por Joaquim Pinheiro
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo procurou recentemente o seu primo, ex-senador Garibaldi Filho, querendo um aconselhamento político, mas o encontro não teve nenhuma receptividade em razão do histórico de ingratidão que carrega Carlos Eduardo, principalmente com a família e em particular com Garibaldi, que é o responsável pela sua entrada na vida pública.
Carlos Eduardo queria uma opinião do primo sobre uma possível candidatura sua ao Governo do Estado em 2022. “Quando você traiu a família para ficar com Wilma não me procurou para saber minha opinião”, teria dito Garibaldi, acrescentando: “você se candidate ao que quiser. Eu estou cuidando da candidatura do meu filho”, ressaltou Garibaldi, referindo-se a Walter Alves, deputado federal, candidato à reeleição. Num determinado momento do encontro, segundo uma fonte que teve conhecimento do teor da desagradável conversa entre os dois, e com a insistência de Carlos Eduardo em saber a opinião de Garibaldi sobre uma possível candidatura sua ao Governo do Estado” o ex-senador teria dito em tom de gozação: “você daria um bom governador do Rotary”, encerrando a conversa.
Por fim, Garibaldi teria lembrado que se Carlos Eduardo tivesse humildade seria candidato a deputado estadual. Realmente (por debaixo do pano, gíria usual na política), Carlos Eduardo planeja ser candidato a governador em 2022, após já ter tido uma experiência frustrante quando concorreu ao cargo e teve menos votos do que Fernando Mineiro. Os dois foram derrotados por Rosalba Ciarlini. Na ânsia de ser candidato a governador, Carlos Eduardo teria procurado Ciro Gomes, dono do seu partido, o PDT. Na oportunidade expôs seu plano de fazer um acordo com o PT no Rio Grande do Norte consistindo no seguinte: Fátima Bezerra desistiria da sua reeleição e passaria a apoiá-lo para governador indicando Jean Paul para vice dele, Carlos Eduardo. Fátima seria candidata à deputada federal ou senadora. Ainda, segundo a fonte, esse seria o plano maquiavélico de Carlos Eduardo, faltando apenas combinar com o povo.
(Joaquim Pinheiro, jornalista.