Enquanto o governador Robinson Faria e o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves que estão pagando a folha de pessoal com atraso, o governador Ricardo Coutinho anunciou que, a partir de 1º de maio, os professores da Rede Estadual de Ensino terão os salários reajustados. Os professores do nível 1 da Classe A – menor salário – passarão a receber R$ 2.611. Os reajustes variam por níveis e contemplam prestadores de serviço e inativos.
Arquivo diários:30/04/2017
Justiça derruba liminar de Dória e 1º de Maio da CUT será na Avenida Paulista
O juiz Alexandre David Malfatti, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acolheu na manhã de hoje (30) recurso da CUT-SP para a realização do ato político do 1º de Maio na Avenida Paulista.
Em sua decisão, Malfatti considera a necessidade de “se dar a isonomia à manifestação da CUT e a outras já ocorridas” ali, “inclusive com a utilização de caminhão de som.”
Com a decisão, definitiva, o ato político de resistência do 1º de Maio da CUT será realizado avenida Paulista, com concentração a partir das 12 horas.
Na tarde de ontem, o juiz Emanuel Brandão Filho, havia concedido liminar favorável ao prefeito João Doria (PSDB), proibindo o encontro de trabalhadores no local porque “fere as normas municipais”. E estabeleceu multa de R$ 10 milhões em caso de descumprimento.
Para o prefeito tucano, que anunciou a proibição durante a greve geral, na sexta-feira, a Paulista não deve ficar interditada por tempo prolongado. No entanto, desde junho do ano passado, durante a gestão de Fernando Haddad (PT), a avenida passou a ser fechada aos domingos para o lazer da população. E já houve ali inúmeras manifestações de grupos conservadores, aliados a Doria.
Organizado pela CUT, CTB e Intersindical, com o apoio dos movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o ato é de luta e resistência contra o maior ataque aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais já ocorridos na história do Brasil.
Mulher de Moro tem nome ligado a esquema de corrupção de R$ 450 milhões desviados das APAEs
O jornalista Luis Nassif denuncia a existência de um grande esquema de corrupção, envolvendo uma verba de R$ 450 milhões liberada pela Secretaria de Educação do Paraná, comandada na época pelo ex-senador Flávio Arns, para integração dos alunos das APAEs.
“Você tem um esquema de APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que você tem gente bem intencionada na ponta e um esquema de corrupção monumental, sem controle”, diz Nassif.
Uma das escolas envolvidas no esquema tinha alunos das APAEs inscritos para participarem da integração com os seus. Perguntada por Nassif sobre como se dava essa integração, a diretoria respondeu que eles participavam de um encontro uma vez por ano…
O esquema de corrupção envolvia ainda ações das APAEs no Tribunal de Justiça do Paraná, todas comandadas por um sobrinho de Flávio Arns, Marlos Arns, e a esposa do juiz Moro fazia parte do Jurídico dessas APAEs.
Além disso, o irmão de Marlos Arns seria proprietário de uma escola de ensino jurídico à distância, que teria como professores procuradores e delegados da Operação Lava Jato.
Fonte:www.plantaobrasil.net
Misericórdia: Casal é encaminhado à Delegacia após ser flagrado tendo relações sexuais em via pública no Sertão
Por Luzia de Sousa
A Polícia Militar de Patos foi acionada no início da tarde de ontem (29), onde populares informaram de que um casal estaria fazendo sexo em via pública na Rua Manoel Mota, no Bairro Jatoba, nas proximidades do Centro Social Urbano.
Diante das informações, uma guarnição de serviço compareceu ao local do ocorrido e constatou a veracidade dos fatos. O casal foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil e apresentado ao delegado de plantão, para realizar os procedimentos cabíveis ao caso.
Pegou ar: Doria recebe flor de cicloativista e joga no chão
Após participar da cerimônia de inauguração da Japan House São Paulo, novo espaço dedicado à cultura japonesa na capital paulista, o prefeito João Doria (PSDB) foi alvo do protesto irônico de uma cicloativista. Já no carro, no banco de passageiros, o tucano foi “presenteado” com flores amarelas, em alerta contra as mortes nas marginais e mudanças que a Prefeitura pretende adotar em relação às ciclovias. Doria pegou as flores e as jogou pela janela
Os números da UERN assombram qualquer pessoa de bom senso que não tenha interesse pessoal
Observando o processo eleitoral para escolha do novo reitor e vice da UERN-Universidade Estadual do RN chegamos a conclusão que não existe nada mais escandaloso para um Estado que não tem escolas, hospitais e aparato policial eficiente, que manter uma universidade com 894 professores, 654 técnicos e 9.671 estudantes.
Estes números revelam em linhas gerais, 01 professor para cada 10 alunos, um servidor para cada 14 alunos, tudo isso custando ao contribuinte potiguar R$ 33 milhões todo mês.
Dos 9.671 alunos, cerca de 30% são oriundos de outros estados, neste caso o contribuinte potiguar que não tem acesso aos serviços públicos de saúde está pagando para 3.600 alunos de outros Estados consumirem nossos impostos.
É bom lembrar lembrar que um aluno da UERN tem um custo per capita de R$ 2.750 mês, enquanto nas universidades privadas o custo médio de uma mensalidade é de R$ 500,00.
Tirando os professores marajás de Mossoró e os servidores que serão aposentados com benefícios avantajados, ninguém de bom senso pode ser a favor que o Estado do RN deixe de cumprir suas obrigações básicas como, educação, saúde e segurança para num desvio de atribuição custear ensino superior que é responsabilidade do Governo Federal.
Será que um dia o RN terá um governador com coragem de enfrentar essa pequena e caríssima casta?
Será que um dia aparecerá um governador que não terá medo do grito dessas 11 mil pessoas UERN que custam R$ 330 milhões por ano e tomar uma decisão em favor do resto da população do RN?
A UERN funciona como um principado mossoroense..
Por causa do custo da UERN tem municípios do RN com 9 mil habitantes contando apenas com 12 policiais, escolas sem professores e hospitais sem médicos.
Tomara que apareça um governador que tenha coragem de acabar com essa distorção..
Dilma sofre de ‘amnésia moral’, diz João Santana
Estadão Conteúdo
O uso de caixa 2 na campanha eleitoral de Dilma Rousseff (PT) em 2014 reforçou a percepção de que os políticos brasileiros sofrem de “amnésia moral”, disse em depoimento sigiloso à Justiça Eleitoral o marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas do PT à Presidência da República em 2006, 2010 e 2014. Segundo o publicitário, Dilma “infelizmente” sabia do uso de recursos não contabilizados em sua campanha e se sentia “chantageada” pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht.
De acordo com Santana, a petista teria sido uma “Rainha da Inglaterra” em se tratando das finanças de sua campanha, não sabendo de todos os detalhes dos pagamentos efetuados.
No entanto, indagado se a presidente cassada tinha conhecimento de que parte das despesas era paga via caixa 2, o marqueteiro foi categórico: “Infelizmente, sabia. Infelizmente porque, ao me dar confiança de tratar esse assunto, isso reforçou uma espécie de amnésia moral, que envolve todos os políticos brasileiros. Isso aumentou um sentimento de impunidade”.
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Investigar presidente não é ilegal, diz Celso de Mello
Estadão Conteúdo
O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ao Estado, em entrevista exclusiva na noite da terça-feira passada, que a eventual investigação do presidente Michel Temer em inquérito da Operação Lava Jato não desrespeita a Constituição. É o contrário do que entende o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que não incluiu Temer da lista de possíveis investigados enviada em março ao Supremo.
Janot explicou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, que não pediu para Temer ser investigado porque a Constituição dá ao presidente da República imunidade temporária por atos estranhos ao exercício das funções (Artigo 86, parágrafo 4.º) – no caso, as acusações de alguns delatores sobre arrecadação de dinheiro para campanhas do PMDB. Fachin acolheu o argumento sem manifestar-se a respeito. Só o fez na semana passada – mandando ouvir Janot -, depois que o PSOL entrou com um recurso pedindo que Temer seja incluído na investigação. O recurso ainda não tem data para ir a julgamento.
“O Supremo Tribunal Federal, em dois precedentes, entendeu que a imunidade constitucional dada ao presidente da República, protegendo-o contra a responsabilização em razão de atos estranhos ao exercício do mandato, não há de impedir a instauração de investigação criminal”, disse Celso de Mello. “É preciso fazê-la, porque as provas se dissipam, as testemunhas morrem e os documentos desaparecem”, acrescentou. “Eu sei que essa não é a posição do procurador-geral da República – não obstante o Supremo tenha dois precedentes julgados pelo pleno.”
Os dois precedentes são de 1992 – ambos envolvendo o então presidente Fernando Collor de Mello por fatos estranhos ao mandato presidencial. “Eu fui relator de um, e o ministro Sepúlveda Pertence de outro”, relembrou o decano. “E o Supremo Tribunal Federal foi muito claro ao reconhecer a legitimidade da investigação policial ou da investigação criminal promovida pelo Ministério Público.”
O decano da Corte recebeu o Estado no começo da noite da terça em seu gabinete no terceiro andar do anexo 2. Depois de quase três horas de entrevista – em que falou de Lava Jato e delação premiada, foro privilegiado, processo contra Dilma Rousseff e Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre outros temas -, ficou mais duas fazendo uma apresentação animada e detalhada de uma impressionante coleção de estimadas quatro mil músicas. Quando acabou, sem sinais visíveis de cansaço, já era 1 hora da madrugada da quarta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.