Arquivo diários:06/01/2019

Base militar americana já existe no Brasil, reativada em 2008 no governo Lula

Ao admitir base militar americana no Brasil, o presidente Jair Bolsoraro provocou críticas dos adversários. Pura hipocrisia. Há no Brasil uma base dos “Marines” (US Marine Corps), reativada durante o governo Lula, em 1º de julho de 2008. A esquerda não deu um pio. A base pertence à 4ª Frota da Marinha dos EUA, responsável pelo Atlântico Sul e Caribe. Em 2011, autoridades brasileiras participaram alegremente da celebração dos 235 anos da Independência americana. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi à base dos Marines em São Paulo, em 2011, para celebrar o 4 de Julho, data nacional dos EUA.

Os EUA têm bases em todo o mundo; Alemanha, Itália, Japão, Turquia, Portugal, Dinamarca, Espanha, Coreia, Austrália, R.Unido, Israel, etc.

Os EUA mantêm bases militares, navais e aéreas em mais de trinta países. Alguns têm várias bases militares. Só na Alemanha são 34.

Na Itália, o Exército dos Estados Unidos mantém cerca de 11,5 mil homens no país europeu há pelo menos três décadas.

Diário do Poder

Família suspende velório de mulher em AL esperando que ela ressuscitasse

Reprodução/WhatsappAliny Gama

Colaboração para o UOL, em Maceió

A família de uma mulher de 23 anos que morreu no hospital de Palmeira dos Índios (AL) interrompeu o velório da jovem e chegou a retirar seu corpo do caixão, na esperança de que ela ressuscitasse. Apenas a intervenção da polícia e de um médico permitiu que ela fosse enterrada.

Jéssica Lima, 23, passou mal no dia 23 de dezembro e foi socorrida para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Delmiro Gouveia (AL). Segundo a direção do centro médico, a paciente sofreu diversas paradas cardíacas e, devido ao estado grave de saúde, foi transferida para o hospital de Palmeira dos Índios, mas teve uma infecção generalizada e morreu na madrugada da última quinta-feira (3).

O velório ocorria na sala da casa de Jéssica na manhã deste sábado (5), em Delmiro Gouveia, quando parentes tiraram o corpo do caixão e o colocaram em uma cama em um dos quartos do imóvel. Segundo a polícia, eles acreditaram que a jovem iria ressuscitar.

A confusão de que um milagre iria acontecer começou, segundo a polícia, depois que familiares afirmaram ter visto o corpo de Jéssica se mexer no caixão. Além disso, uma tia da jovem, que é evangélica, teria feito um ritual com orações e pediu que a família aguardasse porque a jovem ressuscitaria às 7h de sábado.

Oferta de Bolsonaro aos EUA para instalação de base gera críticas entre militares

Roberto Godoy/São Paulo

A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no país de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna na opinião de três generais e três oficiais superiores ouvidos nesta sexta-feira (4) pelo jornal O Estado de S. Paulo. Admitida em entrevista ao SBT pelo presidente Jair Bolsonaro como uma questão a ser estudada no futuro, a ideia não se afina com a política nacional de Defesa.

Um dos chefes de tropa lembra que acordos desse tipo só se justificam quando há risco de agressão externa fora da capacidade de reação e capaz de colocar em perigo a integridade da nação – “é o caso do menino fraco que chama o amigo forte para enfrentar os valentões da rua; estamos longe disso”, exemplificou.

Na prática, a iniciativa pode ser um fator complicador nas delicadas discussões bilaterais para uso do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea, no Maranhão. A posição do complexo e as condições climáticas favoráveis na maior parte do ano contribuem para redução significativa dos custos da operação comercial do transporte espacial para posicionamento de satélites. Os americanos gostariam de um aluguel de longo prazo. Os brasileiros querem vender serviços em regime de cooperação – todavia, sem ceder o controle da base.

Durante os anos finais da 2ª Guerra Mundial, a aviação dos Aliados, liderada pelos EUA em larga proporção, negociou a construção em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, de uma gigantesca base aérea. Duas pistas, 700 prédios, 4.600 combatentes e tráfego diário de 400 a 600 aeronaves para lançar ataques contra objetivos no norte da África e sul da Europa. Em 1945, nos termos do acordo firmado entre os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt, aviões e pessoal americanos saíram das instalações. Nos quatro anos de operação conjunta da base, a população da capital, Natal, dobrara de 40 mil habitantes para 80 mil.

Documentos do Departamento de Estado registram uma tentativa de prorrogação do pacto de colaboração, em 1946, por um período de 50 anos. A chancelaria do Brasil informou a Washington que a então recém-criada FAB tinha planos próprios para o conjunto. Ao longo do tempo, nenhum outro tratado do mesmo tipo foi negociado.

As Forças Armadas mantêm acordos com organizações militares estrangeiras para receber grupos de treinamento especializado – por exemplo, em disciplinas de guerra na selva – ou para exercícios combinados de combate aéreo. E é só.

 

Número de ataques no Ceará chega a 90 e polícia anuncia mais de 100 prisões

05.jan.2019 - Jarbas Oliveira/FolhapressLuís Adorno

Do UOL, em São Paulo

06/01/2019 09h03Atualizada em 06/01/2019 09h03

Desde o início de uma onda de ataques violentos no Ceará na quarta-feira (2), ao menos 103 pessoas foram detidas ou apreendidas por forças de segurança. As ações criminosas continuam e já somam 90 casos, segundo a Polícia Civil. Foram registrados incêndios ônibus e veículos particulares, depredação de prédios públicos e estabelecimentos comerciais e até a tentativa de explosão de um viaduto.

As detenções de suspeitos ocorreram entre quarta-feira (2) e a noite de sábado (5), segundo nota divulgada pela SSPDS (Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social) na manhã deste domingo (6)

Ministro da Justiça da Itália convida Moro para visitar Roma

O ministro da Justiça da Itália, Alfonso Bonafede, convidou seu novo homólogo brasileiro, Sérgio Moro, para visitar Roma e discutir “as bases da cooperação judiciária bilateral entre os dois países”.

Em um longo post no Facebook, Bonafede, do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), elogiou o discurso de posse de Moro no Ministério da Justiça e da Segurança Pública, no qual ele citou os “juízes heróis” Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, assassinados pela Cosa Nostra em 1992.

“Senti verdadeiramente uma grande emoção ao ouvir Sérgio Moro, novo ministro da Justiça do Brasil, pronunciar os nomes de Giovanni Falcone e Paolo Borsellino”, escreveu Bonafede, citando trechos do discurso do ex-ministro.

“Por isso, ontem [4] assinei uma carta endereçada ao ministro brasileiro e na qual – além de manifestar-lhe estima e apreço – o convido a Roma para colocar as bases do reforço da cooperação judiciária bilateral entre nossos dois países, por meio de uma troca de ideias e de um debate entre nossas experiências, e para iniciar uma colaboração mais geral sobre todos os temas da justiça”, acrescentou o italiano.

Em seu discurso de posse, Moro citara o país europeu como exemplo de combate ao crime organizado, tema colocado como um de seus principais desafios no cargo. “O remédio é universal, embora nem sempre de fácil implementação: prisão dos membros, isolamento carcerário das lideranças, identificação da estrutura e confisco de seus bens. [?] Na Itália, a aura de invencibilidade da Cosa Nostra siciliana foi quebrada graças aos esforços conjuntos da polícia, do Ministério Público e de magistrados, entre eles os juízes heróis Giovanni Falcone e Paolo Borsellino”, afirmara.

Bonafede, por sua vez, disse ter sentido um “arrepio” com essa passagem do pronunciamento de Moro. “A Itália valorizou seu trágico passado fazendo uma legislação que o ministro da Justiça brasileiro, do outro lado do mundo, indicou como ‘remédio universal’”, ressaltou.

Essa visão, no entanto, pode não ser unânime dentro do Movimento 5 Estrelas, hoje o partido com a maior bancada no Parlamento da Itália. Em abril passado, o fundador da legenda antissistema, Beppe Grillo, publicou em seu blog um texto com o título “Lula vale a luta”, no qual afirma que Moro condenou o ex-presidente para tirá-lo das eleições de 2018.

Ansa

Memória do Blog do Primo

Líderes políticos que militaram no RN no século passado.

Aluízio Alves foi governador do RN, Dinarte Mariz foi governador e senador, Djalma Marinho foi deputado federal, Monsenhor Walfredo Dantas Gurgel foi senador e governador, Theodorico Bezerra foi vice-governador e deputado federal, Djalma Maranhão foi prefeito de Natal, Clóves Motta foi deputado federal e vice-governador, Dix-Huit Rosado foi senador e prefeito de Mossoró, Radir Pereira foi vice-governador e governador.