O Tribunal da província de Brescia, no Norte da Itália, decretou a prisão preventiva do médico Carlo Mosca, de 47 anos, considerado suspeito do homicídio de dois pacientes durante a primeira onda do surto de coronavírus no país em março de 2020.
Segundo a justiça italiana, Mosca teria aplicado doses do anestésico propofol e do bloqueador neuromuscular succinilcolina em vários pacientes, o que teria levado à morte de ao menos dois deles: Natale Bassi, de 61 anos, e Angelo Paletti, de 79.
A sentença também considerou que o médico teria utilizado esses medicamentos com a intenção de matar os pacientes mais rapidamente, para poder liberar leitos, durante o período mais mortal do surto na Itália.