Arquivo diários:28/06/2017

Jader Barbalho: ‘Que autoridade o Fachin tem para afastar Aécio?’

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Jader Barbalho

Por Gabriel Mascarenhas

A classe política tem todos os motivos para se apavorar com a Lava Jato, alguma figuras mais do que outras. O conhecidíssimo Jader Barbalho estava ensandecido ontem no Senado.

Dentro do plenário, ele vociferou à vontade. Depois, numa conversa reservada ao fim da sessão sobre o afastamento de Aécio Neves, Jader desancou o Supremo, criticou Eunício Oliveira e deixou aparamente o pavor que assola a ele e seus pares: ser o próximo.

“Que autoridade o Supremo tem para afastar (o Aécio)? E isso vai um por um, vai um por um, rapaz. Que autoridade o Edson Fachin tem para afastar um senador? Se eu fosse presidente do Senado, eu receberia a representação (que determinava o afastamento) e mandaria devolvê-la”, esbravejou.

Jader deixou para o final do desabafo a verdadeira razão de sua ira: “Na marcha que vai, não sobra um”.

Fonte: Revista Veja

Gilmar ataca PGR e Lava Jato em voto sobre delação da JBS

Gilmar Mendes

veja-logo

Por João Pedroso de Campos

O ministro Gilmar Mendes foi a primeira voz dissonante no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decide sobre validade dos termos do acordo de delação premiada da JBS, se o ministro Edson Fachin continua como relator do caso e se ele poderia ter homologado a delação monocraticamente. Nas sessões realizadas na semana passada, os ministros Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Dias Toffoli decidiram para que as cláusulas do acordo não sejam alteradas, o relator seja mantido na relatoria e pudesse ter validado o acordo sem submetê-lo aos colegas. Votam hoje, além de Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e a presidente do Supremo, Cármen Lúcia.

Gilmar concordou apenas com a continuidade de Edson Fachin à frente das delações e defendeu a tese de que a homologação dos acordos caiba não mais ao relator, mas às Turmas do STF, ambas compostas por cinco ministros, e que as cláusulas da colaboração possam ser revistas ao final dos processos. Neste ponto, refutou e ironizou o argumento de que revisões gerariam “insegurança jurídica”. Para ele, a possibilidade “frustraria os bandidos”.

O ministro argumentou que, se Joesley Batista, dono da JBS, não pode ser denunciado – como foi acertado pela Procuradoria no acordo de colaboração -, não há como o procurador-geral, Rodrigo Janot, provar se ele era ou não o líder da organização criminosa, posição que, pela lei, impede o fechamento de delação premiada. Gilmar comparou Joesley a líderes das facções criminosas PCC e Comando Vermelho. “Talvez um acordo de colaboração, para desenvolvermos a ideia ad absurdum, possa ser apto a rescindir as sentenças quase centenárias de Fernandinho Beira-Mar [líder do CV] ou de Marcola [chefe do PCC] com as premissas que estão sendo assentadas. Basta que o Ministério Público diga que eles não são líderes da organização”.

Ministro do STF critica “índole pessoal” em fala de Temer sobre Janot

Celso de Mello participa de sessão no Supremo Tribubal Federal
Celso de Mello

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello criticou nesta quarta-feira (28) a “índole pessoal” das críticas feitas pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Temer insinuou nesta terça-feira que Janot poderia ter sido beneficiado financeiramente com o acordo de leniência da JBS, além de ter classificado a denúncia apresentada contra ele de “ficção” ao afirmar que a acusação está baseada em “ilações”.

“Eu lamento que haja essa discussão de índole pessoal”, disse o decano.

“Hoje nós temos uma acusação formal que será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, ensejando-se a quem sofre essa acusação a possibilidade de exercer em plenitude o direito de defesa. A questão não se resolve fora do âmbito do tribunal. Juridicamente, cabe a definição da matéria ao tribunal, desde que a Câmara dos Deputados, pelo voto da maioria qualificada de dois terços, autorize ao Supremo Tribunal Federal instaurar esse procedimento penal”, afirmou Celso de Mello.

Renan renuncia à liderança do PMDB e diz que não vai ceder ao governo Temer

Eunício Oliveira (d) confirmou que Renan Calheiros renunciará à liderança do PMDB no Senado

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou nesta quarta-feira (28) à liderança do PMDB no Senado. Em discurso no plenário, o político voltou a criticar o governo Temer, como vinha fazendo há semanas.

“Deixo a liderança do PMDB”, foi a primeira frase do senador. “Procurei exercer [a liderança] com dignidade, sempre orientado pelos objetivos do país”.

Renan disse também que renuncia por não compactuar com as ideias do governo e as reformas propostas pelo poder Executivo. “Não estou disposto a liderar o PMDB atuando contra os trabalhadores e estados mais pobres da Federação”, disse ele. “Não vou ceder a um governo que trata o partido como um departamento do poder Executivo”.

Mais cedo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), havia afirmado que Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciaria porque se “perdeu o ambiente”.

“[Renan] esteve comigo ontem e na conversa que nós tivemos ele me disse que tinha perdido o ambiente de liderar a bancada e achava melhor ir cuidar do mandato”, contou Eunício antes de entrar no plenário nesta quarta. “Por esse motivo ele iria fazer um pronunciamento e na sequência faria uma reunião da bancada para a decisão final, que é da escolha da saída dele e da escolha de um novo líder”, declarou.

Na avaliação de Eunício, a saída de Renan não tem “nada a ver” com o aprofundamento da crise política no país que atinge principalmente o presidente da República Michel Temer desde a revelação da delação de executivos e ex-executivos da JBS, em 17 de maio.

“Pelo contrário, acho que o Renan está tendo a grandeza de pedir para sair exatamente para unificar e harmonizar a bancada”, argumentou.

Na terça-feira, Renan teve um bate-boca ríspido com o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), que o ameaçou de tirá-lo da liderança do partido no Senado caso Renan quisesse votar contra a reforma trabalhista. O alagoano retrucou e disse que se fosse para tirar direitos dos trabalhadores, preferiria deixar a liderança da legenda.

Ao longo das últimas semanas, Renan Calheiros tem feito diversas críticas ao governo Temer. No discurso de ontem, no plenário, acusou o presidente de se render aos desmandos do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso, e disse que Michel Temer deveria seguir uma sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSBD) e renunciar ao mandato.

Cotados para sucessão rejeitam possível indicação

Nesta tarde, com os rumores cada vez mais fortes de que Renan Calheiros renunciaria à liderança do partido no Senado, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) disse que lamentava a decisão, mas ressaltou que a atitude era exclusivamente de cunho pessoal do alagoano.

“Lamento se isso ocorrer. Considero que o Renan é um excelente líder e eu vou lamentar se ele tiver de deixar. Mas é uma decisão. Se dependesse de mim, Renan não sairia da liderança”, afirmou.

O nome de Barbalho estava sendo considerado nos bastidores como um dos cotados para substituir Renan na liderança da sigla. O senador, porém, afirmou que “está fora de cogitação” e que recusará um eventual convite.

Segundo Barbalho, o motivo para as discórdias dentro do partido é o “ambiente” político, sem dar mais detalhes.

Ex-primeira-dama da Paraíba tem fotos íntimas vazadas

A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, teve fotos íntimas vazadas na internet. De acordo com ela, as imagens foram extraídas de um celular hackeado em 2013 e 2014, quanto ela ainda era casada com o governador Ricardo Coutinho (PSB).

Pâmela disse também que vai apresentar denúncia à Polícia Federal (PF) de crime cibernético com base na “Lei Carolina Dieckmann”. A assessoria da PF no Estado informou ao G1 que ainda não recebeu nenhuma comunicação do caso.

A “Lei Carolina Dieckmann”, em vigor desde 2 de abril de 2013, criminalizou a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares. A lei foi apelidade com o nome da atriz após a divulgação de fotos dela nua na internet.

Pelo Facebook, a vítima contou que recebeu fotos pessoais antigas e que vai rastrear o emissor. Veja:

Registro da Delegacia da Mulher, onde estão diversas denúncias, entre elas o hackeamento do meu celular entre 2013 e 2014, até a implantação de um dispositivo de gravação acoplado no telefone fixo do meu criado-mudo da suíte principal da residência oficial, onde eu dormia nesse período até março de 2015, quando finalmente eu consegui me divorciar e sair da Granja Santana.
Aos desavisados ou ignorantes, saibam que até quem compartilha comete crime cibernético e eu tenho receb

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Bomda: advogado preso diz que Joesley armou armadilha para agradar a Janot

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Willer Tomaz

Ex-advogado da J&F preso na Operação Patmos, Willer Tomaz acusa Joesley Batista e o diretor do grupo Francisco Assis e Silva de terem armado uma armadilha para ele e o procurador Ângelo Goulart Villela, também preso, para agradar ao procurador-geral Rodrigo Janot e assim conseguir prêmios mais vantajosos na delação. Em carta escrita para a Folha de S.Paulo de dentro do batalhão da Polícia Militar na penitenciária Papuda, Tomaz relata que Joesley e Assis provocaram situações como forma de criar provas de que ele e o procurador atuavam juntos, sem a anuência oficial da Procuradoria. O advogado nega que tenha repassado R$ 50 mil a Villela, como acusaram os delatores, mas admite que entregou gravação de uma negociação de delação premiada entre procuradores e um ex-sócio da J&F inimigo de Joesley, como forma de pressionar o empresário a fechar um acordo de colaboração. Segundo Tomaz, Villela também entregou pautas de reuniões da equipe do Ministério Público Federal com o mesmo intuito. Tomaz disse que não se constrangeu em repassar o conteúdo de caráter reservado. “Esse áudio não trata de vazamento de nada sigiloso. Simplesmente demonstra que, se o Joesley não fizesse a delação, seu inimigo iria fazer.

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Filha de Fachin é abordada por homem em loja e acaba se surpreendendo

Resultado de imagem para Filha de FachinUma das filhas do ministro do Supremo Tribunal Federal (#STF) e relator da Lava Jato, #Edson Fachin, passou por momentos de raiva durante uma compra na cidade de Curitiba, Paraná. Ela estava em uma loja escolhendo um produto que queria comprar e se dirigiu ao caixa.

No momento em que entregou o cartão ao vendedor, ele perguntou se ela tinha algum parentesco com o ministro Edson Fachin. Ela confirmou que era filha dele. O vendedor acabou a surpreendendo ao dizer que era primo do ex-deputado Rocha Loures. O ex-deputado foi preso após decisão de Edson Fachin.

A filha do ministro acabou ficando incomodada com a situação. Ela pegou o cartão, deixou a compra de lado e abandonou o local sem efetuar a compra.

Fonte: http://br.blastingnews.com