Empresário será ouvido em inquérito que apura se Bolsonaro interferiu na PF. Depoimento será dado nesta terça. Marinho disse que Flávio Bolsonaro soube com antecedência de operação.
Por Isabela Camargo, GloboNews — Brasília
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (25) impor sigilo no depoimento que será prestado pelo empresário Paulo Marinho. O ministro atendeu a um pedido da Polícia Federal.
Celso de Mello ainda negou acesso do senador Flávio Bolsonaro e dos seus advogados aos depoimentos do empresário e também de Miguel Ângelo Braga Grillo, em virtude do regime de sigilo.
O empresário será ouvido nesta terça(26), na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na PF.
Um dos principais aliados de Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, Paulo Marinho disse ao jornal “Folha de S.Paulo” que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Bolsonaro, foi avisado com antecedência por um delegado da PF sobre a deflagração da Operação Furna da Onça.