Dilma poderá cortar R$ 80 bilhões nos gastos do governo

Às vésperas da definição do bloqueio de gastos do Orçamento da União deste ano, ganhou força dentro do governo a ala que defende o maior corte possível para o ajuste das contas públicas previsto para este ano– o objetivo é cumprir a a meta de superavit primário (receitas menos despesas).

Segundo assessores presidenciais, as mudanças feitas no Congresso em propostas do governo para gastar menos ou arrecadar mais já reduziram em cerca de R$ 3,5 bilhões a economia prevista, o que reforçou “o lado que quer um corte maior”.

A ala mais política defende um bloqueio de gastos, chamado de contingenciamento, na casa dos R$ 60 bilhões para evitar uma paralisia de ações do governo.

Na área econômica, Planejamento e Fazenda avaliam um corte entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões. Os técnicos buscam definir o maior bloqueio possível preservando ao máximo gastos sociais e dentro dos limites impostos pelas despesas obrigatórias.

 

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