Cerca de 53.000 usuários ficaram sem luz no domingo à noite, principalmente no Brooklyn. Na segunda de manhã, a Con Edison havia restabelecido a luz para mais de 30.000 deles, e estava previsto que faria o mesmo antes de meio-dia desta segunda para os clientes ainda sem eletricidade.
Diferentemente do incidente de 13 de julho, ocorrido em consequência da falha de um cabo de alta voltagem, esta vez o corte respondeu a uma decisão da companhia “para preservar equipamentos vitais”.
O fornecedor de energia, que tem o monopólio em Nova York, indicou que o consumo atingiu um novo recorde no domingo às 18H00, com um consumo de 12.063 megawatts no terceiro dia consecutivo de uma onda de calor na costa leste, com temperaturas de até 37ºC e uma sensação térmica de 44ºC.
Este corte de luz arbitrário rendeu duras críticas a Con Edison, já repreendida pelo governador do estado de Nova York e pelo prefeito após o apagão de 13 de julho, que privou de eletricidade 73.000 usuários e deixou a Times Square semiescura num sábado à noite.
“Estou extremamente decepcionado com a Con Ed”, declarou o prefeito Bill de Blasio em uma coletiva de imprensa na segunda-feira de manhã.
Destacou que a decisão foi tomada “quando começava a anoitecer, o que trouxe verdadeiros problemas de segurança”, e pediu uma investigação a fundo sobre os dois apagões.
A polícia de Nova York mobilizou 200 agentes adicionais nas zonas afetadas e o governador Andrew Cuomo enviou ao local 200 agentes da polícia estatal.