Arquivo diários:04/06/2017

RN sangrando: homem de 51 anos é executado a tiros nas Quintas, zona Oeste de Natal

RN sangrandoUm homem de 51 anos identificado como Francisco de Souza foi executado na porta de um lava a jato na tarde deste sábado 3, na rua Doutor Mario Negócio, no bairro das Quintas, zona Oeste de Natal. Segundo testemunhas, dois homens em uma moto foram os autores do crime.

De acordo com informações colhidas pela Divisão de Homicídios, o fato ocorreu por volta das 17h. Francisco recebeu cinco disparos de arma de fogo, sendo quatro nas costas e um na cabeça.

O RN precisa que Robinson Faria seja menos marketing, menos discurso e mais espírito público

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Por Neto-QueirozNeto Queiroz *

Minimizando a onda de violência que hoje atinge o Rio Grande do Norte, o governador Robinson Faria justificou dizendo que estamos assistindo a uma guerra de gangues. As facções se aniquilando mutuamente.

Robinson, que se declarou um estudioso da violência a vários anos, busca uma explicação para tirar do colo do seu desgoverno, mais de um milhar de cadáveres frutos da violência no RN nos cinco primeiros meses do ano.

Em outras palavras, o governador quer dizer que não nos preocupemos porque é bandido matando bandido, trata-se de uma limpeza. Os não sei quantos mortos em Alcaçuz foram uma limpeza. Os jovens e adolescentes drogados que atiram uns nos outros é uma limpeza. A quadrilha que acerta contas com a quadrilha concorrente é uma limpeza.

O papel do Estado seria então, pensa o estudioso Robinson, assistir a essa matança, fazendo a limpeza dos corpos para o sepultamento.

Só que o governador está redondamente enganado. Ou talvez nem esteja esganado, apenas se faça para melhor passar. É um discurso de sobrevivência quando nenhum discurso lhe resta.

Precisamos dizer ao governador que ontem em Mossoró foi morto um cidadão de bem, assassinado em sua casa por quatro assaltantes. Que antes de ontem às margens da RN 117, entre Mossoró e Governador foi assassinado um comerciante que estava na sua bodega trabalhando para manter sua família. E que antes disso, dezenas de homens, mulheres e até crianças foram assassinadas sem fazerem parte de facções ou de bandos.

Para o governador que tem seu carro blindado, que tem segurança à porta de casa, que tem equipes de segurança que o acompanham a cada local que vá, tudo ainda vai continuar sendo uma questão de discurso.

Na reunião da FIern, recentemente, o governador durante um enfadonho discurso de mais de uma hora de duração, após receber um bilhetinho pedindo que encerrasse, disse que ainda havia muito por dizer e que se fosse falar de segurança teria mais de uma hora para dizer o quanto seu governo fez nessa área.

Esse é o problema, governador! Discurso tem demais. Mas são discursos que não combinam com a realidade que vivemos.

O Ronda Cidadã é apenas uma peça de marketing.  A chacina em Alcaçuz é real. Depois da crise do sistema prisional e de Alcaçuz, quando se acreditava que nenhuma notícia da violência ainda poderia ser pior, veio a fuga dos 91 da cadeia de Parnamirim. Esse é um governo que não se cansa de ser ruim, de ser negativo, de ser indecente. E não precisa ser vidente para prever que outras notícias piores virão.

Penso que o governador Robinson Faria deveria ao menos ter a honradez de fazer um discurso sincero ao povo potiguar. De reconhecer os erros, de ter consciência de sua incapacidade, ao invés de dizer que precisa de mais de uma hora para falar tudo que seu governo fez pela segurança.

Humildade, coragem para falar a verdade, sinceridade para dizer onde estão os problemas e capacidade para  buscar junto com a sociedade e os movimentos organizados, as soluções para o problema.

É o mínimo que se espera desse governo.

Menos discurso, menos marketing e mais espírito público.

*jornalista em Mossoró há 28 anos, advogado e professor de História.

Protesto em São Paulo com artistas pede saída de Temer e ‘Diretas Já’

Nivaldo Souza

Colaboração para o UOL, em São Paulo

Artistas de diversas áreas se reuniram neste domingo (4) no Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, em ato que pede a saída do presidente Michel Temer (PMDB) e a convocação de eleições diretas para substituí-lo. O ato pelas Diretas Já em São Paulo foi convocado por ativistas e cerca de 30 blocos de Carnaval, entre ele o Acadêmicos do Baixo Augusta e o Tarado Ni Você, que interpreta canções de Caetano Veloso.

Já passaram pelo palco os cantores Criolo, Rael, Chico César, Edgar Scandurra, Emicida, Otto, Paulo Miclos, Péricles, Pitty, Simoninha e Tulipa Ruiz. Além do blocos de carnaval Tarado Ni Você e Acadêmicos do Baixo Augusta. Até às 18h, devem se apresentar Mano Brown e Maria Gadú.

Primeiro a cantar neste domingo, o cantor Chico César defendeu eleições diretas para evitar o que chama de “ataque a direitos conquistados pelo povo”, sob ameaça das reformas implementadas pelo governo Temer, como a trabalhista e a previdenciária. “A bandeira da democracia é nossa, é dos trabalhadores, é do povo”, diz. “O Brasil quer escolher seu presidente e, se possível, já”, afirmou.O cantor também comentou a situação do secretário de Cultura da Prefeitura de São Paulo, André Sturm, que foi gravado ameaçando “quebrar a cara” um líder de movimento cultural da cidade. “Isso é inaceitável. O movimento pede a saída desse secretário já”, disse.

O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, criticou articulações do Congresso para eleger indiretamente o ocupante do Palácio do Planalto em caso de queda de Temer. “Esse Congresso Nacional não tem autoridade moral para eleger o presidente. O que a gente defende é que o povo escolha quem será o presidente”, disse. Ele cobrou a aprovação pelo Congresso da PEC (proposta de emenda constitucional) convocando eleições diretas em caso de afastamento de Temer.

Boulos avalia que o presidente Temer “não tem condições de estar lá (no Planalto), após a delação da JBS implicá-lo diretamente na Lava Jato.

 

A atriz Mônica Iozzi discurso alertando para o fato de o presidente Michel Temer poder escolher em agosto o novo procurador-geral da República, após a saída de Rodrigo Janot. “Ou seja, o criminoso vai escolher o próprio delegado”, disse. “Tão importante quanto o ‘Fora, Temer’ são as Diretas Já”, afirmou. Apesar do discurso de Mônica, a maioria dos artistas optou por não fazer longos discursos. No geral, eles gritam “Fora, Temer ” e “Diretas Já”.

Embora os movimentos sociais sejam coadjuvantes do evento, algumas centrais sindicais e partidos como PSOL e PCO participam do ato. Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Paulo Teixeira  (PT-SP) também compareceram.

A atriz e poetisa Elisa Lucinda fez um discurso calcado na questão do racismo, pedindo Diretas Já é uma “vassourinha” nos preconceitos de parte da esquerda brasileira. “A esquerda também é machista, homofóbica e racista. Precisamos passar uma vassourinha na esquerda também”, disse.

A autônoma Pamela Catarine, 22, veio de Embu das Artes para “ver o show e protestar”. Ela diz que quer votar para presidente. O candidato preferido dela é o ex-presidente Lula. “Se ele puder participar, eu voto no Lula”, diz.

RN sangrando: homem de 23 anos é executado na porta de casa em São Gonçalo

Um homem identificado como Romário Pereira da Silva, de 23 anos doi morto a tiros na porta de casa na Avenida principal que divide os municípios de Extremoz e São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal. O cunhado da vítima que segurava uma criança de dois anos nos braços também foi atingido.

De acordo com uma testemunha, que preferiu não ser identificada, Romário e o cunhado estavam conversando quando dois criminosos chegaram anunciando um assalto, mas em seguida passaram a atirar, com medo ambos correram, mas foram alcançados pelos atiradores. A criança que estava com uma das vítimas não foi atingida.

Os familiares de Romário não souberam explicar a motivação do assassinato e não acreditam que os criminisos vieram assaltar as vítimas. O outro homem baleado foi identificado como Suélio Oliveira ele foi socorrido e ainda está sob cuidados médicos.

Fonte: Portal BO

‘Abre a alma Rodrigo e ajuda a salvar o Brasil’, diz Requião após prisão de Rocha Loures

Resultado de imagem para Roberto Requião (PMDB)O senador paranaense Roberto Requião (PMDB) comentou a prisão do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil em uma ação controlada da Polícia Federal (PF) após o início da delação premiada da JBS, e pediu que ele “ajude a salvar o Brasil”.Requião se manifestou por meio das redes sociais. No Twitter, ele pediu que o ex-deputado ajude a “salvar o Brasil”.

O senador e Rocha Loures tinham uma relação próxima e o ex-deputado chegou a ocupar o cargo de chefe de gabinete de Requião. “Abre a alma Rodrigo, se reconcilia com sua história, dá exemplo para seus filhos e ajuda a salvar o Brasil”, diz o texto.Capturar

Roberto Requião também comentou sobre a relação com Rodrigo Rocha Loures durante o encontro estadual do PMDB, em Curitiba, e fez críticas severas ao presidente Michel Temer. Durante o discurso, Requião citou a relação próxima que tinha com Rocha Loures enquanto ele era seu chefe de gabinete. “Eu tenho uma dificuldade enorme de entender essa coisa do Rodrigo. Ele sempre foi um sujeito correto e sério. Como ele se envolveu nisso?”, questiona o senador.

“Rodrigo Rocha Loures foi meu chefe de gabinete. Absolutamente correto no Paraná. Foi trabalhar em Brasília entusiasmado. ‘Diga-me com quem andas e direi quem acabaras sendo’. Se ele se envolveu nisso foi pelas companhias”, disse Requião.

Fonte: paranaportal.uol.com.br

Janot fez acordo que perdoa 2 mil anos de prisão para delatores da JBS

Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo

A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista lhes valeram o perdão de crimes cujas penas somadas individualmente poderiam alcançar de 400 a até 2 mil anos de prisão. Os relatos dos irmãos e dos diretores do Grupo J&F Investimentos feitos à Procuradoria-Geral da República descrevem 240 condutas criminosas reunidas nos depoimentos dos delatores e em 42 anexos entregues pelo órgão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Levantamento feito pelo Estado mostra que foram relacionados oito tipos de crimes, entre eles 124 casos de corrupção e 96 de lavagem praticados por mais de uma organização criminosa. Especialistas em Direito Penal indicam que, em tese, muitas das condutas delatadas, apesar de autônomas, foram praticadas de forma continuada, como se fossem desdobramentos de um mesmo crime.

É o caso da lavagem de partes de uma mesma propina por meio de ações diferentes para dissimular o dinheiro, tais como o uso de notas frias para encenar relações comerciais, o superfaturamento da compra de imóveis ou o uso de contratos fictícios de honorários advocatícios. Assim, as penas pelos delitos poderiam cair para algo em torno de 230 anos no mínimo e 1,3 mil anos no máximo.

A análise desses dados reacende a polêmica em torno das vantagens concedidas aos Batista nos termos do acordo de delação assinado com o Ministério Público Federal (MPF) – eles não poderão ser processados por nenhuma dessas 240 condutas criminosas, recebendo ainda imunidade em outras investigações em andamento e o perdão judicial caso sejam denunciados em outros processos.

Os empresários pagaram ainda multa de R$ 110 milhões, valor considerado insuficiente por juristas diante das condutas praticadas. Por fim, o grupo é suspeito de usar o acordo com o MPF para lucrar com operações de venda de dólares dias antes da divulgação das delações, suspeita que levou a Justiça federal a decretar o bloqueio de R$ 800 milhões do Grupo J&F.

“São (os Batista) criminosos antigos, reiterados e sem nenhum escrúpulo. A delação premiada não pode ser transformada em um instrumento de impunidade”, disse o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que defende um dos 1.829 políticos delatados pelos Batista: o presidente Michel Temer.

Além de corrupção e lavagem, os delatores da holding J&F Investimentos relataram financiamentos por meio de caixa 2 de campanhas eleitorais de partidos políticos – o PT e seus integrantes lideram o ranking dos destinatários da propina, concentrando R$ 616 milhões dos cerca de R$ 1,4 bilhão que os Batista confessaram ter pago.

Especialista em combate à lavagem de dinheiro, o promotor de Justiça Arthur Pinto de Lemos Junior, do Grupo de Atuação Especial Contra Delitos Econômicos (Gedec), afirma que tanto a extensão quanto a qualidade da delação fortalecem a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de conceder os benefícios dados aos Batista. “Os ilícitos revelados são todos inéditos, eram desconhecidos até então, e o Ministério Público Federal não ia descobri-los se não fosse a iniciativa dos colaboradores.”

Posto vai vender litro da gasolina a R$ 1,5 em São Paulo

Gasolina 2

Renato Jakitas, O Estado de S.Paulo

Para protestar contra a carga tributária que incide sobre os combustíveis, um posto de gasolina de São Paulo vai vender, na próxima terça-feira, 6, o litro da gasolina por R$ 1,484.

O preço é 45% mais barato que o valor médio do combustível na cidade de São Paulo, que na semana passada foi de R$ 3,299 o litro, de acordo com levantamento feito pela Associação Nacional do Petróleo (ANP).

A ideia por trás da promoção é mostrar quanto custaria para o motorista encher o tanque do carro sem o pagamento dos tributos submetidos aos combustíveis: CIDE, PIS, Cofins e ICMS. No caso da gasolina, dizem os responsáveis pela ação, a carga de impostos pode chegar a 55%, dependendo da região do País.

Três partidos convidam Claudio Santos para disputar o governo

Resultado de imagem para claudio santosO ex-presidente do TJRN, desembargador Claudio Santos foi convidado por três partidos político para ser candidato a governador na próxima eleição.

Discreto e prudente, o desembargador tem evitado falar publicamente sobre questões política partidária. O nome o desembargador aparece como favorito das pessoas que procuram um administrador austero, alguém que tenha experiencia na área de segurança pública e com coragem de enfrentar os marajás do serviço público potiguar.

Grupos políticos decepcionados com o governador Robinson Faria e com os caciques Alves e Maia estão vendo em Claudio Santos uma alternativa de renovação politica e administrativa no RN. Cláudio Santos conseguiu em momento de crise economizar R$ 500 milhões em sua gestão no TJRN dos quais R$ 250 deverão voltar aos cofres do Governo do Estado que poderão ser investidos nas secretarias de  Saúde e Segurança.

Como os grandes partidos estão controlados pelos caciques, os pequenos partidos estão tentando atrair o desembargador-coragem como Claudio Santos tem sido chamado. É bom lembrar que Wilma foi eleita governadores em 2002 num partido pequeno com apenas 55 segundos de propaganda eleitoral.