Arquivo diários:07/10/2020

Mas um? Indicado para vaga no STF, plagiou advogado em tese apresentada em Lisboa


Na Crusoé, Rodrigo Rangel e André Spigariol relatam, com exclusividade, que Kassio Marques, escolhido por Jair Bolsonaro para ocupar a vaga de Celso de Mello no STF, apresentou uma dissertação de mestrado à Universidade Autônoma de Lisboa com “trechos inteiros copiados de artigos publicados na internet por um advogado”:

“Kassio Marques concluiu a dissertação em 2015. Um levantamento feito por Crusoé nas 127 páginas do trabalho, que garantiu ao desembargador o título de mestre em direito, mostra que passagens inteiras são idênticas a trechos de textos do advogado Saul Tourinho Leal, integrante da banca de advocacia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto. Tourinho Leal é piauiense, assim como Kassio Marques.

A dissertação repete até um erro de português contido em um dos artigos do advogado – o que indica ter havido, na elaboração da dissertação, um “copia e cola” a partir dos textos do advogado.

Crusoé utilizou a ferramenta “Plagium”, disponível na internet, para identificar os trechos. Há mais de uma dezena de passagens da dissertação de Kassio Marques reproduzem partes de artigos de Tourinho Leal, muitas sem tirar nem pôr palavras. Não há, no trabalho, qualquer referência ao advogado – ele não é citado nenhuma vez.

Para além dos indícios de plágio, na dissertação do desembargador escolhido pelo presidente da República para o Supremo há algo mais que chama atenção, e que põe em dúvida se foi ele mesmo quem produziu o trabalho: o arquivo do texto, disponibilizado na internet, registra o nome “Saul” como autor do documento (veja abaixo). É uma informação que leva à suspeita de que Saul Tourinho pode não apenas ter “inspirado” o trabalho de Kassio a ponto de ter passagens inteiras de seus artigos reproduzidas, mas ajudado o magistrado a escrever a dissertação. Saul ainda não foi localizado por Crusoé para falar sobre o assunto.”

O Antagonista via Crusoé

Primando pelos candidatos: Alayde Passaia


Alayde Passaia, candidata a vereadora com o número 30.000, deixa claro, logo de saída, que não admite desperdício do dinheiro do povo. Argumenta que “não faz sentido termos mães parindo no chão, crianças com péssima educação e vereadores gastando R$ 4.000,00 em aluguel de carros, gasolina à vontade e R$ 7.000,00 em assessorias e divulgação do mandato todos os meses, até mesmo durante a pandemia”.
Alayde declara que não usa um único centavo de dinheiro público para sua campanha: “Não uso Fundo Eleitoral e nem o Partidário. Tem muito candidato falando que não usa Fundo Eleitoral, porque o partido manda mesmo é pros caciques, mas esquece de dizer que o partido usa o fundo partidário, que também é grana retirada à força do bolso do cidadão pra financiar a política”, completa a candidata.
Ela pergunta, “por que o filho do pobre tem que ser condenado a uma escola ou creche municipal sem qualquer estrutura, enquanto o filho do mais rico pode escolher entre as melhores escolas particulares? A prefeitura torra quase R$ 900,00 para cada estudante. Por que não entregar um vale nesse valor para que cada pai e mãe escolhessem a escola ou a creche que melhor atendesse as necessidades de suas crianças? Essa é a liberdade que nós defendemos.” Ela ainda lembra que, pelo IDEB, Natal ocupa posições humilhantes dentro do próprio estado do RN. “Isso é um absurdo, uma vergonha para uma capital!”.
Alayde diz que cortando todos os privilégios e reduzindo os cargos e gastos de seu gabinete, ela vai economizar mais de 1 milhão de reais em seu mandato e direcionará, através de lei, para a educação de base. “Tudo isso já está sendo feito por outros vereadores do Novo e registrei esse compromisso em cartório.”
Alayde Passaia é do Partido Novo, um partido declaradamente liberal, que defende a iniciativa privada e o cidadão como agente da mudança. “Hoje, em Natal, não temos participação das empresas junto à prefeitura, porque não temos leis que regulamentem essas participações. Imagine uma escola municipal sendo adotada por uma empresa. O Parque da Cidade sendo adotado. As possibilidades são infinitas de crescimento. A gente já sabe que políticos sozinhos não conseguem agir de maneira eficiente, então, por que não chamar quem entende de gestão de verdade para ajudar?”
Por essas ideias e compromissos, Alayde tem como seu slogan de campanha ‘Diferente de verdade!’

Primando por Parnamirim: Maurício Marques mantém candidatura

Maurício recebeu o apoio do ex-deputado e candidato a prefeito Carlos Augusto Maia fortalecendo sua candidatura.

O Blog do Primo conversou hoje pela manhã  com o ex-prefeito e candidato a prefeito Maurício Marques que rechaçou boatos de que sua candidatura seria substituída pelo candidato a vice-prefeito Airene Paiva.
Maurício disse que apenas o Ministério Público pediu a impugnação da candidatura, mas tudo ainda será julgado nas instâncias judiciais e pela fundamentação alegada pelo MPE sua candidatura será homologada, tendo em vista farta jurisprudência à seu favor.
Maurício complementou dizendo que não adianta seus adversários tentarem ganhar no tapetão, ele garante que vai ganhar no voto, como sempre venceu eleições em Parnamirim.

Escanteado por Bolsonaro, Silas Malafaia chama ato de presidente de ‘vergonhoso’

Os Jacome’s com o pastor Everaldo que está preso e Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia já foi escanteado outras vezes pelo presidente Jair Bolsonaro no preenchimento de cargos da administração: no começo do governo, ele indicou o procurador-geral da República Guilherme Shelb para o Ministério da Educação (MEC). Foi ignorado.

Há algumas semanas, levou uma lista tríplice de candidatos “terrivelmente evangélicos” para o STF. Bolsonaro acabou indicando um católico, o desembargador Kassio Nunes Marques.

A reação de Malafaia, desta vez, foi virulenta. Desde a semana passada ele vem postando diversos vídeos chamando o ato de Bolsonaro de “vergonhoso”.

Em postagem no Twitter, Malafaia escreve: “MÔNICA BERGAMO, DEIXA DE SER RIDÍCULA ! Pior do que a mentira, é a meia verdade. Eu não levei lista minha indicando nomes para o STF. A lista é de 95% de líderes evangélicos. Quem assistiu o vídeo que postei, sabe que você é uma mentirosa. JORNALISTA INESCRUPULOSA QUE TORCE OS FATOS!”.

Ministro do TCU sugere cortar penduricalhos como auxílio-alimentação para economizar R$5 bilhões

Enquanto o Congresso nada fez sobre cortar os gastos abusivos do setor público, uma proposta está sobre a mesa do ministro Paulo Guedes (Economia) para ajudar a financiar ações de combate à crise gerada pela pandemia, como Renda Cidadã: a suspensão do auxílio-alimentação dos servidores públicos com salários acima de R$5 mil ao mês.

A suspensão por um ano certamente não faria falta aos beneficiados, sobretudo a elite do funcionalismo, e faria o governo federal economizar R$5 bilhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

“Concordo que o auxílio-alimentação seja retirado do meu salário sem problemas”, diz o autor da proposta, ministro Bruno Dantas (TCU).

A suspensão de penduricalhos como auxílio-alimentação não precisa de lei, diz o ministro do TCU. São suficientes apenas atos administrativos.

O corte de penduricalhos foi tema do jantar que reuniu Paulo Guedes e Rodrigo Maia, que nada corta, mas agora fala em “cortar músculo”.

Na conversa promovida por Bruno Dantas alguém lembrou que é preciso “preservar os direitos adquiridos”. Como se regalias fossem “direitos”.

DIÁRIO DO PODER

“Emily em Paris”: a nova série da Netflix causou revolta entre os franceses

EMILY IN PARIS 
Rafael Monteiro
“Emily em Paris” foi um sucesso instantâneo no catálogo da Netflix. Após estrear no dia 2, a série original logo se tornou a atração mais vista do serviço no Brasil, virando assunto nas redes sociais daqui e do mundo. Mas um público em específico parece ter se incomodado com os episódios da primeira temporada: o francês.

Como mostraram alguns veículos de imprensa, franceses acusam o programa de reforçar estereótipos do país no exterior. Em entrevista para o New York Times, alguns deles criticaram especialmente a forma como pessoas fumam dentro de escritórios na série e as alusões a campanhas publicitárias com mulheres nuas – algo que não se vê nos últimos 30 anos.
A crítica francesa foi ainda mais severa com “Emily em Paris”. “Entre as principais características dos franceses na série, destacam-se sua preguiça, conservadorismo, sexismo e falta de higiene. A trama tenta empurrar todos os clichês mais banais e ridículos sobre os franceses”, diz o crítico Charles Martin, da revista Première.

“Raramente vimos tantos clichês na capital francesa desde os episódios parisienses de ‘Gossip Girl’ ou o fim de ‘O Diabo Veste Prada’”, também apontou a crítica da RTL. Além disso, a imprensa não gostou nada de ver como Emily, personagem interpretada por Lily Collins, age – com certa superioridade moral, como se quisesse ensinar bons modos para os europeus.

“Uma série que poderia ter sido ótima se não tivesse caricaturado os franceses. Nesta série, os franceses são descritos como arrogantes, sujos, preguiçosos, mesquinhos, amargos… Mas felizmente esta jovem americano chega para nos explicar como funciona a vida. É simplesmente deplorável”, diz um usuário do site francês AlloCiné, onde o filme recebeu a nota média 2.9 (de cinco pontos possíveis).

Primando por Jucurutu: MP pede 24 anos de prisão para ex-prefeito Júnior Queiroz

Este senhor quando foi prefeitinho era a pessoa mais arrogante, soberba, grosseira e mal educada. Ele falava alto humilhando pessoas. Agirá vamos ver se ele será o mesmo quando possivelmente estiver na Penitenciária do Pereirão em Caicó

O Ministério Público Estadual pediu 24 anos de prisão para o ex-prefeito de Jucurutu/RN, Nelson Queiroz Filho, o “Júnior Queiroz”,  por contratar servidores sem concurso público ao longo de 12anos em que esteve a frente da Prefeitura Municipal. O terceiro mandado do ex-gestor encerrou em dezembro de 2012. Em função de suas ações como prefeito, Junior Queiroz responde ações na Justiça criminalmente e também por improbidade administrativa.

Junior Queiroz foi prefeito de Jucurutu no período de1993 e 1996. Nessa época, segundo relata o promotor de Justiça Fausto França, não realizou concurso público, efetuando diversos contratos precários de forma ilegal e em razão disso foi denunciado na Justiça em ação deimprobidade administrativa no ano de 1997, a qual foi julgada procedente em primeiro grau, porém foi reformada pelo desembargador Osvaldo Cruz em 2011.

Ele é o pai do candidato a prefeito de Jucurutu nas eleições deste ano Yogo Queiroz que disputa o pleito com o atual prefeito Waldir Medeiros, o Ex-Liso.

Fonte: robsonpiresxerife.com