8 anos de sofrimento e uma decisão

O sonho de um pai é ver os sonhos dos filhos realizados. O sonho dos filhos é poder ter o pai ao lado ao realizar seus sonhos. Venho há 8 anos pelejando e sofrendo na justiça para ter uma convivência com meus filhos impedida pela prática permanente de alienação parental da mãe deles. tenho sido vitima de uma crueldade sem limites das justiça do RN, fui condenado a viver longe deles sem nunca cometer um ato que justifique essa maldade.. Sempre pensei no melhor para eles.

Pensando nos meus filhos, na separação doei todos meus imóveis para mãe administrar e com os alugueis garantir o sustento deles, fiquei sem nada, mas sei me virar, o importante era garantir o bem estar deles que tanto amo.. Teve momento que nem plano de saúde eu tive, abrindo mão de tudo para garantir o conforto deles..

Isso não foi o suficiente para deixar a mãe tranquila, ela quer mais, embora quando passou a viver comigo nada tinha, sequer um carro ou emprego.. Ela gostou de achar que era rica..  O fato é que ela insatisfeita, fazendo como todas mães alienadoras , passou a impedir minha convivência com meus filhos e querendo mais dinheiro.. Como eu não tinha para dá, já que até minha parte na herança do meus pais eu já doei para eles, a mãe não se cansou de impedir eles de me verem como uma maneira de tirar vantagens dos próprios filhos..

Entrei nessa imprestável justiça do RN para ter o direito de conviver com ele e descobri que a Justiça do RN é mais insensível, incompreensiva e irresponsável  que uma mãe que tem um transtorno psicológico de praticar alienação parental.

Desde 2010 que o processo navegou pelos magistrados do RN que devem ser mais preocupados em receberem vantagens como auxílio-moradia e outros do que com o bem estar de três crianças…  Apesar do processo ter um estudo psicossocial e um acompanhamento psicológico feito por 6 meses por psicologa-perita da própria justiça, recomendando retomar e ampliar minha convivência com meus filhos, os magistrados desdenhando dos meus filhos e com imparcialidade ou raiva de mim não julgavam o processo procrastinando e protegendo a mãe alienadora.. Precisei fazer uma greve de foma para o processo andar.

Para se ter ideia o processo iniciou com a juíza Suyane Medeiros em Parnamirim que alegou suspeição, depois foi para a juíza Emanuela Cosmo que também alegou suspeição, foi redistribuído para juíza Ilná Rosado que também alegou suspeição, então foi para a juíza Cíntia Cibele que decidiu pela convivência com meus filhos sem me contemplar com a metade da férias, feriados alternados e datas festivas.

Apelei para o TJ pedindo a ampliação da convivência conforme cito acima e pedi que nas viagens da mãe para fora do Estado, que ela faz com muita frequência, para os filhos ficarem sob minha guarda, na minha cada que fica no mesmo condomínio que eles moram.

Foram no TJRN onde ocorreram as maiores barbaridades contra um pai que quer apenas ficar perto dos filhos, quando muitos pais fogem dos filhos, eu quero ser presente, mas, alguns desembargadores injustos e insensíveis usaram do que existe pior na justiça, que é negar justiça a um pai e seus filhos. Eles acham com suas insensibilidades de desconhecimentos que estão fazendo mal a minha pessoa, mas, estão traumatizando à infância e adolescência deles..

Como magistrados não podiam decidir contra mim, usaram uma filigrana jurídica para não permitir minha convivência com eles, o famoso embargo de gavetas.

Veja esse relato: quando apelei para o TJRN o processo foi distribuído para o desembargador Amauri Moura de quem não tenho o menor apreso e repudio sua pessoa, acho ele um desembargador fraco e despreparado. O desembargador Amaury, desconsiderando os laudos das psicologas devolveu o processo para juíza de primeira instância o que atrasou minha convivência, depois que o processo voltou para o TJRN o moroso desembargador Amauri Moura passou um bom tempo com ele e alegou suspeição Esse desembargador Amauri Moura que depois descobri algumas coisas dele, alegou que a mãe levou meus filhos no gabinete dele e disseram que não queriam vir para minha casa, somente um magistrado totalmente ignorante como ele em alienação parental poderia agir como agiu.. Depois da alegação de suspeição do Amauri Moura, daí o processo foi distribuído para Virgílio Macedo que passou um bom tempo com ele e alegou suspeição, foi para o desembargador Glauber Rego que também passou um tempo com ele e alegou suspeição, foi remetido para o desembargador Saraiva Sobrinho que também passou um bom tempo com o processo e alegou suspeição, foi redistribuído para o desembargador João Rebouças que também alegou suspeição, e posteriormente para a desembargadora Judite Nunes que colocou em pauta jugando contra meu pedido e depois alegou suspeição.. Uma verdadeira força tarefa contra mim no TJ, coincidentemente alguns desembargadores citados pela delatora na operação Dama de Espadas.

Mas, depois de 8 anos o processo foi julgado no TJ numa nova convocação de três sérios desembargadores como Ibanês Monteiro, Claudio Santos e Vivaldo Pereira que me deram o direito sagrado e recomendado por peritas psicologas da justiça de conviver com meus filhos. A mãe injuriada e ainda fazendo esforço para afastar os filhos do pai não cumprindo o que já tinha sido determinado no primeiro grau e ampliado em segundo grau, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça. Enquanto na Justiça do RN o processo demorou 8 anos, no STJ demorou apenas 90 dias, e ontem recebi do meu advogado Fábio Holanda, que apesar de ter tido outros advogados, foi Fábio Holanda quem resolveu e finalizou a questão.

Agora depois de 8 anos de sofrimento, tomei uma decisão: continuarei lutando pela convivência dos meus filhos, mas, Justiça não tem mais nada a fazer, só me restando, caso continue sem ver meus filhos tentar reverter a doação do meu patrimônio, não é justo eu perder tudo para garantir a vida deles e sequer poder abraça-los, não vou mais custear nada para eles através da mãe, não é justo eu ser pai só para pagar contas.. Não darei mais nada, seja o que for, pensão ou qualquer outra obrigação.. Diante dessa injustiça, não tem juiz, desembargador, ministro do STJ, STF que e faça eu pagar alguma coisa.. Podem me prender, não tem problema, passo o resto da vida preso, mas não pago nada.

Só voltarei a pagar alguma coisa quando eu tiver recuperado meu direito de viver bem, harmoniosamente e feliz com meus filhos..

Caso eu seja preso, aqui ficam expostas minha razões.. Digo isso em razão de caso seja preso, meu Blog do Primo deverá ficar fora do ar..

Que Deus proteja meus filhos e afaste os crápulas do judiciário brasileiro..