Irmã Lúcia Montenegro, também nunca foi mãe biológica, mas, sempre cuidou de um misto de creche e orfanato que ela própria fundara no Morro Branco, àquela época bairro da periferia de Natal. A obra chamava-se Casa da Criança. Ali, irmã Lúcia recebia, alimentava e educava cinco ou seis dezenas de crianças pobres.
A Casa da Criança ficou pequena, não apenas para as carências da cidade, mas também para os impulsos cristãos e humanitários da irmã Lúcia. Hoje. Porque o amor ao próximo de que fala tem de ser vivido. Irmã Lúcia educou e criou seus mais de 700 filhos – crianças e adolescentes, meninos e meninas, que na Casa do Menor Trabalhador, dos sete aos 18 anos, crescem e são educadas para superar carências e vencer na vida.
Amiga do meu falecido pai, médico, Dary Dantas que toda semana passava na Casa da Criança para visitar irmã Lúcia e consultar de graça seus filhos de amor.