Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro reforçou o apoio ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao descartar a política de tabelamento com forma de reduzir os preços dos alimentos, Bolsonaro disse que seguirá a linha indicada por Guedes.
“Não vai tabelar. Nós já sabemos o que acontece com o tabelamento. Olha para a Venezuela, lá é tabelado. A nossa política é livre mercado, seguir a linha do Paulo Guedes. Paulo Guedes continua 99,9% de confiança comigo”, disse. “Ele é o cara da política econômica e a palavra final é dele e ponto final”, reforçou.
Ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, Bolsonaro voltou a lamentar o comentário de Joe Biden sobre o Brasil no debate presidencial de terça-feira (28) e disse que Biden queria romper o relacionamento com o Brasil em razão da Amazônia. “Logicamente a pandemia atrasou outros projetos com os Estados Unidos”, afirmou. O ministro Tarcísio, por sua vez, pontuou que há um “senso de pragmatismo” por parte do investidor estrangeiro e que o resultado eleitoral naquele país não deve interferir nas relações comerciais.
Bolsonaro disse, ainda, que alguns países têm interesse na Amazônia. “Temos que dissuadi-los disso. E como a gente faz isso? É tendo as Forças Armadas preparadas. Elas foram sucateadas ao longo dos anos”, disse. Bolsonaro defendeu o elevado orçamento da Defesa e disse que não interessa se a União vai gastar mais ou menos com Defesa em relação à pasta da educação. “Nós temos que tratar a questão das Forças Armadas com carinho”, concluiu.
UOL