menos favoráveis, como na vigência da bandeira vermelha, por exemplo, que encarece o preço da energia nas contas de luz. Tanto os reajustes quanto as revisões tarifárias são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Recentemente, a agência tem estabelecido alguns percentuais negativos de reajustes, ou seja, o preço da energia para os clientes de algumas distribuidoras têm caído em vez de aumentar. Isso acontece quando a Aneel faz um ajuste dos valores que foram estimados no processo tarifário anterior. Continue lendo Consumidor deve ficar atento no preço da energia

Delatores: aliados de Alckmin e Serra receberam mais de R$ 2 mi em caixa 2

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

Ao menos 13 políticos próximos ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e ao senador José Serra (PSDB) receberam mais de R$ 2 milhões em caixa dois na eleição de 2010, segundo delatores.

De acordo com os depoimentos, em praticamente todos os casos, os políticos foram escolhidos em função de uma possível ajuda que poderiam dar em relação a interesses da empreiteira ou para estreitar laços com Serra e Alckmin.

Os dois tucanos são apontados, ao lado do senador mineiro Aécio Neves, como presidenciáveis do PSDB para a eleição do ano que vem.

Entre os citados, estão dois ex-presidentes da Assembleia de São Paulo, cinco ex-secretários dos governos Serra (2007-2010) ou Alckmin (2001-2006 e 2011 até hoje) e políticos próximos aos dois tucanos, que se alternam no comando do governo do Estado há 17 anos.

Todos os políticos que responderam ao UOL negaram irregularidades.

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Temer quer nome ligado a Janot na Procuradoria-Geral da República

Folha de São PauloBrasília 05.10.2016- O presidente Michel Temer e o ministro do STF, Rodrigo Janot participam de sessao comemorativa ao 28º aniversario da Constituicao Federal do Brasil (Jose Cruz/Agencia Brasil) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***MARINA DIAS
LETÍCIA CASADO
GUSTAVO URIBE
DE BRASÍLIA

Diante do discurso de Rodrigo Janot de que não quer assumir um terceiro mandato no comando da PGR (Procuradoria-Geral da República), o presidente Michel Temer avalia um nome alternativo para ocupar o cargo a partir de setembro.

O desejo do peemedebista é que o novo procurador-geral seja alguém ligado a Janot, para passar a ideia de “continuidade” dos trabalhos da Lava Jato e evitar desgaste.

O comandante do órgão é o responsável final pelo ritmo de investigações de políticos com foro privilegiado na operação, que são denunciados pela PGR e julgados no Supremo Tribunal Federal.

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