Observando o processo eleitoral para escolha do novo reitor e vice da UERN-Universidade Estadual do RN chegamos a conclusão que não existe nada mais escandaloso para um Estado que não tem escolas, hospitais e aparato policial eficiente, que manter uma universidade com 894 professores, 654 técnicos e 9.671 estudantes.
Estes números revelam em linhas gerais, 01 professor para cada 10 alunos, um servidor para cada 14 alunos, tudo isso custando ao contribuinte potiguar R$ 33 milhões todo mês.
Dos 9.671 alunos, cerca de 30% são oriundos de outros estados, neste caso o contribuinte potiguar que não tem acesso aos serviços públicos de saúde está pagando para 3.600 alunos de outros Estados consumirem nossos impostos.
É bom lembrar lembrar que um aluno da UERN tem um custo per capita de R$ 2.750 mês, enquanto nas universidades privadas o custo médio de uma mensalidade é de R$ 500,00.
Tirando os professores marajás de Mossoró e os servidores que serão aposentados com benefícios avantajados, ninguém de bom senso pode ser a favor que o Estado do RN deixe de cumprir suas obrigações básicas como, educação, saúde e segurança para num desvio de atribuição custear ensino superior que é responsabilidade do Governo Federal.
Será que um dia o RN terá um governador com coragem de enfrentar essa pequena e caríssima casta?
Será que um dia aparecerá um governador que não terá medo do grito dessas 11 mil pessoas UERN que custam R$ 330 milhões por ano e tomar uma decisão em favor do resto da população do RN?
A UERN funciona como um principado mossoroense..
Por causa do custo da UERN tem municípios do RN com 9 mil habitantes contando apenas com 12 policiais, escolas sem professores e hospitais sem médicos.
Tomara que apareça um governador que tenha coragem de acabar com essa distorção..