O Jacó de Natal é semelhante ao Jacó da Bíblia

Segundo estudos bíblicos, Jacó cometeu uma das três primeiras traições registradas da Sagrada Escritura.

‘Jacó sentiu-se desconfortável ao entrar na tenda de seu pai cego, vestindo as roupas de Esaú e cheirando ao campo, para declarar: “Eu sou Esaú, teu primogênito” (Gn 27:19). Isaque ficou na dúvida, mas abençoou Jacó pensando ser Esaú (Gn 27:23-29)’

Antônio-Jacome-Malafaia
Jacó e Jacozinho com o primo Malafaia

O deputado crente, Antônio Jácome, sempre se apresenta como o grande depositário dos votos evangélicos. Para ele as igrejas evangélicas são currais eleitorais..

Segundo o crente Jácome, 25% do eleitorado de Natal é evangélico, e por causa disso ele passa a falsa impressão que todos eleitores evangélicos votam nele.

Foi com esse papo que ele encantou Micarla, ao ponto dela se tornar evangélica. Ele convenceu a ‘borboleta’ que contando com os 25% de votos evangélicos e mais 15% dos votos da força da prefeitura, Micarla estaria no segundo turno e ganharia de Carlos Eduardo. Comendo corda de Jácome, Micarla foi visitar as igrejas com uma Bíblia debaixo do braço, ao chegar e conversar com alguns pastores, viu que eles só queriam agrados, como trocarem de carros, cada pastor queria um carango novo.

Como Micarla não tinha uma loja de carros, marcenaria para fazer bancos de igrejas ou loja de som, ela desistiu da reeleição.

Diante da desistência da borboleta, Antônio Jácome procurou Hermano Morais com a mesma conversa. Ele prometeu os 25% dos votos evangélicos caso Hermano aceitasse seu irmão Osório Jácome como vice-prefeito.

O que aconteceu? Hermano com o apoio de Garibaldi, Henrique Alves e com um vice-prefeito evangélico indicado por Jácome, no primeiro turno, obteve apenas 87 mil votos, equivalente a apenas  16,5 % dos 526.417 eleitores de Natal em 2012. No segundo turno, Hermano com o apoio dos Alves, evangélicos e José Agripino obteve 153.522, ou seja, 29% do eleitorado de Natal. Será que os 25% dos votos evangélicos votaram em Hermano como estimou o pastor deputado Jácomé?

Vamos agora ao resultado dos Jácome’s para eleição deles em 2014 quando o pai disputou o mandato de deputado federal e o filho de depurado estadual: para deputado federal, Antônio Jácome obteve 23 mil votos, 5% do eleitorado. e seu filho para deputado estadual apurou 11 mil votos, 2.5 % dos  505.701 eleitores registrados em Natal eleição de 2014. Vale lembrar que o eleitorado de Natal diminuiu de 526 mil em 2012, para 505 mil em 2014 com a revisão biométrica.

Neste caso, o Jacó está com uma conversa bonita, mas, lembra o Jacó que as escrituras diz o seguinte:

“Um dia, Jacó aproveitou uma dificuldade que seu irmão enfrentava e negociou uma troca muito favorável para ele: deu uma refeição para Esaú em troca do seu direito de primogenitura, um privilégio enorme nas antigas famílias orientais (Gênesis 25:27-34). Deus já havia prometido que Jacó seria exaltado sobre seu irmão. Não precisava negociar e manipular para ganhar vantagem. Nessa história podemos ver um homem esperto, mas é difícil ver um homem de fé.

Além do direito de primogenitura, a bênção do pai faria uma distinção entre os filhos. Isaque, velho e cego, pretendia dar uma bênção maior para Esaú. Com a ajuda da sua mãe, Rebeca, Jacó conseguiu enganar o pai e receber a bênção destinada ao seu irmão (Gênesis 27:1-45). Este ato foi motivo de um conflito entre os irmãos que durou 20 anos. E devemos observar um fato interessante. Não foi uma briga entre meninos, e sim entre homens com mais de 70 anos de vida! Novamente, podemos ver um homem esperto, mas não um homem que confiava mesmo em Deus.

Para escapar da ira do seu irmão, Jacó fugiu para a terra onde residiam vários parentes por parte da sua mãe. Na Mesopotâmia, ele enfrentou um homem igualmente esperto. Jacó casou e teve conflitos quase constantes com seu sogro, um sempre tentando se aproveitar do outro. Apesar de sua falta de confiança em Deus, Jacó prosperou durante 20 anos, construindo uma grande família e um patrimônio formidável. No final dessa jornada na Mesopotâmia, Jacó atribuiu ao Senhor a sua prosperidade, pois Deus realmente estava o protegendo (Gênesis 31:1-42).”