Em julgamento de mérito, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou, nesta quarta-feira, habeas corpus ao publicitário João Cerqueira de Santana Filho e sua mulher Mônica Regina Cunha Moura e manteve as prisões preventivas. Eles foram presos dia 23 de fevereiro, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Acarajé. A decisão ratificou liminar em HC proferida dia 8 de março pelo desembargador federal João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no tribunal.
A defesa argumentou que o perfil dos clientes é diferente dos demais acusados, pois “nunca foram operadores de propina, políticos ou funcionários públicos”, que não resistiram à prisão, mesmo estando no exterior quando foi decretada, que o dolo não foi demonstrado e que ambos têm colaborado com as investigações.