Eike Batista exagerava: levava o seu pastor Eric, a quem dava ordens em alemão, até para o escritório, em reuniões de trabalho.
Jorge Paulo Lemann, que o sucedeu como o homem mais rico do Brasil, está a léguas distância de Eike em tudo o que diz respeito à cultura empresarial, mas também dá atenção ao seu cão.
No início do mês, Lemann promoveu um seminário sobre educação em Yale, nos EUA, voltado para especialistas brasileiros, e levou da Suíça para a cidade de New Haven, onde fica a universidade, seu pastor belga bernese, que só responde ao dono em francês.
Mas o cão não acompanhou Lemann na universidade. Ficou no hotel.
Por Lauro Jardim