FERNANDA PERRIN
DE SÃO PAULO
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), desistiu de oferecer transporte gratuito para os servidores municipais irem ao trabalho nesta sexta (28), dia em que sindicatos e movimentos sociais convocaram os trabalhadores para uma greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência.
O tucano havia feito um acordo na quarta (26) com as empresas Uber e 99 para que transportassem os funcionários públicos, conforme antecipado pela colunista Mônica Bergamo. O prefeito também afirmou que vai cortar o ponto de quem não comparecer ao trabalho.
O plano era que os aplicativos fizessem uma doação à prefeitura, reembolsando os motoristas que transportassem os servidores. O sindicato da categoria, que representa cerca de 129 mil trabalhadores, declarou adesão à greve.
Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura disse que “não foi possível obter a gratuidade”, mas que foi em decorrência do pedido da Prefeitura que as empresas se dispuseram a oferecer desconto em todas as corridas. O órgão não respondeu, contudo, se Doria manteria a promessa de cortar o ponto dos servidores que não forem ao trabalho.