Arquivo diários:17/07/2018

Lula critica Moro: “Fazer política no Judiciário é um equívoco”

Em vídeo gravado antes da prisão, Lula critica Moro por politizar decisões judiciaisPor iG São Paulo

A equipe do ex-presidente Lula divulgou um vídeo nas redes sociais do líder petista para marcar os 100 dias de sua prisão – que, para o Partido dos Trabalhadores e como o próprio Lula a classifica no vídeo, é “ilegal”. Lula critica Moro e o acusa de “fazer política” no Judiciário.

No vídeo, que é inédito e foi gravado em São Bernardo do Campo horas antes da prisão do petista, Lula critica Moro , e também o Ministério Público e a Polícia Federal por, em sua avaliação, politizar o processo judicial do qual ele é alvo.

“Parece que eu sou o sonho de consumo dos ministros que me julgaram e do juiz Moro. Me parece que eles não querem, em hipótese alguma, junto com a Rede Globo de Televisão e outros instrumentos de comunicação no Brasil, que a Lava Jato acabe ou que eu seja inocentado antes de ser preso”, disse, à época.

O ex-presidente prossegue em suas críticas a maneira como o processo foi conduzido: “A única coisa que eu quero é que seja analisado o mérito do meu processo. Não posso aceitar que prevaleça a mentira contada pela Polícia Federal da Lava Jato no inquérito, aceita pelo Ministério Público para me acusar e aceita pelo juiz Sérgio Moro para me condenar”, critica Lula.

O líder petista, então, avalia que parte dos processos da operação Lava Jato são conduzidos de forma politizada, visando os holofotes e a aprovação da mídia.

“Se essa gente quer fazer política, é melhor deixar suas funções de representação do Estado brasileiro, e entre em um partido e se candidate e venha fazer política. Mas fazer política na Polícia Federal, no Ministério Público, fazer política no Poder Judiciário é um equívoco que o Brasil não pode permitir”, declarou o ex-presidente.

 

Congresso peruano é convocado para destituir Conselho de Magistrados

Por Agência EFE  Lima

O presidente do Peru, Martín Vizcarra, convocou hoje (17) o Congresso para um plenário extraordinário para tratar da destituição total do Conselho Nacional da Magistratura (CNM), cujos membros estão envolvidos em umo escândalo de corrupção judicial. Em pronunciamento, Vizcarra programou a sessão extraordinária para esta sexta-feira (20), por considerar a destituição em bloco do CNM “imprescindível e inadiável”, como parte da reforma integral do sistema de justiça que está promovendo no país.

Vizcarra solicitou na semana passada ao Congresso a destituição do CNM, encarregado de nomear, ratificar e destituir juízes, mas o Legislativo, onde o fujimorismo (políticas e ideias disseminadas pelo ex-presidente peruano, Alberto Fujimori) tem maioria, está em um período de recesso e, por enquanto, só tinha aprovado a investigação dos três membros do conselho acusados de envolvimento no caso.

De acordo com o presidente, a proposta de destituição do CNM tem como base o Artigo 157 da Constituição, cuja aplicação é prevista para causas graves, incluindo os membros suplentes que deveriam substituir os conselheiros titulares em caso de vacância.

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Traição em Riachuelo (RN), diz o xerife Robson Pires

Por Robson Pires

A Prefeita de Riachuelo, Mara Cavalcanti, que defende a candidatura de Carlos Eduardo ao Governo do Estado, e que inclusive atuará como uma das coordenadoras da campanha do ex-prefeito de Natal, já imaginando que ele não irá para o segundo turno, vem se articulando para jogar duplamente nesse pleito de 2018.

Tem nomeado pessoas ligadas a deputada federal e candidata a governadora Fátima Bezerra para auxiliar sua gestão e trabalhar para a petista. E tem liberado até vereadores.

Apaixonado, militar beijou guerrilheira do Araguaia antes de fuzilá-la

Congresso em Foco

Mesmo sendo o foco de pesquisas, livros e documentários nos últimos anos, a guerrilha do Araguaia permanecia como um dos episódios mais obscuros (e sangrentos) da ditadura militar. Um dos casos, até então inédito, chama a atenção. Um militar encarregado de fuzilar uma guerrilheira se apaixonou por ela. Eles se beijaram pouco antes da execução. Mas isso não o impediu de cumprir a tarefa (leia abaixo).

“Ela ficou me olhando nos olhos, chorando. Eu não aguentei e chorei muito. Caí em prantos. Ela chorava, mas ficou firme, de pé, aguardando sua hora. Tirei a arma e apontei pra cabeça”, relatou o militar Robson, um dos entrevistados do livro “Borboletas e Lobisomens – Vidas, Sonhos e Mortes dos Guerrilheiros do Araguaia”.

Circunstâncias desconhecidas do conflito, como este caso, foram elucidadas pelo jornalista, historiador e professor Hugo Studart no livro lançado nesta terça-feira (17), em Brasília.

Studart chegou à conclusão de que 77 pessoas foram mortas no conflito: 29 guerrilheiros em confronto, 22 executados por soldados, um “justiçado” pelos guerrilheiros, 15 camponeses e 10 militares.

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Embraer fecha acordos para venda de 300 jatos

Resultado de imagem para E195-E2Por João José Oliveira | Valor

SÃO PAULO  –   A Embraer anunciou nesta semana acordos que elevaram em 300 jatos a quantidade de aviões que a fabricante pode acrescentar à carteira de pedidos da companhia, em novos negócios que podem somar US$ 15 bilhões se somadas vendas, opções e cartas de intenção assinados apenas na segunda-feira e terça-feira.

No fim do primeiro trimestre — últimos dados públicos de balanço –, a Embraer tinha 421 pedidos firmes e 487 opções de compra na carteira de encomendas, em negócios da ordem de US$ 19,5 bilhões.

Os negócios foram divulgados na feira de aviação Farnborough, na Inglaterra, primeiro grande evento da indústria aeronáutica após a Embraer revelar os detalhes da parceria com a Boeing para criação da joint-venture que vai cuidar de jatos comerciais.

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Imaginando derrota de Carlos Eduardo Alves, Rosalba prefere que o filho não disputa a vice e seja candidato a deputado estadual

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Carlos Augusto Rosado e Rosalba não querem que o filho corra risco

A prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini não quer ouvir falar em seu filho Kadu Ciarlini Rosado seja candidato a vice-governador na chapa dos caciques Alves, Maia e Rosados, com Carlos Eduardo Alves na cabeça..

Uma fonte do Blog do Primo, revelou que Rosalba não acredita na eleição de Carlos Eduardo Alves, e assim, ela prefere que seu filho seja candidato a deputado estadual..

O apoio do seu partido à coligação de Carlos Eduardo Alves é apenas pelo fato de ser mais fácil à reeleição do deputado federal Beto Rosado e da eleição do seu filho Kadu a deputado estadual.

Na chapa de deputados estadual da coligação Alves/Maia/Rosado estão os deputados estaduais: Nelter Queiroz (MDB), Getúlio Rego (DEM), Hermano Moras (MDB) e Adjuto Dias Neto (MDB).. Nesta coligação, a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini e seu esposo Carlos Augusto Rosado acham que seu filho  Kadu Ciarlini Rosado se elege com tranquilidade..

A dúvida é saber quem terá mais votos, o filho do prefeito de Natal, Alvaro Dias, Adjuto Neto ou o filho da prefeita de Mossoró..

Resolução que permitia cobrança de até 40% de atendimento médico é suspensa

Congresso em Foco

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu a Resolução Normativa 433, da Agência Nacional de Saúde (ANS), que estipulava regras sobre a cobrança de coparticipação e franquia em planos de saúde. A decisão foi tomada de forma liminar nesta segunda-feira (16).

Publicada em junho, a resolução da ANS dizia que os pacientes de planos deverão pagar até 40% no caso de haver cobrança de franquia e coparticipação sobre o valor de cada procedimento médico.

“Saúde não é mercadoria. Vida não é negócio. Dignidade não é lucro. Direitos conquistados não podem ser retrocedidos sequer instabilizados”, escreveu a ministra na decisão.

“A referida resolução foi muito além e desfigurou o marco legal de proteção do consumidor no país”, ‘tendo usurpado’, “da competência do Poder Executivo (e também do Poder Legislativo) por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que arvorou-se a regulamentar matéria – mecanismos de regulação financeira (franquia e coparticipação) – sem a devida competência para tanto e, ainda, sem o devido processo legislativo”, diz a OAB na ação.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de nota, informou que ainda “não foi notificada oficialmente da propositura da ação, tampouco da decisão do Supremo Tribunal Federal” que suspende a resolução.

A Agência destaca, no entanto, “que editou a norma observando rigorosamente o rito para edição de ato administrativo normativo, especialmente quanto à oportunidade de participação da sociedade. Além disso, a norma foi analisada pela Advocacia-Geral da União sem que tenha sido identificada qualquer ilegalidade ou inconstitucionalidade”.