Arquivo diários:28/10/2020

Primando pelos bons candidatos: Parnamirim


Cheia de boas intenções, com muito espírito público, a jovem religiosa evangélica e militante social é um excelente nome para renovar à Câmara Municipal de Parnamirim. Atuante e obstinada, Amanda é uma fonte de humildade e generosidade. Estudiosa, competente, habilidosa com um carisma fantástico, leva o Blog do Primo à recomendar sua candidatura.
Amanda foi conselheira Tutelar de 2016 à 2020 e assumiu a coordenadoria de Apoio à Mulher. Formada em gestão de qualidade total, atualmente está cursando direito.
Ela disputa a eleição com muitas boas propostas apresentadas, mostrando que não é uma candidata vazia e que está pronta para exercer o mandato de vereadora com brilho e competência.
Confira:

Lula 75

Colunista do UOL

Conheci o lugar onde Lula nasceu, a pequena Caetés, antigo distrito de Garanhuns, no sertão de Pernambuco.

Caminhando por ali, enquanto a equipe gravava cenas para o programa eleitoral da campanha presidencial de 2002, fiquei pensando como foi possível aquele menino franzino de 7 anos sair dali num pau-de-arara, numa viagem de 13 dias até São Paulo, para se tornar um dos maiores líderes políticos do Brasil de todos os tempos, admirado em todo o mundo.

Hoje Lula faz 75 anos, firme e forte, quem diria, o que é mais um milagre brasileiro, que só Deus explica.

Como foi possível ele sobreviver a tantos obstáculos que enfrentou, antes e depois de ser eleito presidente da República?

Confinado em casa há sete meses, por causa da pandemia, depois de passar quase dois anos na prisão, dessa vez só vai poder comemorar com a família e a namorada Janja, sem aquele mundão de gente à sua volta, como aconteceu nos outros aniversários, desde que deixou de ser um anônimo retirante.

Mas, para lembrar a data, há comemorações marcadas em 17 países e em várias cidades brasileiras (ver matéria no portal Brasil 247).

Amigo de Lula há mais de 40 carnavais, eu não tenho nada de novo para contar sobre essa figura rara, que ficou grande sem deixar de ser o menino de Caetés, na sua simplicidade sertaneja, sempre em busca de um novo desafio na vida.

Só escrevo pra não deixar esse dia passar em branco, pois não encontrei nenhum registro no noticiário, mais ou menos assim como se ele já tivesse morrido.

Achei estranho. O nome de Lula há tempos só é lembrado em processos da Lava Jato, que não acabam nunca, e voltam sempre às vésperas de eleições.

Tão inexplicável quanto a sua improvável trajetória de vida, saindo do fundão do Brasil para o mundo, é o ódio que hoje lhe dedicam setores da sociedade brasileira que foram beneficiados pelos seus dois governos, que mudaram a cara do Brasil e a imagem do país no mundo, hoje tão avacalhada.

Se você perguntar às pessoas na rua porque elas têm tanta raiva do Lula e o xingam de ladrão, sem mais nem menos, não encontro ninguém que consiga me explicar com fatos concretos.

Reviraram a vida do sujeito do avesso, pediram ajuda até ao FBI, e não foram capazes de provar, após seis anos de Lava Jato, um único ato de corrupção, uma conta na Suíça, malas de dinheiro, apartamentos em Miami ou lanchas em Angra dos Reis.

Quiseram condená-lo até por ter feito palestras para grandes empresas, mas nunca investigaram as palestras da dupla de algozes Moro & Dallagnol, aqui e no exterior. Outros ex-presidentes nunca foram incomodados por isso.

No Roda Viva de segunda-feira, espremeram num pau-de-arara virtual o marqueteiro João Santana, que trabalhou em campanhas de Lula e Dilma, para ele falar mal dos dois, mas só descobriram que o “caixa dois” move todas as campanhas eleitorais no Brasil _ todas elas _ desde a República Velha.

Só gostaria de fazer uma pergunta aos que vão me atacar por ter escrito esta coluna: você vivia melhor nos governos do Lula ou vive melhor agora?

Apesar de tudo e de todos, e de tantos entreveros que tivemos pela vida, eu continuo tendo muito orgulho de ser amigo desse “Nego Véio”, desde os tempos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde nos conhecemos, antes do PT nascer. Amigos são para sempre.

Vida que segue.

Fábio Faria não quer saber da Presidência da Câmara

 

Fábio Faria com Bolsonaro e o sogro Silvio Santos 

Fábio Faria foi sondado para se candidatar à Presidência da Câmara. Ligado ao Palácio do Planalto e ao Centrão, tem perfil conciliador e seria um bom nome para substituir Arthur Lira na disputa, segundo interlocutores de Jair Bolsonaro.

Mas Faria não quer deixar o Ministério das Comunicações, onde se dedica ao bilionário projeto do 5G. O ministro também não teria apoio da família para comandar a Câmara, no momento.

O Antagonista

TSE aprova envio de forças federais para sete estados; RN na relação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou hoje (27) o envio de tropas federais para garantir a segurança do primeiro turno das eleições em sete estados. Soldados das Forças Armadas serão enviados para localidades do Amazonas, Pará, Maranhão, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte, Acre e Tocantins.

Os pedidos de envio de forças foram feitos pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) para garantir a normalidade da eleição. As 345 localidades que vão receber as tropas têm histórico de conflitos durante as eleições e baixo efetivo de policiais militares.

Com a aprovação dos pedidos, a decisão do TSE será encaminhada ao Ministério da Defesa, pasta responsável pelas ações desenvolvidas pelas Forças Armadas.

Nas eleições gerais de 2018, o TSE autorizou o envio de tropas para 510 municípios em 11 estados. Nas eleições municipais de 2016, foram 467 municípios de 14 estados.

Pandemia
Devido à pandemia de covid-19, o Congresso Nacional promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro.

Os eleitores vão às urnas para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Agência Brasil

Era só o que faltava: Embaixada das Filipinas pede que Itamaraty ‘ordene’ Globo a retirar vídeos de agressões do ar

Após a embaixadora filipina Marichu Mauro ter sido convocada de volta a Manila por acusações de agressão contra uma emprega doméstica, a embaixada do país em Brasília enviou um ofício ao Itamaraty que causou perplexidade entre diplomatas.

Na carta, a embaixada pede que o ministério “imediatamente ordene a TV Globo a retirar do ar todas os vídeos de segurança usados na reportagem” que revelou o caso, uma vez que as imagens “foram usadas sem autorização prévia da embaixada”.

Procurado, o Itamaraty não se manifestou, mas diplomatas ouvidos pela Folha consideraram a solicitação absurda e sem cabimento.

PAINEL – FOLHA

Com alta de casos, médicos infectados seguem trabalhando na Bélgica

Os profissionais de saúde em alguns hospitais em Liège, a terceira maior cidade da Bélgica e um centro de concentração da Covid-19, foram solicitados a continuar trabalhando mesmo se testassem positivo para o novo coronavírus – desde que não apresentassem quaisquer sintomas de doença.

Uma importante autoridade de saúde alertou que a Bélgica pode ficar sem leitos de terapia intensiva em apenas duas semanas e que alguns hospitais estão enfrentando falta de pessoal.

O país de 11,5 milhões de habitantes notificou em média mais de 13 mil casos por dia na semana passada, de acordo com o instituto nacional de saúde pública Sciensano. O surto de Covid-19 na Bélgica é o segundo pior da Europa em termos de novos casos per capita, atrás apenas da República Tcheca.

Yves Van Laethem, porta-voz da Bélgica para a luta contra o coronavírus, alertou que, a menos que os belgas mudem seu comportamento, as unidades de terapia intensiva atingirão a capacidade de 2 mil pacientes em 15 dias.

Liège, a maior cidade da região da Valônia de língua francesa, tem a mais alta taxa de incidência na Bélgica. O diretor de comunicações do Hospital da Universidade de Liège, Louis Maraite, disse à CNN na terça-feira que, devido à falta de pessoal, o hospital “não tinha escolha” a não ser fazer com que médicos e enfermeiras com teste positivo, mas sem sintomas, trabalhassem.

“Isso não é um problema, pois eles estão trabalhando em unidades voltadas ao combate do novo coronavírus com pacientes que também tiveram resultado positivo”, acrescentou. Maraite disse que os profissionais de saúde da Covid-19 representavam de 5% a 10% da força de trabalho total do hospital.

Os profissionais de saúde que apresentam sintomas, como febre, foram dispensados de trabalhar, e Maraite disse que o hospital não poderia obrigar os profissionais de saúde assintomáticos a comparecerem.

Outro hospital de Liège, o CHC MontLégia, também confirmou à CNN que os trabalhadores de saúde assintomáticos positivos foram solicitados a continuar trabalhando de forma voluntária e na “estrita observância das medidas sanitárias” que incluem limitar o contato com seus colegas.

O porta-voz do departamento de comunicação do hospital privado disse à CNN que a equipe assintomática positiva está trabalhando principalmente nos postos voltados à Covid-19, mas pode trabalhar em todas as unidades, incluindo aquelas com pacientes não infectados, exceto os departamentos de geriatria, neonatologia e oncologia, onde os pacientes estão “particularmente vulneráveia”.

CNN BRASIL

2ª onda da Covid-19 avança na Rússia

Em 11 de agosto, a Rússia trouxe esperança ao mundo com um anúncio bombástico – o presidente Vladimir Putin, de sua residência nos arredores de Moscou, revelou o que disse ser a primeira vacina contra o novo coronavírus registrada no planeta, destinada a aproximar a Rússia do fim da devastadora pandemia.

Putin, que é famoso por manter segredo sobre sua família, disse que uma de suas filhas já havia sido vacinada como parte dos testes iniciais e se sentiu “bem” para reforçar as alegações de segurança da vacina.

Agora, com a segunda onda de Covid-19 chegando ao país – com um número recorde de novas infecções e mortes – a vacina, chamada Sputnik V, está longe de estar amplamente disponível para o público em geral.

A Rússia ultrapassou um marco sombrio de 1,5 milhão de casos e pelo menos 26.269 mortes, embora especialistas já tenham levantado dúvidas sobre os métodos de contagem russos.

Atraso nas evidências

A Rússia aprovou a vacina depois de experimentá-la em várias dezenas de indivíduos em um estudo não cego (sem envolver placebos) e antes dos testes de fase 3, que são fundamentais para estabelecer a segurança e eficácia de um, imunizante. A falta de evidências trouxe ceticismo da comunidade internacional e acusações de que a Rússia poderia ter se precipitado.

Alexander Gintsburg, chefe do Instituto Gamaleya, que desenvolveu a vacina, disse à CNN em uma entrevista exclusiva na semana passada no Valdai Discussion Club – um think tank com sede em Moscou frequentado por Putin – que 17.000 pessoas participaram dos testes de fase 3, mas reconheceu que apenas 6.000 até agora receberam as duas doses necessárias para completar a vacinação.

A vacina é indicada para uso em pessoas de 18 a 60 anos, de acordo com suas instruções, uma vez que não foram realizados ensaios em grande escala em outras faixas etárias. Apesar disso, Gintsburg disse que pessoas com mais de 60 anos ainda reagiriam bem.

Especialistas internacionais em virologia lançam dúvidas sobre as alegações russas de segurança comprovada.

“As pessoas que foram imunizadas com esta vacina não saberão se estarão protegidas ou desenvolverão uma doença grave até que encontrem o vírus”, disse Konstantin Chumakov, um importante virologista da Global Virus Network, em uma entrevista à CNN.

“E para fazer isso, você precisa imunizar muitas pessoas e apenas esperar até que sejam infectadas e ver se terão uma incidência menor ou se terão uma doença mais grave. Não há simplesmente nada que possa substituir os ensaios clínicos”.

Em comparação, em 26 de outubro, a BioNTech-Pfizer relatou que havia inscrito 42.113 participantes de um potencial de 44.000 no ensaio de fase 3 nos Estados Unidos para sua vacina em testes, com 35.771 pessoas tendo recebido suas segundas doses.

A Moderna, a primeira empresa a iniciar os testes clínicos de fase 3 nos Estados Unidos de uma vacina contra a Covid-19, disse quinta-feira que 25.650 voluntários já receberam a segunda injeção, de cerca de 30.000 participantes inscritos.

A vacina russa “está provavelmente dois a três meses atrasada”, disse Chumakov. “A Moderna e a Pfizer basicamente terminaram de inscrever os pacientes e agora estão em fase de observação para avaliar a incidência da doença em indivíduos com placebo e imunizados.”

O rápido desenvolvimento e aprovação do Sputnik V, explica o Instituto Gamaleya, foi possível porque é baseado em dois de seus desenvolvimentos anteriores: vacinas para Ebola e MERS, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio. A vacina contra o Ebola, Gintsburg disse anteriormente, foi aprovada para testes na Guiné em apenas 2.000 pessoas.

Chumakov observa que nenhuma dessas vacinas foi totalmente autorizada por organismos internacionais ou testada o suficiente para dizer que é eficaz e segura, e a vacina russa de Ebola foi testada na Guiné apenas após o surto.

“Neste instituto em particular, eles desenvolveram vários protótipos de vacinas, eu não as chamaria de vacinas”, disse Chumakov. “Não acho que esse instituto tenha desenvolvido uma vacina nos últimos 30 anos. Eles são muito bons no desenvolvimento de protótipos, mas não acredito que eles tenham qualquer experiência em trazer produtos para o mercado”.

Desafios de produção

As estimativas da própria Rússia sobre sua capacidade de produzir a vacina em massa variam muito, dependendo de para quem você perguntar.

Em julho, o chefe do Fundo de Investimento Direto da Rússia, Kirill Dmitriev, disse que o fundo soberano planeja produzir mais de 30 milhões de doses até o final de 2020. Mas o ministro do Comércio e da Indústria do país, Denis Manturov, afirmou no início deste mês que esses números são “impossíveis”.

“Ter 30 milhões de doses até o final do ano é impossível, é um absurdo”, disse Manturov em entrevista à Bloomberg TV.

O Ministério da Indústria e Comércio não forneceu à CNN o número exato de quantas doses foram feitas até agora, mas disse que a meta é aumentar a produção para 300 mil doses até o final de outubro e 2,3 milhões até o final do ano.

Gintsburg disse à CNN que a Rússia poderia produzir cerca de 5 milhões de doses por mês até dezembro, o que, segundo ele, permitiria obter injeções suficientes para vacinar 70% da população russa em cerca de um ano.

CNN BRASILOi