Situação do ABC está pior que a de Dilma Rousseff

Do Facebook de Bruno Giovanni – O ABC, depois de algum tempo, voltou a ser uma das minhas preocupações. Observo a situação do Mais Querido com muita preocupação. Não recordo ter visto o clube de Vicente Farache com projeção de futuro tão negro pela frente, nem mesmo nos anos sem títulos no início da década de 1980, nem quando ficamos até sem série em meados dos anos 2000. Ou na queda vexatória de 2009.

E quando falo em futuro negro, falo no clube como um todo, em vitórias, na parte administrativa, patrimonial e na torcida.

O ABC amarga três anos de derrotas dentro dos gramados. Três anos de vexames. Não ganharemos mais nada dentro de campo em 2015, o máximo que iremos conseguir, é nos salvar, e isso, convenhamos, não é vitória.

Aliás, 2015, o ano do centenário, é para esquecer.

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O ABC nos últimos três anos, bateu a marca de 150 contratações de jogadores, ultrapassou 12 contratações de técnicos, atingiu mais de R$ 6 milhões só de dívidas trabalhistas, só dessa gestão.

O ABC está deixando o orgulho dos torcedores no chão. Virou uma “roçadeira” de destruir reputações de quem já passou pelo clube e dedicou amor, tempo e dinheiro.

O ABC nunca arrecadou tanto financeiramente. O que de pratico se fez pelo clube?

Vendo tudo isso, e sentindo um aperto grande dentro do coração, vendo grandes torcedores só faltando ir as tapas por causa de divergências de ponto de vista, amigos conselheiros e diretores virando inimigos, vendo o pouco caso de quem está à frente do clube em relação ao sentimento da torcida, e depois de um ex-funcionário do clube, o PASTANA, ameaçar com uma “propriedade” sem igual vários grandes alvinegros, achei que poderia, sim, fazer algo, mesmo dentro das minhas limitações.

Sozinho, tomei a iniciativa de sair atrás de vários amigos conselheiros, ex-presidentes, ex-diretores, amigos de torcidas organizadas, sai conversando com todos, tive grande receptividade.

A ideia de convocar uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo andou. Com o objetivo de sairmos dessa reunião com alguma luz, conseguimos até o momento 31 assinaturas.

Conversei com o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Vasconcelos e daí deflagramos algumas ações.

1 – Eu e Fernando marcamos uma reunião com o ex-presidente Paiva Torres, reunião essa que aconteceu, onde todos os presentes foram unânimes em reconhecer a grave situação por que o clube passa no momento. Cada um saiu da reunião com algumas tarefas. Infelizmente, o retorno dessas tarefas não foi proveitoso. O ex-presidente Paiva, obteve dificuldades pessoais nas resoluções, Fernando Vasconcelos falou com Dr. Ivis, que infelizmente também não andou.

Impressionante como o Conselho Deliberativo do ABC, atualmente, não tem vida. É um braço da diretoria. Desde que Dr. Ivis, assumiu, eu não vi o conselho do ABC ter uma atitude própria, sempre a reboque. Vale destacar o esforço de Fernando Vasconcelos e aqui não vai nenhuma crítica pessoal a Dr Ivís, que merece meu respeito e minha deferência.

2 – Umas das minhas tarefas nessa reunião era conversar com o grupo do ex-presidente Judas Tadeu. Conversei. Eles entenderam o momento dificílimo do clube e ficamos certos de uma trégua na mídia e nas redes sociais no sentido de termos uma reunião para lavarmos literalmente a roupa suja e daí sim, pensar só no ABC, no intuito de evitar o rebaixamento e olharmos para o futuro do clube.

Judas, Leonardo Arruda, Cláudio Porpino e um grupo de Conselheiros contactados, todos entenderam, concordaram, e ficaram esperando um retorno meu para tentarmos um esforço conjunto.

3 – Outra tarefa minha era conversar com o presidente Rubens, pessoa que considero, respeito e gosto. Liguei para Rubens, falei das ideias da reunião extra do CD e de uma reunião envolvendo os ex-presidentes e algumas pessoas, Rubens como sempre, me atendeu muito bem, disse que estaria viajando na sexta, que não via problema nas ideias, e que me retornaria na segunda dia 03/08. Infelizmente, não tive o retorno.

4 – Cheguei a falar novamente com Fernando Vasconcelos, que concordou que as coisas eram muito difíceis, muito preocupado também e falei novamente com o ex-presidente Paiva Torres, que também me externou dificuldades pessoais e me colocou algumas situações particulares. Entendi e respeitei.

O fato é que o ABC, que tem a frente hoje o deputado federal, Rogério Marinho, e aqui não vai nenhuma crítica pessoal, segue um caminho para o abismo generalizado.

Não tenho dúvidas da boa intenção do deputado, mas seguimos, sim, a médio prazo, colapso financeiro e esportivo.

Chegou a hora de os alvinegros de verdade, ABCedistas que tem história e que não têm, de fazer cada uma sua parte.

O ABC hoje é um clube endividado, com várias demandas judicias e um acordo na Justiça do Trabalho, que se não for cumprido vai arrastar o patrimônio do clube.

Ninguém sabe de nada, o Conselho Deliberativo tem visto o trem andar sem saber para onde ele vai. É a grande verdade.

Eu tive a informação, de dentro do clube, que arrecadamos hoje mais de R$ 800 mil por mês.

Gente, o que está se fazendo com tanto dinheiro? Quanto é nosso custo, quantos parcelamentos temos, quanto custa esse plantel sofrível do ABC?

Presidente Rubens, faço um apelo, reúna todos, tome essa iniciativa, e vamos tentar salvar o clube do povo, afinal, não podemos ser de poucos, continuamos ou não sendo a frasqueira?

Não sou OPOSIÇÁO OU SITUAÇÃO, sou ABC FC.

Quem sabe faz a hora e não espera acontecer….

Fonte: www.opotiguar.com.br

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