Arquivo diários:01/01/2015

Robinson assume o governo citando Santo Agostinho: “Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer.”

Robinson assume o governo encontrando um Estado na pior situação dos últimos 50 anos.. Ele vai governar um Estado violento, sem saúde, educação com indicadores vergonhosos e sem capacidade de investimentos..

Dos últimos 10 governadores, ele é quem vai enfrentar o maior desafio..

Confira o discurso de posse do governador, Robinson Faria..

“Brasileiros do Rio Grande do Norte,

​Neste momento, a minha vida se confunde com a força de todas as minhas emoções. E lanço ao passado um olhar na busca do que aprendi na escola da vida, “onde não há férias”. Com a humildade de perceber que o maior aprendizado ainda está por vir, pedindo matrícula ao futuro. O presente é o desafio, numa hora em que a coragem e a obstinação são companheiras indispensáveis.

​Nunca houve na história política do Rio Grande do Norte um candidato a governador tão abastecido de solidão.

​Dos líderes consolidados, o conselho à desistência. De alguns, aliados de outras lutas, a observação deselegante de que a melhor decisão seria a fuga.

Ou então, na melhor das hipóteses, a composição servil, compondo chapa na arrumação de um acordo conveniente à manutenção dos mesmos mandatários, historicamente estabelecidos na comodidade e força do poder.

​Amparado no afeto da minha família, na memória do meu pai, na colaboração dos meus fiéis aliados, a motivação que me sustenta é ser um instrumento da melhoria de vida do povo potiguar. O generoso sofrido povo, que se revestiu de esperança e me delegou a maravilhosa missão de conduzir seu destino nos próximos anos.

Ao dizer na campanha que ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte era minha motivação, não havia nem há nessa afirmativa qualquer sentido de presunção ou vaidade pessoal.

É a motivação que me obriga a colocar-me a serviço do povo. A ele como objeto mais que principal, pois único, a justificar essa motivação.

Mais do que o líder escolhido livremente pela vontade soberana dos potiguares, invisto-me da condição de servo do meu povo.

E é em nome dele, por ele e para ele que governarei o Rio Grande do Norte. Condição que me leva às fontes onde colhemos os conceitos de Democracia.

Venho de oito embates eleitorais, ainda não conheci, graças a Deus, o amargor da derrota.

Mesmo tendo sido preterido em várias tentativas de me expor à apreciação popular. ​

Não posso considerar derrotas as decisões de cúpula ou de interesse que me excluíram das disputas a que sempre me dispus, e em todas elas sempre movido pelo interesse público.

Porém, essa vitória que me trouxe à beleza e a magia deste momento não tem comparação. Ela é Ímpar em todos os ângulos. Única, na grandiosidade dos números e especialíssima nas circunstâncias que formam os conflitos políticos a sinalizar uma era nova.

Há uma explícita perplexidade a tentar entender o que houve. Ocorre que o povo de tão facilmente enganado, guarda seus segredos indecifráveis.

A resposta popular, neste pleito, que criou este momento, é uma prova desse esconderijo onde o povo surpreende os que se julgavam proprietários da sua vontade. Descobriram que possuir o destino não é o mesmo que possuir a vontade, eternamente.

O momento de reconstrução clama por decisões e atos tão urgentes que descartam ambições pessoais, mágoas ou paixões.

De tão óbvios os clamores, escancarados em todos os recantos da sociedade, que dispensam até a seletiva escolha de prioridades. Vez que cada um dos setores da vida pública acaba por ser parte da prioridade geral. E a prioridade geral é o bem estar do povo.

Não pode haver educação sem saúde, nem saúde sem segurança, nem segurança sem educação.

De tão ligados, nessa tecedura umbilical, e de tão urgentes no clamar por soluções imediatas, confundem-se em utilidade e misturam-se nas fronteiras. São anteriores ao próprio conceito de prioridade. Urdidura do organismo coletivo.

Cada um desses órgãos, componentes do organismo social, tratado especificamente com sucesso, ajudará na solução dos problemas que afligem os outros. O tratamento específico observa o órgão, o cuidado geral visa o organismo.

Na Educação; a implantação efetiva do Plano Nacional de Educação, já previsto e definido em Lei. Convocar as Universidades, públicas e privadas, mediante convênios ou outras formas legais, para compor parcerias permanentes com a gestão estadual.

Elaborar um programa de erradicação definitiva do analfabetismo. Consolidar a municipalização da educação infantil, apoiando os Municípios e fiscalizando os resultados.

Implantar no estado o programa “Brasil Profissionalizado”. Lançar e efetivar o Pronatec estadual. Convocar pais e familiares dos alunos para participarem das decisões escolares. Dignificar a atividade professoral, com salários dignos, respeito profissional e preparação acadêmica.

A situação de sucateamento das escolas não é muito diferente do quadro semelhante, na saúde. Falta de equipamentos, prédios abandonados ou caindo, professores desestimulados, alunos sem aulas.

É uma paisagem de estarrecer, exatamente onde se edifica a promoção humana. O compromisso que assumo, nesta hora, é enfrentar com coragem e inteligência o desafio de mudar esse cenário.

Na saúde; a recuperação dos hospitais regionais, vinte e cinco unidades que se encontram hoje entregues ao abandono, completamente sucateados. Recuperá-los e redefinir os seus perfis.

Criação dos “centros de diagnóstico”, inicialmente em Natal e Mossoró, com vistas a expandi-los, com o fim de desafogar as outras unidades hospitalares.

A Construção do tão sonhado Hospital de Traumas, deixando no Walfredo Gurgel apenas as urgências neurológicas e cardiológicas e o atendimento de cirurgias eletivas.

É urgente retirar dos corredores a condição degradante de enfermarias da vergonha. Valorizar e apoiar os servidores da saúde, em todos os seus níveis.

Estimular e reforçar todas as campanhas preventivas de epidemias, com recursos e convocação das comunidades, dando o exemplo para colher credibilidade.

Estabelecimento de metas que evitem as doenças, antes de sua instalação. Numa ação que integrará um conjunto obreiro, que vai do saneamento, tratamento de águas e campanhas educativas.

Atender a demanda dos carentes no caso de medicamentos caros, devidamente comprovada a carência e a prescrição médica. Não esperar pela judicialização, como ocorre hoje, com bloqueio de recursos e ocupando a justiça, já bastante ocupada e demandada.

Estimular, com a participação universitária, as pesquisas e as providências profiláticas.

Na Segurança; a implantação da Ronda Cidadã, já testada e confirmada em vários lugares do mundo. Onde não deu certo, exceção, o insucesso foi resultado de causas alheias ao espírito do programa. Humanização do servidor da segurança.

No caso dos militares, corrigir o absurdo de dez anos sem promoção. Revisão do Estatuto da Polícia Militar. Aparelhamento técnico e humano da Polícia Civil. Cobrar das polícias, após cuidar dos seus direitos legítimos, o retorno do seu trabalho e entusiasmo na proteção à sociedade.

Essa proteção é um direito inarredável do cidadão comum. Haverá, por parte do governo, uma cobrança diária e exigência hierárquica desse trabalho, que é dever do poder público.

Estabelecidas as prioridades de emergência, não descuidarei dos outros núcleos da vida em sociedade. Pois ao lado delas, não menos importantes, existem as atividades que formam, harmonizam e promovem a convivência social.

Não há sociedade livre sem cultura, turismo, lazer, esporte, vida empresarial, atividade comercial, criatividade artística. Tudo tão intrinsicamente irmanado que se configura impossível estabelecer graus de importância. São atividades vitais, que terão do meu governo a presença constante e o apoio permanente.

Declarei, na campanha, que faria um governo eminentemente técnico. Já cumpri a minha primeira palavra com o povo do Rio Grande do Norte. Porém, isso não significa desmerecer ou excluir decisões políticas. Pelo contrário, a técnica só será bem sucedida se alicerçada em decisões políticas consistentes.

A decisão política diz o que deve ser feito. A ação técnica realiza o que o tino político decidiu. O povo me delegou o poder-dever da decisão política e a responsabilidade pelo resultado técnico. É assim que será.

O turismo é fonte de renda em Natal e no interior. A natureza nos deu de presente o privilégio da paisagem que encanta e o clima que agasalha. Do mar às serras.

Os dois lados da atividade turística merecem atenção. O turista quer ser recebido com segurança, afago, acolhimento digno. O comerciante, o artista, o promotor cultural, são elos indispensáveis, na parceria com a natureza, para dar ao turista a vontade de voltar.

A Cultura na terra de Cascudo, não pode ficar na dependência da mendicância eterna. O poder estatal não faz cultura, que é obra do povo, pelo talento de sua gente, mas pode colaborar dando a essa atividade do espírito as condições de florescimento.

E aí se incluem o lazer e a diversão. Atividades da natureza artística do homem.

O esporte é o suporte da dignidade física, componente inseparável da saúde psicossocial. Corpo e mente, a contemplar a dignificação coletiva.

A atividade empresarial, numa terra pobre, precisa de apoios e incentivos. O governo estará atento às suas legítimas reivindicações no campo do exercício da vida produtiva e comercial, para que todos colham os frutos dessa convivência.

Há um velho adágio do Direito Comercial que professa: “Onde existe harmonia, há comércio. Onde há comércio, existe harmonia”.

Darei especial atenção ao estado de penúria em que vive o interior do Estado. Nas suas diversas regiões, com vocações diferentes e problemas assemelhados.

O Nordeste não pode mais ser exportador humano para o sudeste. Lá, não há mais abrigo suficiente nem para os de lá. Até a seca, companheira dos nossos atropelos, acabou de armar tenda no antigo eldorado.

Havemos, pois, que nos virar com nossos recursos, nossa criatividade e nossa força humana. Ou como diria o fabulário popular, “nos costurarmos com nossas próprias linhas”.

Urge convocar interessados e estudiosos para elaborar e executar um programa eficiente e duradouro de recuperação na vida no campo.

Sem alternativas de sobrevivência, os nascidos nas pequenas comunidades migram para a periferia da capital, das cidades médias e das cidades-polos. Num processo de inchaço que cria um ciclo vicioso que vai do desemprego à marginalidade e daí à violência.

Não há outra saída que não seja dar aos nossos irmãos do campo condições de vida digna na sua terra de nascimento, e que o resto do mundo seja apenas objeto de visita e não de fuga.

Ao reverter essa realidade perversa, as consequências do benefício serão sentidas principalmente nas cidades.

Há um sem números de pequenas e localizadas providências que poderão iniciar a reversão desse problema. Tudo dependerá da vontade política e do apoio da coletividade. Essa é uma providência com carência de ontem.

Não há desenvolvimento nem progresso econômico sem o fortalecimento das cadeias produtivas. Apoiar os investidores, garantir segurança jurídica aos investimentos realizados no estado. Promover e ampliar a geração de empregos, criando oportunidades concretas de trabalho para os potiguares. Permitir que eles possam ter um futuro digno para suas famílias.

Esse é um compromisso que perseguirei com muita coragem e determinação. Precisamos, dentro de uma grande pactuação e uma corrente de fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte desse estado letárgico em que se encontra.

Empresários e investidores terão no governador, um parceiro permanente na busca por um estado economicamente mais forte e socialmente mais justo.

Com determinação e vontade política, vamos trabalhar de mãos dadas com os setores produtivos para tornar o nosso Rio Grande do Norte, um estado realmente competitivo.

Esse governo que ora se inicia terá como marca absoluta a eficiência, a transparência, a solidariedade e o respeito às pessoas.

Um governo humanitário, meu grande sonho, preocupado com os últimos. Comprometido em atender bem e com qualidade os que mais necessitam do apoio do Estado.

Ao percorrer o Estado durante a campanha, me deparei com situações perversas. Como o sofrimento de mães enfrentando com seus filhos nos braços longas filas por uma lata d`água. Crianças fora da escola, obrigadas a mendigar para garantir o mínimo de sobrevivência. Ou como a situação de famílias destroçadas por causa das drogas, abandonadas em sua própria sorte e sem ter a quem recorrer.

Tudo isso tocou profundamente o meu coração. E me fez, mais uma vez, jurar a Deus, que eleito Governador, lutarei todos os dias da administração para devolver a essas pessoas, a dignidade e a perspectiva de futuro.

Vamos cuidar dos mais necessitados. Cuidar daqueles que por algum infortúnio, caíram na desgraça das drogas. O crack hoje domina as cidades e o campo. É preciso combater com firmeza essa situação degradante.

Buscarei as parcerias necessárias para dotar o estado de centros de recuperação dos dependentes químicos e de apoio ás suas famílias. Vamos criar condições para que as empresas possam participar do processo de reinserção social daquelas pessoas que caíram nas drogas e conseguiram se livrar desse terrível mal.

Tenho plena consciência de que não resolveremos tudo de uma hora para outra. Mas, com certeza, vamos estruturar e consolidar os caminhos para garantir aos nossos irmãos mais carentes e desassistidos, oportunidades para que possam sonhar com uma vida saudável e, reconstruir com dignidade as suas famílias.

Faremos grandes obras, não tenho dúvidas. Mas, a obra mais importante, aquela que me trará satisfação pessoal, será cuidar bem dos potiguares que clamam pela presença do estado de forma eficiente e digna.

Santo Agostinho certa vez afirmou que, “Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer”. Essa mensagem sintetiza o longo trabalho que teremos pela frente na busca por um estado melhor e mais solidário para com o seu povo.

Uma palavra ao servidor público. Não pode haver boa administração sem respeito aos que prestam serviços nas atividades meio ou fim da administração pública. Vamos convoca-los ao diálogo, encontrar saídas, buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos resultados, com vistas ao atendimento das necessidades dos companheiros do nosso trabalho.

Pretendo realizar um governo no mais rigoroso controle da legalidade. Não confundo legalidade com burocracia. Os entraves burocráticos podem e devem ser vencidos dentro da legalidade.

A burocracia não pode ser desculpa para a ineficiência. Ela é o condão da preguiça.

Exigir de um aluno que pede matrícula numa escola o seu currículo escolar é formalidade legal, não é burocracia.

Exigir de um doente, que chega às pressas para ser socorrido num hospital, os seus documentos antes de socorrê-lo, é burocracia, não é formalidade legal.

A convivência do meu governo com a Lei será tão natural quanto a legitimidade da investidura do meu mandato.

Aqui mando aos outros poderes, Legislativo e Judiciário, minha saudação de irmandade. Manteremos relações de independência, harmonia e tratamento respeitoso.

O Legislativo foi até hoje minha única morada política. Não tenho dificuldade em afirmar que minha gestão à frente da Assembleia Legislativa revolucionou as relações daquela casa com a população. Tanto nas obras de edificação do Poder Legislativo quanto na inovação das relações do Poder com o povo.

Fiz a Assembleia descer as escadas do Palácio José Augusto em busca do encontro com o povo. Sem que a Assembleia deixasse de ser a “casa do povo”, fiz com que as ruas das cidades virassem a moradia da Assembleia.

Este momento é a prova mais cabal de que o sonho é o preparador da realidade. Tivesse eu desistido do sonho, do encanto da sua beleza, pela face crua da realidade que me mostravam, este momento não estaria se consumando.

Sonhei sozinho. Agora, o sonho é da multidão.

Precisei agregar coragem ao sonho. Juntei a essas virtudes, a determinação, a humildade, a sinceridade, a lealdade, a ousadia que promovem a superação.

Só um sonhador incurável chegaria onde agora me ponho. Ao lado do povo e ao abrigo do sonho.

Mas tudo isso seria inútil se me faltasse a fé. Sou eminentemente um homem de fé. Primeiro, em Deus. Depois, no povo do Rio Grande do Norte. Só assim teci as fibras do sonho e o fiz vestimenta da luta.

Resgatei, na passagem pelos caminhos da campanha, bandeiras abandonadas. Passei a recolhê-las, lavá-las e devolvê-las ao tremular dos ventos. Sem distinção dos ranços do passado, recolhi momentos, cores e virtudes.

Banhei de vermelho a esperança abandonada; pois a paciência do povo, incansável no esperar, não distingue cores.

Prometo um governo austero, transparente, que honre a grandeza da vitória inquestionável.

A nossa decisão é fazer um governo inovador. Não apenas nas medidas administrativas. Mas nas atitudes do próprio Governador. Renunciarei a casa do governo. Numa demonstração de que o governador pode morar na sua própria casa e abrir mão das mordomias.

Vitória tão grandiosa que ainda não mereceu uma explicação sucinta do seu desfecho. Deixando perplexos cientistas políticos e analistas da mídia.

Não poderia, num momento como este, deixar de agradecer a quem sempre esteve comigo e acreditou no meu sonho. E mais do que isso, incentivou, apoiou e nunca me deixou desistir.

Agradeço em especial a minha esposa Julianne, que com sua determinação, seu carinho e seu amor, esteve sempre ao meu lado. Principalmente naqueles momentos de indefinições e angústias.

Agradeço também, ao meu filho Fábio Faria. Incansável nessa batalha, abdicou, em muitos momentos da sua campanha à Deputado Federal para cuidar da campanha do seu pai.

Ás minhas filhas Natália e Janine que se desdobraram de forma incansável na campanha, apresentando o meu nome e levando as minhas propostas ao povo em reuniões e encontros políticos.

Aos meus filhos pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel, que ainda na sua inocência compreenderam, em muitas ocasiões, a ausência do pai.

Á minha família, o verdadeiro esteio da minha vida, o meu agradecimento, o meu carinho e o meu amor.

Agradeço também aos meus companheiros de jornada. Ao meu vice-governador, Fábio Dantas, corajoso, articulador, peça fundamental em nossa vitória, ao PC do B, ao PT, uma palavra que sai do coração. O PT que deu de presente ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a Senadora Fátima Bezerra. Meu amigo, Fernando Mineiro que engrandece o Legislativo.

Não posso deixar de agradecer também aos outros partidos que compuseram a nossa aliança: ao PP, PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero aqui agradecer o meu partido, o PSD, que criamos com muita dificuldade. Vejo aqui o deputado José Dias, o deputado Galeno, o deputado Disson e a deputada Cristiane Dantas do PCdoB. Ao meu amigo, prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior. Obrigado a você e o povo de Mossoró. Se não fosse essa parceria eu não seria o Governador do Rio Grande do Norte. Juntos, levamos a nossa mensagem a todos os recantos do Estado. Juntos, construímos essa histórica vitória.

Mas eu quero agradecer o partido das pessoas anônimas, as responsáveis para que eu me tornasse Governador do Rio Grande do Norte que levantaram comigo as bandeiras da coragem, da persistência e da superação.

Mas esse momento é também uma jornada de festa. Implantemos na alma o realismo da lição cristã. A serenidade, paciência, compreensão. Tudo no estuário da fé.

O sonho me trouxe aqui. A fé me levará ao encontro do destino. Ao me ajoelhar, num gesto simbólico de uma aliança íntima da minha relação com Deus, eu me pus ao amparo dos seus desígnios e ao nível de igualdade com o povo.

Serei incansável na luta pela promoção do desenvolvimento econômico, social e na construção de uma gestão que traga de volta aos norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos desta terra tão amada.

Me inspiro no ensinamento de São Francisco de Assis quando diz que, “devemos aceitar com serenidade as coisas que não podemos modificar, ter coragem para modificar as que podemos e sabedoria para perceber a diferença”. Afinal, tudo aquilo que se compartilha se multiplica.

Que Deus guarde o governo do povo, a mim confiado por ele, e que essa confiança confirme a beleza do sonho edificado.

Com Deus no coração, fé na alma e muita vontade de acertar, vamos em frente!

Vamos à luta e vamos trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito obrigado!

Sorriso de aeromoça

Instagram Márlio Forte

Na posse do governador, Robinson Faria, ocorreu um encontro da senadora eleita, Fátima Bezerra e o prefeito, Carlos Eduardo Alves..

Todos sabem que a relação deles ficou abalada em função do apoio do prefeito Carlos Alves ao seu primo candidato a governador, Henrique Alves..

Politica tem dessas coisas.. Muitos sorrisos de aeromoça.. Por trás do sorriso só Deus sabe..

Foto: Márlio Forte

 

No discurso de Dilma na posse, Petrobras e economia

O discurso de aproximadamente 40 minutos da presidenta Dilma Rousseff após tomar posse no Congresso serviu como uma prestação de contas dos quatro anos anteriores e uma projeção do que pretende fazer no segundo mandato. Ela adiantou que vai enviar um pacote de medidas contra a corrupção para deputados e senadores analisarem, tratou do caso Petrobras, elencou realizações na economia e na distribuição de renda e revelou o novo slogan do governo federal.

No discurso, Dilma disse que entre as ações previstas estão a punição com rigor dos agentes públicos com enriquecimento incompatível com seus ganhos; maior agilidade e eficiência nos processos judiciais envolvendo autoridades com foro privilegiado, “sem agredir o amplo direito de defesa e do contraditório”; maior rigor no combate aos crimes de caixa 2 e no confisco de bens adquiridos de forma ilícita.

Dilma também citou a Petrobras, alvo de investigações da Polícia Federal na chamada Operação Lava-Jato. Segundo a presidente reeleita, a estatal é a “empresa mais estratégica e que mais investe no país” e passará por maior controle de governança para ser preservada de “predadores internos e inimigos externos”. “Como fiz na minha diplomação, quero agora me referir a nossa Petrobras, uma empresa com 86 mil empregados dedicados, honestos e sérios, que teve, lamentavelmente, alguns  servidores que não souberam honrá-la, sendo atingidos pelo combate à corrupção”, disse.

Compromissos

Dilma afirmou também que fará ajustes na economia, “mas sem trair compromissos sociais assumidos”. A presidente reeleita disse que vai criar ambientes mais favoráveis aos negócios, com aumento da poupança interna, ampliação do investimento, maior produtividade da economia e combate “sem trégua” à burocracia. Ao mesmo tempo, ela reafirmou o compromisso com a valorização do salário mínimo e com a manutenção de todos os direitos trabalhistas e previdenciários, “contornando eventuais distorções e excessos”.

A presidente lembrou que, em seu primeiro mandato, aperfeiçoou o regime simplificado de tributos, o Simples. Já no novo mandato, Dilma pretende enviar ao Congresso um projeto de lei para criar mecanismos de transição entre as categorias hoje contempladas no Simples e os demais regimes tributários. “Vamos acabar com o abismo tributário que faz os pequenos negócios terem medo de crescer. Se eles não crescem, o Brasil também não cresce”, afirmou.

Dilma anunciou ainda que pretende ampliar a competitividade das empresas e a parceria entre o setor produtivo e as universidades; manter os investimentos em melhoria da logística, sobretudo a de transportes, de energia e de infraestrutura social e urbana. Segundo ela, a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá foco no investimento em logística.

Educação

No discurso, Dilma revelou que o lema do seu segundo mandato será “Brasil, pátria educadora”. Segundo a presidenta, isso significa que a educação será a prioridade das prioridades de seu governo. “Só a educação liberta o povo e lhe abre as portas de um futuro próximo”, ressaltou.

A presidente disse que terá o compromisso de democratizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis, da creche ao ensino superior. Ela ressaltou que a educação começará a receber volumes maiores de recursos, oriundos dos royalties e do fundo social do pré-sal.

Entre as metas apresentadas por Dilma, está a universalização, até 2016, do acesso de todas as crianças de 4 a 5 anos à pré-escola, e o oferecimento de 12 milhões de vagas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) até o final de 2018.

Ditadura

Além de fazer um balanço do seu primeiro mandato e projetar os próximos quatro anos, Dilma relembrou sua militância contra a ditadura militar. “Sou ex-opositora de um regime de força que provocou em mim dor e deixou cicatrizes, mas que jamais destruiu em mim o sonho de viver em um país democrático”, declarou. Disse ainda não guardar qualquer tipo de  revanchismo.

“Sempre me emociono ao dizer que eu sou uma sobrevivente. Também enfrentei doenças. Pertenço a uma geração vencedora. Uma geração que viu a possibilidade da democracia no horizonte e viu ela se realizar. Essas duas características me aproximam do povo brasileiro”, discursou Dilma.

A presidenta encerrou sua fala afirmando que tem o coração cheio de amor pela pátria. Ela citou um verso que, como definiu, “tem sabor de oração”: “O impossível se faz já, só os milagres ficam para depois”.

A íntegra do discurso de Dilma Rousseff no Congresso

Com informações das agências Brasil e Câmara

Confira cinco dicas para aliviar os sintomas da ressaca

ressacaMuita gente vai passar o primeiro dia do ano procurando uma cura para a ressaca. O excesso de álcool pode provocar aumento da sede, tontura, irritação no estômago, náusea, dilatação dos vasos sanguíneos, além de queda da taxa de açúcar no sangue, que pode levar a fraqueza e cansaço.

A ciência ainda não descobriu uma cura definitiva para a ressaca, mas algumas medidas podem aliviar o desconforto de quem bebeu demais no dia anterior. Veja cinco dicas:

1 – Beba muito líquido
Um dos principais problemas provocados pelo excesso de álcool é a desidratação. Além de o álcool ser diurético, outros efeitos relacionados a ele, como o suor e o vômito, podem agravar ainda mais a desidratação. Por isso, quem exagerou no réveillon deve tomar muita água e outros líquidos como água de coco, sucos naturais e bebidas isotônicas.

2 – Faça refeições leves
Especialistas aconselham evitar o jejum e fazer refeições leves, escolhendo alimentos que ajudem na reposição de líquido como frutas e legumes cozidos. Um dos problemas do excesso de álcool é a hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue), por isso carboidratos e doces também podem ajudar.

3 – Café e aspirina
Em um estudo publicado oportunamente no dia 31 de dezembro de 2010, cientistas da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, concluíram que uma xícara de café e uma aspirina podem tornar menos dolorosa a manhã seguinte à bebedeira.

4 – Bebida com taurina
No ano passado, cientistas chineses testaram 57 bebidas herbais e refrigerantes para checar que efeito tinham sobre a ressaca. A conclusão foi que o refrigerante de limão testado pela equipe, que continha taurina, foi o mais eficaz em combater os sintomas.

5 – Descanse
A eliminação total do álcool pelo organismo pode levar até 12 horas, dependendo da quantidade de álcool ingerida, do peso, do sexo e da capacidade do metabolismo de cada um. Enquanto o organismo trabalha para eliminar o álcool o ideal, segundo especialistas, é descansar o corpo.