Arquivo diários:26/06/2017

Laurita Arruda precisa de um banho de arruda para tirar urucubaca

Fred-Erika-Henrique-e-Laurita
Casais Queiroz e Alves – amigos para sempre – bastou uma cadeia para a fraterna amizade ir para o beleléu..

Os ventos não estão soprando a favor da ex-blogueira e ex-futura-primeira-dama do RN, Laurita Arruda. Depois de Henrique Alves perder a eleição, Ministério do Turismo e ser preso, Laurita ainda teve apreendida suas valiosas joias que pretendia expor numa mostra para dondocas natalenses. Se não bastasse, ainda teve seu irmão e pai, Cassiano Arruda alvos de uma busca a apreensão da Polícia Federal. Para completar ela e Henrique Alves foram traídos  pelo empresário Fred Queiroz que Henrique Alves alimentou sua empresa desde 1994 quando foi contratado para fazer a campanha de Garibaldi Alves a governador.

Sua carreira de Laurita como negociante de joias finas também não está dando certo, segundo o soldado Vasco, Laurita que ultimamente estaria vendendo joias estaria com dificuldade de receber das suas clientes.  Uma ‘amiga’ de infância, aproveitando da promoção de Lautita, teria comprado um valioso conjunto de colar e pulseira, avaliado em R$ 250 mil por apenas R$ 150 mil, em três parcelas de R$ 50 mil; Vasco diz que a amiga-cliente pagou a entrada e esqueceu de pagar o resto.

Incrível  como em Natal tem gente para se aproveitar das dificuldades das pessoas..

Deputados querem convocar procurador da República preso para falar em CPI

Resultado de imagem para Aliados querem que procurador preso deponha na CPISegundo a coluna Painel, da Folha, neste domingo, 25, aliados de Temer no Congresso articulam para que os membros da CPI da JBS, quando instalada, convoque procurador Ângelo Goulart Vilela, preso após a delação dos donos da empresa. Grupo espera que ele decida abrir os métodos de trabalho e os conflitos internos da PGR.

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, negou na noite de sexta-feira (23) pedido de habeas corpus da defesa do procurador, que é acusado de ter recebido propina da JBS para vazar informações da operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão

Em entrevista, Gilmar Mendes defende ‘algum tipo de controle’ para o Ministério Público acabar com ‘sanha persecutória’

Gilmar Mendes defendeu a atividade política e criticou a 'sanha persecutória' do MP
Do UOL, em São Paulo
Gilmar Mendes defendeu a atividade política e criticou a ‘sanha persecutória’ do MP

O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral Gilmar Mendes reafirmou as críticas que vem manifestando contra o ‘ativismo’ que o Ministério Público vem assumindo a partir principalmente de operações de investigação como a Lava Jato. Mendes criticou o que chamou de tendência do Ministério Público de “criminalização da política”. Segundo ele, haveria por trás dessa iniciativa “um pensamento totalitário”. As declarações foram dadas em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, exibida pelo SBT na madrugada desta segunda-feira (26).

Para Gilmar Mendes, essa tendência do MP ficaria exposta sempre que há críticas a atividades legítimas de ação parlamentar, como a recente iniciativa do Congresso à aprovação de uma lei sobre abuso de autoridade. “Foi uma legislação que partiu do STF, apoiada por pessoas como o Teori [Zavascki, ministro do STF morto em acidente de avião no início de 2017].” A proposta de lei foi apoiada no Senado por Aécio Neves (PSDB – MG), e foi um dos elementos utilizados pelo MP para embasar o pedido de prisão do senador, atualmente afastado. No pedido do MP para o afastamento de Aécio, há uma gravação de uma conversa telefônica entre o senador e Gilmar. Na gravação, o ministro se compromete a falar com o senador Flexa Ribeiro sobre o projeto.Segundo Gilmar, o Judiciário deve se manter à frente de processos de investigação. “Acho que juízes passaram a ser caixa de ressonância do MP. Não vou me deixar transformar em objeto dessa sanha persecutória”. O ministro citou ainda o que ele chamou de “atuação obscura” do ex-procurador Marcelo Miller, que em março pedi exoneração do cargo no MP e passou a atuar em escritório de advocacia que defende o grupo J&F. “O MP adota critérios muito rigorosos para outros órgãos, mas não está cuidando desse caso. Acho que eles devem explicações sobre esse caso”, disse Gilmar.

O ministro defendeu ainda que o colegiado do STF deve ter o poder de homologar ou não acordos de delação premiada firmados pelo MP. Em votação atualmente em curso no Supremo, sete ministros já votaram em direção contrária a essa visão, ao chancelar a homologação feita pelo ministro Edson Fachin ao acordo feito com a JBS. “Tem que haver algum tipo de controle”, disse Gilmar. O ministro disse ainda que é importante investigar suspeita de combinação dos delatores com o MP. “Parece que houve um esforço do MP para caracterizar todos os casos de doação [para campanhas eleitorais] como propina, mas a gente sabe que não é assim. É preciso diferenciar os casos em que as doações foram legítimas.”

Eleição direta

Na entrevista, Gilmar disse ser contra a articulação do Congresso para aprovação de uma emenda que permita eleições diretas para presidente em caso de afastamento de Michel Temer. “Seria mais importante discutirmos um novo sistema político eleitorial, um novo sistema de governo. Um modelo misto, mais parlamentarista, como o português. Em 30 anos, já tivemos dois presidentes que sofreram impeachment. É um processo muito desgastante.”

O ministro disse ainda acreditar que o presidente Michel Temer termine o mandato no cargo. “Se não houver nenhum fato novo, a tendência é que ele continue”. Gilmar justificou a visão na relação ‘muito forte’ que Temer tem com o Congresso, diferente de Dilma, cujo governo ele classificou como um “desastre”. “[Com Temer] há agora algum esforço por alguma racionalidade. Um desestressamento da relação entre os poderes”, deferente do que havia quando a petista estava no poder.

Perguntado sobre uma eventual candidatura do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa à presidência, disse que não comentaria o assunto, mas afirmou que “em geral, nós [juristas] não temos sido bons gestores.”

Pesquisa DATAFOLHA aponta Lula liderando, e 2º lugar com empate de Bolsonaro e Marina

THAIS BILENKY
JOSÉ MARQUES
FOLHA DE SÃO PAULO

Pesquisa realizada pelo Datafolha sobre intenções de voto para a disputa presidencial de 2018 apontam que o ex-presidente Lula (PT) manteve a liderança, com 29% a 30% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC).

O deputado federal registra tendência de alta. Tinha 8% em dezembro de 2016, passou a 14% em abril e agora aparece com 16%, sempre no cenário em que o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O tucano, por sua vez, oscilou positivamente em simulações de primeiro e segundo turnos, mas a sua rejeição cresceu para 34%, atrás apenas da de Lula.

O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (sem partido) aparece com 11%, em quarto.

Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula ganha de Bolsonaro e dos tucanos Alckmin ou João Doria, prefeito de São Paulo.

O petista empata com Marina e com o juiz Sergio Moro (sem partido) na margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Marina vence Bolsonaro, e Ciro Gomes (PDT) empata com Alckmin e com Doria.

CENÁRIOS

Acusado na Lava Jato de corrupção e organização criminosa, entre outros crimes, o que ele nega, Lula vence em todos os cenários de primeiro turno simulados.

Quando disputa com Alckmin, o petista fica com 30%, e o tucano, com 8%, em terceiro. Embolados em segundo aparecem Bolsonaro, com 16%, e Marina, com 15%.

Folhapress

O cenário com Doria é similar: Lula, na dianteira, tem 30%, Marina e Bolsonaro, 15% cada um, e o prefeito, 10%.

Quando incluído, Joaquim Barbosa fica numericamente na quarta posição, à frente de ambos os tucanos, mas em empate técnico.

Folhapress
Folhapress

Já Moro aparece em segundo (14%), empatado com Marina (14%) e Bolsonaro (13%). Lula fica com 29%, e Alckmin perde pontuação (6%).

Folhapress

Em caso de o ex-presidente petista não disputar, o cenário fica mais conturbado.

Marina lidera (22%), mas com vantagem mais estreita do segundo colocado, Bolsonaro (16%). Barbosa fica em terceiro (12% ou 13%).

Folhapress

Se a disputa se der apenas entre nomes não citados na Lava Jato, critério que fortaleceu a especulação em torno de Doria, Marina continua em vantagem. Ela lidera (27%), seguida por Bolsonaro (18%), Doria (14%) e Ciro (12%).

Considerando-se o cenário com Lula e Alckmin, o petista vai melhor no Nordeste (48%), no Norte (39%), entre eleitores com ensino fundamental (39%) e os mais pobres (39%).

Folhapress

Bolsonaro cresce entre homens (22%), jovens de 16 a 24 anos (23%), com ensino médio (21%) e superior (21%) e de renda familiar mensal de cinco a dez salários mínimos (25%). Seu eleitorado é maior no Centro-Oeste (22%).

Alckmin amplia vantagem entre os mais ricos (14%), os com 60 anos ou mais (12%) e no Sudeste (12%). Marina se sair melhor no Norte (18%), entre mulheres (18%), jovens de 16 a 24 (18%) e de ensino médio (17%).

O instituto não incluiu nas sondagens feitas entre os últimos dias 21 e 23 os nomes de Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (PSDB).

Folhapress

REJEIÇÃO E PARTIDOS

Conhecido por 99% dos brasileiros, Lula tem a maior rejeição: 46% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. O patamar é similar ao aferido em abril (45%).

Em segundo, Alckmin, acusado por delatores da Odebrecht de ter usado caixa dois, o que ele nega, teve a rejeição aumentada de 28% para os atuais 34%. Ele é conhecido de 87% do eleitorado.

Conhecido por 63%, Bolsonaro, com discurso de ultradireita, é descartado por 30%. Moro, conhecido por 79%, tem rejeição de 22%. E Doria, novato na política eleitoral, é conhecido por 59% e rejeitado por 20%.

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Cotado para ser o candidato do PT caso Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de disputar o Planalto, Fernando Haddad aparece com 3% das intenções. Conhecido por 57%, o ex-prefeito de São Paulo tem rejeição de 28%.

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Em meio à crise política, o PT atingiu sua maior popularidade desde 2015 e tem a preferência de 18% do eleitorado.

A legenda foi líder isolada em popularidade de 1999 até junho de 2015, quando empatou tecnicamente com o PSDB. À época, os simpatizantes dos petistas eram 11% e do tucanos, 9%. Em dezembro do mesmo ano, o PT continuava a pontuar 11% e o PSDB chegava a 8%.

Depois do impeachment de Dilma Rousseff, a sigla da ex-presidente ainda penava. Em dezembro de 2016, tinha 9%. Voltou a crescer em maio deste ano, quando alcançou 15%.

Hoje, empatados em segundo com 5%, estão PSDB e PMDB. Já PSOL, PV e PDT têm 1% cada. A maioria (59%) dos entrevistados, no entanto, não tem preferência por partido.