Arquivo diários:09/08/2015

Situação do ABC está pior que a de Dilma Rousseff

Do Facebook de Bruno Giovanni – O ABC, depois de algum tempo, voltou a ser uma das minhas preocupações. Observo a situação do Mais Querido com muita preocupação. Não recordo ter visto o clube de Vicente Farache com projeção de futuro tão negro pela frente, nem mesmo nos anos sem títulos no início da década de 1980, nem quando ficamos até sem série em meados dos anos 2000. Ou na queda vexatória de 2009.

E quando falo em futuro negro, falo no clube como um todo, em vitórias, na parte administrativa, patrimonial e na torcida.

O ABC amarga três anos de derrotas dentro dos gramados. Três anos de vexames. Não ganharemos mais nada dentro de campo em 2015, o máximo que iremos conseguir, é nos salvar, e isso, convenhamos, não é vitória.

Aliás, 2015, o ano do centenário, é para esquecer.

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O ABC nos últimos três anos, bateu a marca de 150 contratações de jogadores, ultrapassou 12 contratações de técnicos, atingiu mais de R$ 6 milhões só de dívidas trabalhistas, só dessa gestão.

O ABC está deixando o orgulho dos torcedores no chão. Virou uma “roçadeira” de destruir reputações de quem já passou pelo clube e dedicou amor, tempo e dinheiro.

O ABC nunca arrecadou tanto financeiramente. O que de pratico se fez pelo clube?

Vendo tudo isso, e sentindo um aperto grande dentro do coração, vendo grandes torcedores só faltando ir as tapas por causa de divergências de ponto de vista, amigos conselheiros e diretores virando inimigos, vendo o pouco caso de quem está à frente do clube em relação ao sentimento da torcida, e depois de um ex-funcionário do clube, o PASTANA, ameaçar com uma “propriedade” sem igual vários grandes alvinegros, achei que poderia, sim, fazer algo, mesmo dentro das minhas limitações.

Sozinho, tomei a iniciativa de sair atrás de vários amigos conselheiros, ex-presidentes, ex-diretores, amigos de torcidas organizadas, sai conversando com todos, tive grande receptividade.

A ideia de convocar uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo andou. Com o objetivo de sairmos dessa reunião com alguma luz, conseguimos até o momento 31 assinaturas.

Conversei com o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Vasconcelos e daí deflagramos algumas ações.

1 – Eu e Fernando marcamos uma reunião com o ex-presidente Paiva Torres, reunião essa que aconteceu, onde todos os presentes foram unânimes em reconhecer a grave situação por que o clube passa no momento. Cada um saiu da reunião com algumas tarefas. Infelizmente, o retorno dessas tarefas não foi proveitoso. O ex-presidente Paiva, obteve dificuldades pessoais nas resoluções, Fernando Vasconcelos falou com Dr. Ivis, que infelizmente também não andou.

Impressionante como o Conselho Deliberativo do ABC, atualmente, não tem vida. É um braço da diretoria. Desde que Dr. Ivis, assumiu, eu não vi o conselho do ABC ter uma atitude própria, sempre a reboque. Vale destacar o esforço de Fernando Vasconcelos e aqui não vai nenhuma crítica pessoal a Dr Ivís, que merece meu respeito e minha deferência.

2 – Umas das minhas tarefas nessa reunião era conversar com o grupo do ex-presidente Judas Tadeu. Conversei. Eles entenderam o momento dificílimo do clube e ficamos certos de uma trégua na mídia e nas redes sociais no sentido de termos uma reunião para lavarmos literalmente a roupa suja e daí sim, pensar só no ABC, no intuito de evitar o rebaixamento e olharmos para o futuro do clube.

Judas, Leonardo Arruda, Cláudio Porpino e um grupo de Conselheiros contactados, todos entenderam, concordaram, e ficaram esperando um retorno meu para tentarmos um esforço conjunto.

3 – Outra tarefa minha era conversar com o presidente Rubens, pessoa que considero, respeito e gosto. Liguei para Rubens, falei das ideias da reunião extra do CD e de uma reunião envolvendo os ex-presidentes e algumas pessoas, Rubens como sempre, me atendeu muito bem, disse que estaria viajando na sexta, que não via problema nas ideias, e que me retornaria na segunda dia 03/08. Infelizmente, não tive o retorno.

4 – Cheguei a falar novamente com Fernando Vasconcelos, que concordou que as coisas eram muito difíceis, muito preocupado também e falei novamente com o ex-presidente Paiva Torres, que também me externou dificuldades pessoais e me colocou algumas situações particulares. Entendi e respeitei.

O fato é que o ABC, que tem a frente hoje o deputado federal, Rogério Marinho, e aqui não vai nenhuma crítica pessoal, segue um caminho para o abismo generalizado.

Não tenho dúvidas da boa intenção do deputado, mas seguimos, sim, a médio prazo, colapso financeiro e esportivo.

Chegou a hora de os alvinegros de verdade, ABCedistas que tem história e que não têm, de fazer cada uma sua parte.

O ABC hoje é um clube endividado, com várias demandas judicias e um acordo na Justiça do Trabalho, que se não for cumprido vai arrastar o patrimônio do clube.

Ninguém sabe de nada, o Conselho Deliberativo tem visto o trem andar sem saber para onde ele vai. É a grande verdade.

Eu tive a informação, de dentro do clube, que arrecadamos hoje mais de R$ 800 mil por mês.

Gente, o que está se fazendo com tanto dinheiro? Quanto é nosso custo, quantos parcelamentos temos, quanto custa esse plantel sofrível do ABC?

Presidente Rubens, faço um apelo, reúna todos, tome essa iniciativa, e vamos tentar salvar o clube do povo, afinal, não podemos ser de poucos, continuamos ou não sendo a frasqueira?

Não sou OPOSIÇÁO OU SITUAÇÃO, sou ABC FC.

Quem sabe faz a hora e não espera acontecer….

Fonte: www.opotiguar.com.br

Lava Jato deixou de fora contrato suspeito do governo FHC, afirma jornalista

Entre as polêmicas que cercam a Operação Lava Jato figuram com destaque o menor interesse da Polícia Federal, de parte do Judiciário e da velha mídia, em investigar casos que atingem tucanos. Causa espécie que as investigações praticamente tenham estabelecido uma “data de corte” – o ano de 2003 –, deixando de lado fatos ocorridos dentro e fora da Petrobras antes disto

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual

Entre as polêmicas que cercam a Operação Lava Jato figuram com destaque o menor interesse da Polícia Federal, de parte do Judiciário e da velha mídia, em investigar casos que atingem tucanos. Causa espécie que as investigações praticamente tenham estabelecido uma “data de corte” – o ano de 2003 –, deixando de lado fatos ocorridos dentro e fora da Petrobras antes disto.

Um exemplo claro é um contrato assinado entre a empreiteira UTC e a estatal brasileira no penúltimo dia do governo FHC, dia 30 de dezembro de 2002, no valor aproximado de R$ 56 milhões. Não se pode falar em prescrição, portanto.

Este contrato está vinculado a um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposta realização de operações fraudulentas e manipuladas com dólar em Bolsa de Valores. Segundo a acusação, foi um tipo de operação conhecida no mercado como “esquenta-esfria”, em que a empresa simula prejuízo para dar saída a recursos que pretende pagar a terceiros de forma sub-reptícia.

O caminho do dinheiro mostrou que a UTC perdeu R$ 1,37 milhão na operação. Quem ganhou foi um dentista que vive em Portugal (ou vivia na época). Mas o curioso foi que, em seguida, o dentista distribuiu o dinheiro para cerca de 20 pessoas e empresas por meio de cheques.

A UTC foi multada em R$ 500 mil pela CVM no final do julgamento administrativo, em 11 de maio de 2010. Os fatos foram comunicados à Procuradoria da República no Estado de São Paulo, mas não há notícias de investigações no âmbito judiciário sobre este assunto, nem por parte da força tarefa da Lava Jato.

Foi o próprio Ricardo Pessoa, dono da UTC, quem ligou esta operação no mercado financeiro ao contrato com a Petrobras. Em sua defesa junto à CVM ele declarou que “a Ultratec (UTC) participou de uma concorrência com a Petrobrás, cuja proposta tinha prazo de entrega no dia 28 de outubro de 2002, e valor aproximado de US$ 56 milhões; como a Ultratec tinha parte das despesas em reais e receita de serviços em dólar, e com o valor do dólar em R$ 3,80 aproximadamente, foi tomada a decisão de realizar um contrato de opção flexível de dólar, que protegesse a sua receita da variação cambial, no caso de queda do valor do dólar abaixo de R$ 3,40, ou seja, pretendia assegurar o preço do dólar entre R$ 3,40 e R$ 3,50, valor que lhe foi informado como provável por analistas financeiros de bancos consultado à época”.

Esclareceu que “o contrato foi realizado no valor de US$ 36 milhões, que era o valor correspondente às despesas da Ultratec (…) que o contrato foi assinado com a Petrobras em 30 de dezembro de 2002 (…) e que o contrato de opções de dólar foi encerrado sem renovação por falta de interessados em fazê-lo e também porque o declarante passou a ter dúvidas quanto a se deveria continuar ou não, pois não sabia se o contrato entre a Ultratec e a Petrobras seria assinado”.

De acordo com a acusação, a UTC comprovou a existência do contrato, porém, não aceitou como razoável que a operação contra riscos cambiais fosse sem registro nem garantia da BM&F, assumindo o risco de crédito de uma contraparte que não sequer conhecia, a São Paulo CV.

A CVM investigava apenas operações no mercado de capitais e que nada tinham a ver com a Petrobras, usada apenas como “álibi” para Ricardo Pessoa justificar em sua defesa. Mas à luz de hoje esta vinculação merece melhor esclarecimento.

Pelo menos três fornecedores da Petrobras já disserem terem combinado o pagamento de propinas para o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, entre 1997 e 2003. A SBM Offshore, em investigação na Holanda e na Procuradoria da República do Rio de Janeiro, antes da Lava Jato. Outra empresa citada foi de nome Progress, e desta não há notícias se existe investigação. A última foi a Rio Marine, do delator Mário Goes, que disse ter combinado com Barusco o pagamento de propina no início dos anos 2000 e só não foi paga porque o contrato não vingou.

Também está mal explicada a história de que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, tenha sido indicado pelo ex-deputado José Janene, do PP, para pagar propina ao partido, se ele fosse completamente neófito nesta área.

Os diretores e gerentes corruptos da Petrobras eram funcionários de carreira, que ocuparam postos destacados antes de 2003. Há claras evidências, inclusive no próprio noticiário da época, de que casos de corrupção na Petrobras não foram inaugurados em 2003. O caso de Barusco é prova concreta. Ignorar o que se passou em 2002, 2001, 2000, em uma investigação ampla compromete a própria imagem do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Federal.

O risco do seletivismo de cor partidária em investigações é, em vez de combater a corrupção, fortalecê-la, mesmo sem querer, através de outros agentes, mas que não são investigados.

Há poucos anos, no Rio de Janeiro a polícia começou a combater áreas dominadas pelo narcotráfico, porém apenas de uma facção criminosa. O resultado foi apenas o fortalecimento de outras duas facções. Em outro caso, um ex-chefe de Polícia Civil acabou processado por perseguir um grupo criminoso que explorava máquinas de caça-níqueis enquanto outro grupo concorrente expandia os “negócios” sem ser incomodado. Aqui, faz-se apenas uma analogia nas possíveis consequências, guardadas as grandes diferenças, porque não há motivos conhecidos para questionar a honestidade pessoal dos investigadores e não cabe comparar partidos políticos com exploradores de caça-níqueis.

No próprio caso Banestado, as atuais autoridades da Lava Jato reconheceram que o doleiro Alberto Youssef utilizou-se de delação premiada para eliminar concorrentes e voltar a operar sem concorrência.

No caso do mensalão, se tivessem investigado e punido gente do PSDB com o mesmo rigor que puniram os petistas, os tucanos teriam maior interesse em votar uma reforma política de verdade, transformadora e moralizante, em vez de apoiar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em sua agenda antirreforma. É a sensação de impunidade que leva o PSDB a persistir em manter vícios do sistema político, acreditando que ajuda a eliminar concorrentes.

Os governos petistas chegam a ser criticados por seus próprios apoiadores pelo que chamam de “excesso” de republicanismo, pois dizem que tornou-se o único governo no mundo que criou uma polícia política contra si mesmo.

De fato os governos petistas agiram de forma republicana, como deve ser uma república, respeitando indicações do Ministério Público, não exercendo controle político na Polícia Federal, não aparelhando o Poder Judiciário. Espera-se que estas instituições também sejam republicanas, sem proteger tucanos e sem perseguir petistas. Sem dois pesos e duas medidas.

Velho conhecido

Responderam a este processo administrativo na CVM empresas e agentes do mercado financeiro conhecidos de outros escândalos, como a Corretora Bonus Banval (que operou no valerioduto), Luis Felippe Índio da Costa, que veio a ser preso depois por suposta gestão fraudulenta do Banco Cruzeiro do Sul, e Ari Ariza, citado na própria Lava Jato como agente autônomo de investimento que trabalhava com Alberto Youssef.

Em recente entrevista à Rede TV, a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, disse: “O Ari (Ariza) sempre disse que ele e o deputado Eduardo Cunha são bons amigos. Inclusive, depois de deflagrada a Operação Lava Jato, um mês e meio atrás, eu estive com o Ari (…) Ele me falou: ‘Meire, se você precisar de alguma coisa, eu posso falar com o deputado Eduardo Cunha”, afirmou.

Segundo Poza, Ari Ariza e Youssef se conheciam há bastante tempo. Ela disse que Ari pediu a emissão da nota fria de R$ 1,2 milhão, forjada em 24 de outubro de 2014: “Depois de deflagrada a Lava Jato, eu estive com o Ari – até porque ele tinha preocupação com essa nota da GFD – e ele disse que se eu precisasse de alguma coisa, ele poderia falar com o deputado Eduardo Cunha”, contou.

Cúpula do PT reconhece corrupção no partido

Para lideranças petistas, admitir os erros e os desvios de conduta é uma estratégia interpretada como condição de sobrevivência do partido

 

Diante dos mais altos índices de reprovação de um presidente da República e de crescentes denúncias de envolvimento de políticos do PT em esquemas de corrupção, o partido admite erros. A cúpula da legenda defende a tese de que é preciso admitir as falhas e reconhecer que desvios foram cometidos por correligionários importantes, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O reconhecimento dos erros é visto pelas lideranças petistas como uma condição de sobrevivência do partido. As informações são do jornal O Globo.

Segundo reportagem, um ministro petista afirmou que não é possível ignorar a inteligência dos militantes e da população sobre o que vem sendo revelado nas investigações de corrupção da Petrobras, as quais levaram Dirceu à prisão pela segunda vez. O ex-tesoureiro do partido João Vaccari também foi preso pela Lava-Jato. Na era Lula, o então tesoureiro Delúbio Soares e o ex-presidente do partido José Genoino, assim como Dirceu, foram condenados no mensalão.

“Estamos com o ex-ministro da Casa Civil preso, o ex-tesoureiro do partido preso. Já tivemos outro tesoureiro preso. Se não fizermos autocrítica, não vamos conseguir reconstruir o PT”, disse o ministro.

Presidente do PT, Rui Falcão, no entanto, não apoia a ideia. Para ele, os efeitos da admissão de responsabilidade sobre os malfeitos cometidos no passado recente por alguns integrantes da legenda seriam ainda mais negativos.

De acordo com o jornal, um petista histórico disse que os companheiros de partido vivem um misto de medo, decepção e irritação. A prisão de Dirceu por suspeita de enriquecimento pessoal e ilícito é considerada um dos principais responsáveis pela perda de confiança dos correligionários. “Eu me arrependo de não ter gritado: “Zé, não pode misturar o público com o privado. Não pode se locupletar”, disse um petista veterano.

Outra estratégia que vem sendo cogitada é a reaproximação com movimentos sociais. Com esperança de que a crise econômica se amenize no próximo ano, o problema encontrado na atualidade é conciliar as causas populares com o corte de gastos. O presidente da sigla vem fazendo o meio de campo. Ele tem conversado com dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e, na quinta-feira (6), Dilma sinalizou que está disposta a adotar reivindicações do grupo.

Por sua vez, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), cobra reforma agrária, e o governo acenou, também na semana passada, com o aumento do orçamento para a política agrária.

Confira íntegra da reportagem de O Globo

Câmara pede que seja anulada ação que teve Cunha como alvo na Lava Jato

Garibaldi, Cunha e Henrique Alves

Em Brasília

A Câmara dos Deputados ingressou com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que seja anulada ação que teve como alvo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar está entre os 50 políticos investigados na Operação Lava Jato perante o Supremo. A expectativa é de que Cunha figure ainda entre os primeiros políticos denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República). A previsão é de que isso aconteça nas próximas semanas.

No pedido, a Câmara argumenta que a ação, autorizada pela Suprema Corte, “desrespeitou prerrogativas fundamentais da Constituição e a harmonia dos Poderes, necessárias para um exercício altivo e independente do Poder Legislativo para a sobrevivência de uma democracia civilizada”, diz o documento, assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, em nome da Casa Legislativa.

A ação pede que os documentos obtidos em maio no Departamento de Informática da Câmara não tenham valor legal. O documento obtido pelos procuradores pode ser uma das provas de que Cunha foi beneficiário do esquema de desvios da Petrobras. Apesar de o pedido ter chegado à Corte apenas três meses depois da ação, o advogado-geral substituto argumenta que não há vencimento de prazo porque até o momento a Câmara não foi comunicada sobre o pedido da PGR.

A ação foi solicitada pela Procuradoria-geral da República e autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Jato no STF. Como publicou o Estado, no dia 4 de maio, Zavascki autorizou que um oficial de Justiça fosse ao Departamento de Informática da Câmara para retirar cópias que pudessem comprovar a autoria de Cunha de um requerimento que poderia ajudar nas investigações referentes ao suposto envolvimento do presidente da Câmara.

Com a ação na Câmara, a Procuradoria buscava elementos que pudessem comprovar a fala do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato. De acordo com o doleiro, Cunha seria o verdadeiro autor de requerimentos que pediam ao TCU (Tribunal de Contas da União) a auditoria dos contratos entre Mitsui, Samsung Heavy Industry e Petrobras. De acordo com Youssef, os requerimentos foram criados pela ex-deputada federal Solange de Almeida (PMDB-RJ), hoje prefeita da cidade de Rio Bonito (RJ), em 2011, a pedido de Cunha e serviriam como uma “ameaça”, após a suspensão de um pagamento de propina oriundo desses contratos que teria Cunha como beneficiário.

Investigadores suspeitam que as representações tenham sido arquitetadas por Cunha, com base no depoimento de Youssef. De acordo com o delator, o presidente da Câmara seria um dos beneficiários das propinas vindas do esquema envolvendo um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung Heavy Industry e Mitsui. Ele teria encomendado os pedidos.

A ação na Câmara ocorreu em decorrência de um depoimento pelo ex-diretor da área de informática da Câmara dos Deputados Luiz Antonio Souza da Eira. O funcionário foi destituído do cargo por Cunha logo depois de um vazamento sobre a autoria dos requerimentos.

Em parecer enviado ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, escreveu que as informações prestadas pelo ex-diretor “reforçam as suspeitas” de envolvimento de Cunha em requerimentos alvo das investigações da Operação Lava Jato.

Em depoimento a procuradores e à Polícia Federal, um dia após ser demitido por Cunha, Eira afirmou que a versão inicial do requerimento da auditoria do sistema de informática da Câmara foi gerada com a senha, “pessoal e intransferível”, de Cunha. A informação foi utilizada para sustentar o pedido de Janot ao Supremo para coletar documentos no setor de informática da Câmara.

À época da ação, Cunha tratou o pedido do PGR como “retaliação”. Desde que foi aberto inquérito contra o presidente da Câmara no STF, ele tem negado com veemência qualquer envolvimento com o esquema de desvios da Petrobras.

Em Cuiabá:Pai viúvo de quadrigêmeos diz ‘Não consigo ficar longe deles’

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Um amor incondicional que atende pelos nomes de Benjamim, Samuel, Isaque e Ester. Esse é sentimento de Sandro Mota, de 45 anos, pelos filhos quadrigêmeos. O nascimento do quarteto, em fevereiro deste ano em Cuiabá, transformou a vida do empresário em todos os sentidos.

Pai de primeira viagem, ele ficou viúvo horas após o nascimento prematuro dos bebês, que tinham apenas 31 semanas e precisaram passar dias

internados para ganhar peso antes de finalmente poderem ir para casa. Desde que os pequenos receberam alta, a alegria tomou conta do lar da família.
“Sou muito feliz com meus bebês, são uma bênção na minha vida. Não consigo ficar longe deles, quase não vou mais à minha empresa para não precisar me afastar. E não me sinto cansado, eles me dão disposição”, disse o pai, dono de um comércio na Avenida Beira Rio, na capital.

Mas Mota admite que nem sempre tudo é simples – afinal, são quatro bebês para cuidar. “Cada dia é um desafio. Claro que com minha esposa com certeza seria mais fácil. Mas Deus tem nos preparado e dado forças para seguir com essa caminhada”, declarou.
A rotina é puxada, mas Mota não está sozinho. Durante o dia, ele conta com a ajuda da mãe, de uma irmã, uma prima e uma babá. A mãe, a irmã e a prima dormem na residência. E, nas noites de sexta, sábado e domingo, uma segunda babá dorme na casa para cuidar dos quadrigêmeos.
Os bebês tomam leite especial a cada quatro horas, além de vitaminas e remédio para refluxo – tudo receitado pela pediatra que tem acompanhado o desenvolvimento deles. Os banhos são dados de manhã e à tarde. Passam boa parte do tempo dormindo e são muito tranquilos, segundo o pai.

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“Dou banho, troco fralda, brinco, ajudo a fazer a dormir. Engraçado que antes de ser pai eu tinha muito receio de pegar recém-nascidos no colo e fazer essas coisas. Tudo isso mudou”, disse o empresário, que afirma que consegue reconhecer o choro de cada um dos filhos, mesmo quando está longe.
As pescarias, que Mota tanto gosta, ficaram escassas após ele ter se tornado pai. A primeira delas após o nascimento dos filhos só foi ocorrer no mês passado. E se antes ele passava dias fora de casa dedicando-se à pesca, agora ele vai e volta no mesmo dia. “Eu até combino de voltar no dia seguinte, mas não consigo. E quando vou, fico ligando de hora em hora para saber como eles estão”, contou.
A avó paterna, Joedir Dorileo Mota, de 68 anos, se diz renovada a cada dia. “Eu tinha quatro netos e esse número dobrou de uma hora para outra. Não poderia estar mais feliz, sempre gostei de criança”, disse. Ela praticamente mora na casa do filho desde que os quadrigêmeos tiveram alta.

“Eu brinco que, para me achar na minha própria casa, só com hora marcada, porque eu fico aqui cuidando dos bebezinhos. Eles precisam, não têm mais a mamãe aqui. Agradeço pela minha vida e pelas vidas deles. Tenho todo o amor pra dar pra eles. É trabalhoso, claro, mas muito prazeroso”, disse.

Ester é a única menina entre os quadrigêmeos. (Foto: Carolina Holland/G1)
Ester é a única menina entre os quadrigêmeos. (Foto: Carolina Holland/G1)

Ester é a única menina entre os quadrigêmeos.

Doações
O nascimento dos bebês seguido da morte da mãe comoveu e mobilizou centenas de pessoas em Mato Grosso e também fora do estado. Prova disso são as doações que a família tem recebido desde fevereiro. Até hoje, por exemplo, Mota diz que não teve gastos com fraldas, roupas e leite – todos frutos da generosidade alheia.
Benjamim, Samuel, Isaque e Ester também ganharam berços e cadeirinhas. Os quatro dormem no mesmo quarto, que mais parece um berçário. Cada berço tem o nome do ‘proprietário’ e uma bíblia, além de brinquedos.
As doações foram tantas até hoje que o empresário compartilha. Fraldas e leite já foram doados a diversas famílias tanto em Cuiabá quanto em outras cidades mato-grossenses. Também já foram doadas latas e mais latas de leite para os bebês internados no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). “Não tenho motivo para vender ou manter esses itens aqui sendo que não vamos precisar mais. E sempre tem uma família precisando”, disse Mota.

Inseminação
Sandro Mota e a mulher, Rosângela, recorreram à inseminação depois que ela teve gestações interrompidas. “Ela engravidou duas vezes, mas o feto ficava sempre na trompa, e não no útero”, contou o viúvo. O casal tentou o método artificial duas vezes em 2007, mas nenhuma deu certo.
Depois disso, ambos decidiram que não iriam tentar mais. Até que, em 2014, resolveram arriscar novamente. Foram inseminados três óvulos. “Mas, por ela já estar com 38 anos na época, achamos que viriam, no máximo, gêmeos. Foi uma surpresa quando vimos que eram trigêmeos”, conta. Sim, trigêmeos. Nos primeiros exames de ultrassom, os médicos conseguiram ver apenas três bebês. O quarto só foi descoberto depois.
“Estávamos fazendo uma ultrassom quando o médico sentiu os batimentos de um, dois, três… quatro bebês! Foi um susto! O Isaque estava ‘escondido’, por isso não conseguimos ver antes”, contou.

Morte da esposa
Rosângela morreu menos de 24 horas depois do parto, num hospital particular de Cuiabá. O marido não autorizou a autópsia no corpo e nunca quis saber qual a causa da morte da mulher. “Deus tem um propósito para minha vida e tinha para a vida dela também. Ele é quem sabe de tudo. Quem sou eu para questionar a vontade de d’Ele?”.
“Mesversário” e futuro
Por serem ainda frágeis e estarem tomando vacinas, os quadrigêmeos só saem de casa para ir à medica. Mas assim que já puderem passear, o pai conta que pretende levá-los para lugares próximo à natureza. “Fui criado assim e quero que eles tenham contato com isso”, afirma.
E, quando estiverem maiores, Mota conta que quer fazer coisas comuns com os filhos, como levar Benjamim, Isaque e Samuel para jogar futebol, e Ester para aulas de balé. “Uma vida simples”, disse.
Todo dia 7 a família comemora o ‘mesversário’ dos quatro bebês. “É uma alegria. Sempre compramos um bolo para fazer uma festinha, só entre nós mesmo. Há muitas razões para celebrar”, afirmou o pai.

Pai de gêmeos
Assim como Sandro Mota, o motorista Wylker Devilart da Silva Carreio, de 30 anos, teve a rotina alterada com o nascimento das gêmeas Rebecca e Sophia, e a morte da esposa Marcilene Vilalba Veras após complicações no parto. Os bebês completaram um mês de vida na sexta-feira (7).
“Toda vez que olho as duas eu sei que eu vou ter que me desdobrar e dar duro para conseguir criá-las. Mas eu sei que elas são presentes que a minha esposa deixou, então é sorrir e seguir em frente”, disse. Ele e a mulher já eram pais de uma menina de dois anos.
Após a morte de Marcilene, a família realizou campanhas em redes sociais para arrecadar roupas, fraldas e leite em pó especial para recém-nascidos. E, assim como Mota, Carreio também conta com a ajuda de um verdadeiro mutirão para cuidar das gêmeas, como as cunhadas e os amigos.
Na casa de uma dessas cunhadas, por exemplo, as vizinhas têm se revezado para lavar e passar as roupas que foram doadas. “Eu sei que não estou sozinho e agora o momento é de pensar no futuro”, disse o pai.

Fonte: G1

Cientistas identificam 4 tipos de bêbado; veja se você se encaixa em algum deles

BBC

Os resultados confirmam a percepção social de que pessoas diferentes respondem de maneiras distintas à intoxicação por álcool.

Noite de bebedeira com amigos. O tímido fica supersimpático, o boa praça se torna ainda mais extrovertido, outro nem se altera apesar de vários drinques a mais e o esquentado de sempre está prestes a arrumar uma briga.

Parece familiar?

Certamente você consegue associar nomes verdadeiros e histórias curiosas a esses personagens do imaginário coletivo, mas agora um grupo de pesquisadores de psicologia da Universidade do Missouri, em Columbia (EUA), acaba de elaborar uma classificação que descreve, com base científica, os diferentes tipos de bêbados.

O estudo foi publicado em abril na revista especializada Addiction Research & Theory. Conclui que, segundo a amostra analisada, há quatro tipos de bêbados, representados por quatro personagens conhecidos da realidade e da ficção: Mary Poppins, Ernest Hemingway, Mr. Hyde e Professor Aloprado.

Para chegar a essa conclusão os pesquisadores analisaram as descrições de comportamento de 374 estudantes universitários dos Estados Unidos, com uma idade média de 18 anos.

Os participantes tinham que avaliar suas personalidades e as dos “companheiros de copo”, em estado de sobriedade e de embriaguez, segundo cinco fatores de comportamento: extroversão, afabilidade, estado de consciência, estabilidade emocional e intelecto.

O que cada tipo de bêbado faz?

1. Bêbados tipo Ernest Hemingway: o lendário escritor (1899-1961) uma vez presumiu que podia beber quanquer quantidade de whisky sem ficar bêbado. E assim se sente o primeiro grupo identificado pelos investigadores, que chegou a 40% dos participantes da pesquisa. Esses consumidores não revelam mudanças notáveis de personalidade quando passam da sobriedade à embriaguez.

2. Bêbados tipo Mary Poppins: comportam-se como a babá superotimista do filme homônimo de 1964. Alcançaram 14% da amostra do estudo e são particularmente agradáveis quando bêbados, evidenciando um comportamento simpático e amigável. Ficam ainda mais agradáveis e extrovertidos pela ação do álcool.

3. Bêbados tipo Professor Aloprado: a personalidade desse grupo faz referência ao personagem (imortalizado pelos atores Jerry Lewis e Eddie Murphy) que muda de personalidade por uma questão química e se transforma em alguém muito mais extrovertido do que o normal.

Ao todo, 19% dos estudantes que participaram da pesquisa ficaram nesse grupo. Os bêbados desse perfil se caracterizam por baixa extroversão quando sóbrios e um aumento maior do que a média nesse quesito quando estão alcoolizados, e ficam menos alterados pela bebida.

Apesar de demonstrarem uma mudança de personalidade mais intensa quando se embebedam, suas experiências não estão associadas a um risco alto de danos.

4. Bêbados tipo Mr. Hyde: a classificação desse grupo se inspira na personalidade sinistra de Mr. Hyde, o personagem fictício de Robert Louis Stevenson. Seus integrantes somaram 22% da amostra e se caracterizam por uma redução elevada do estado de consciência, intelecto e afabilidade quando bebados.

Segundo a pesquisa, os membros desse grupo apresentaram “tendência a ser menos responsáveis, menos inteligentes e mais hostis sob influencia do álcool”.

Os investigadores afirmam que esse grupo possui maior probabilidade de vivenciar consequências negativas associadas ao consumo de álcool, como perdas de memória e detenções por mau comportamento.

Limitações e utilidade do estudo

Os autores afirmam ter abordado pela primeira vez, sob uma perspectiva científica, uma área ainda inexplorada pela pesquisa empírica.

O estudo, contudo, tem limitações.

Como se analisou apenas o comportamento de universitários, a maioria deles bramcos, os quatro tipos de bêbados identificados podem não ser representativos de outros setores demográficos.

Se a amostra tivesse sido mais variada talvez mais tipos de comportamento fossem identificados.

Mas os resultados confirmam a percepção social de que pessoas diferentes respondem de maneiras distintas à intoxicação por álcool.

Os pesquisadores esperam que sua categorização de “tipos de bêbados” sirva, por exemplo, para ajudar a personalizar intervenções em casos de alcoolismo.

Temer está cavando o buraco de Dilma

Líderes do PMDB começaram a trabalhar em várias frentes na última semana para dar ao vice-presidente Michel Temer condições de governar se o aprofundamento da crise política em que o governo Dilma Rousseff mergulhou levar ao afastamento da presidente antes da conclusão do seu mandato.

Os articuladores desse movimento estão em busca de apoio do empresariado e começaram a dialogar com líderes da oposição, numa tentativa de construir um caminho político que aponte Temer como alternativa mais segura para superar a crise.

Os aliados de Temer admitem que esse movimento ainda não está maduro, mas acreditam ter colhido uma primeira resposta positiva na quarta-feira (5), quando as federações estaduais das indústrias de São Paulo e Rio expressaram publicamente apoio ao vice, um dia depois de ele fazer um apelo por união para superar a crise.

Um dos responsáveis pela iniciativa, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é filiado ao PMDB e comemorou seu aniversário em um almoço com Temer na sexta (7).

No campo político, tanto petistas que estão no governo como nomes da oposição apontam o senador Romero Jucá (PMDB-RR) como um dos entusiastas e artífices da articulação pró-Temer.

Na terça (4), Jucá participou de reunião entre líderes de PMDB e PSDB. Segundo relatos de três participantes, deixou evidente que não vê mais saída para a crise com Dilma no Planalto.

Ministros próximos à petista temem que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) também embarque no movimento pró-Temer, o que poderia enfraquecer ainda mais a presidente.

Políticos que estiveram com Renan na última semana disseram que ele ainda adota postura muito cautelosa e se diz disposto a colaborar com o governo, barrando ações da Câmara que ameacem o ajuste fiscal.

Enquanto líderes do Congresso tratam do assunto com reserva, aliados de Temer fora de Brasília têm assumido atitude mais agressiva. Amigo do vice, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) reproduziu nas redes sociais vídeo que diz que “o impeachment de Dilma Rousseff só depende do PMDB”.

O locutor do vídeo afirma que “o povo” quer que o PMDB escolha entre os “comparsas petistas” ou “o Brasil”. “O PT quebrou o Brasil. O PMDB só tem uma escolha. Impeachment, já.” O filme foi noticiado pelo colunista do UOL Josias de Souza.

Sempre que aborda o assunto publicamente, Temer desautoriza esse tipo de ação e afirma que trabalha pela governabilidade com Dilma.

“Ele não conspira e não pode parecer que faz isso”, diz um aliado. “Ele precisa ser naturalmente visto pelos políticos, pela sociedade e pelo empresariado como único agente capaz de reagrupar o país, e a pecha de conspirador não cabe nesse cenário.”

Nesta semana, Temer fez o movimento mais explícito desde o início da crise,ao falar em união nacional.

Ao saber que ministros próximos a Dilma avaliaram que seu gesto contribuiu para enfraquecer a presidente, Temer disse que poderia entregar o cargo de articulador político do governo, o que não foi aceito por Dilma.

No PT, decidiu-se que ele não será atacado publicamente, mas há uma operação em curso para reduzir o espaço de atuação do vice, estimulando agentes do PT a também dialogar com deputados da base sobre cargos e recursos para projetos em seus redutos eleitorais.

No PSDB, a reação ao avanço da operação pró-Temer veio da boca de aliados do senador Aécio Neves (MG). Os líderes da sigla no Congresso convocaram a imprensa, sem consultar os colegas de bancada, para indicar que não aceitarão compor com o vice.

Um risco para o movimento pró-Temer é o avanço da Operação Lava Jato. Apontado como o elo entre a corrupção na Petrobras e caciques do PMDB, o lobista Fernando Baiano começou a negociar um acordo de delação.

Aliados de Temer dizem que ele não tem preocupação pessoal com o assunto, mas acham que o vice pode sair chamuscado se revelações atingirem a cúpula do PMDB. Renan, Jucá e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), são investigados.

Lula sugere que Dilma faça reforma ministerial e viaje pelo pelo Brasil

O ex-presidente Lula se reuniu com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Comunicação Social, Edinho Silva, para defender que a presidente Dilma Rousseff promova uma reforma ministerial e viaje pelo país para combater a crise. Lula argumentou que viajar não será suficiente para a recuperação de Dilma, mas é fundamental para esfriar a temperatura política do país. As informações são da Folha de S.Paulo.

“Dilma precisa sair dali”, rebateu o ex-presidente ante das ponderações dos ministros às possíveis viagens.  Lula ainda defendeu que uma eventual reforma ministerial aloque políticos mais representativos dos partidos, com força política para influenciar suas bancadas no Congresso.

O encontro foi no Instituto Lula, nesta sexta-feira (7), depois de cerca de 400 pessoas, entre petistas e militantes de movimentos sociais, protestarem contra “o ódio e a intolerância” e darem um abraço simbólico no edifício. O instituto foi alvo de uma bomba caseira na quinta (30).

Na tarde de ontem, quando Lula chegou ao instituto junto do presidente do PT, Rui Falcão, da ex-primeira-dama Marisa Letícia, e do presidente de seu instituto, Paulo Okamotto, ele foi ovacionado aos gritos de: “Lula, guerreiro do povo brasileiro” e “Olê, olê, olá, Lula, Lula”.

Confira íntegra da reportagem da Folha de S.Paulo