Se impedir vitória de Biden em ao menos um dos três estados-chave que ainda não lhe garantem delegados, Donald Trump estará praticamente reeleito
Por Correio Braziliense
As eleições norte-americanas podem ser definidas nas próximas horas a partir de uma margem atualmente em apenas 30 mil votos. Essa é a vantagem combinada que pode pode definir Michigan (24 mil votos a mais para Trump) e Nevada (7,6 mil votos a mais para Biden). Ainda que tenha visto sua vantagem cair em milhares de votos no estado de Michigan nas últimas horas, Trump, que tem uma expressiva dianteira de mais de 600 mil votos na Pensilvânia, pode ser reeleito, no detalhe, se conquistar um dos dois estados (siga apuração em tempo real).
Os estados ainda em disputa são Pensilvânia (20), Geórgia (16), Michigan (16), Carolina do Norte (15), Wisconsin (10), Nevada (6) e Alaska (3). Mas apenas Wisconsin e Nevada vão se encaminhando para o adversário Joe Biden – este último, por menos de 8 mil votos e ainda há dois terços dos votos para serem contados. Dessa forma, Trump põe a mão na faixa se abocanhar Michigan, que tem apenas mais 10% dos votos a serem apurados e deve concluir a apuração antes da tão esperada Pensilvânia.
Michigan, Wisconsin e Pensilvânia tiveram os delegados indo para Trump, mesmo preferindo democratas nas três eleições anteriores. Dos 270 delegados necessários para ser declarado vencedor, Donald Trump tem 213, contra 238 de Joe Biden, mas deve contabilizar para si, ainda, Geórgia, Alaska e Carolina do Norte, o que pode levar o placar final para 284 delegados para republicanos, contra 254 dos democratas (entenda o modelo das eleições americanas).
Caso os cenários não fiquem claros nesses estados, tudo vai depender da Pensilvânia, cujo peso será definitivo e o vencedor pode demorar a ser anunciado, dada a massiva participação antecipada, com mais de 100 milhões de votos.