Se Agnelo Alves estivesse vivo não permitiria essa arrumação
Apesar de está atolado na Operação Pecado Capital, o ex-deputado estadual Gilson Moura, tem se movimentado politicamente em Parnamirim.
Segundo informações do município Trampolim da Vitória, Gilson Moura está fechado com o esquema político do prefeito Maurício Marques. Depois de uma demorada conversa com o prefeito Maurício, Gilson misteriosamente acertou para entrar no esquema do prefeito Maurício Marques e eleger Naur Ferreira.
O ex-deputado que enfrenta vários processos por causa do Instituto de Pesos e Medidas-IPEM, na famosa Operação Pecado capital, pesou e mediu seu apoio ao candidato do prefeito de Parnamirim.
Comenta-se que o acordo é Gilson Moura não subir no palanque de Naur, ele vai tentar dar corda ao pastor Sandoval a ser candidato a prefeito para derrotar Ricardo Gurgel e o deputado Carlos Augusto Maia, tudo devidamente acertado com Maurício Marques. Tudo devidamente processado politicamente.
Só quem não sabe dessa marmota é o primo pastor que foi empacotado no partido de Gilson Moura.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deu uma entrevista à emissora Al Jazeera, do Qatar, que foi transmitida no último sábado (02/07), sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele diz que a “campanha [pelo impedimento] veio do do povo, das massas nas ruas, não do Congresso”, mas que este “pode o ter aprovado de forma oportunista”.
Ao ser perguntado pelo âncora Mehdi Hassan se Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara dos Deputados; Waldir Maranhão (PP-BA), presidente interino da Casa; Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado; e o presidente interino Michel Temer (PMDB-SP), envolvidos em escândalos de corrupção, teriam credibilidade para votar o impeachment de Dilma, Fernando Henrique diz que os motivos que levaram o PMDB a retirar o apoio à atual presidente afastada “são diferentes” dos motivos pelos quais ele apoia o impeachment. Sem responder diretamente à pergunta, mesmo com a insistência do apresentador, o ex-presidente disse que eles “não lideraram campanha pelo ‘impeachment'”.
Segundo a colunista Mônica Bergamo do jornal Folha de São Paulo, o primo Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e articulador do impeachment, emplacou o próprio filho, Alexandre, na chefia do Incra em SP.
Ele foi deputado estadual e já atuou “informalmente” na Secretaria de Emprego de Alckmin por meio de uma fundação.
A nomeação foi publicada na edição desta segunda-feira do “Diário Oficial da União”.
Filho do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, Alexandre também é secretário-geral do diretório paulista de seu partido e tem atuação na área sindical e trabalhista.
Apesar de não ser ligado diretamente à área da agricultura, o site institucional da legenda também informa que Alexandre já foi produtor de pimentões em estufas num sítio da família em Jundiaí.
O ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves é novamente, hoje (5) de julho, manchete do jornal Folha de São Paulo.
Henrique Alves agora acusado de Ministério público Federal de receber pagamentos em sua conta secreta na Suíça da empreiteira Carioca.
Sua parceria com o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha promoveu vários negócios ilegais, segundo o Ministério Público Federal.
Ontem(04), o ex-ministro Henrique Alves, divulgou que iria para Brasília tratar de assuntos com relação as obras transposição do rio São Francisco, mas, amigos dele informaram que o verdadeiro motivo da viagem é tomar providências para evitar novas delações. Ele e Cunha estão articulando medidas para abafar novos depoimentos nas investigações.
Cunha orientou repasse a Henrique Eduardo Alves, diz Procuradoria
AGUIRRE TALENTO MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
A Procuradoria-Geral da República diz que detectou pagamentos da empreiteira Carioca Engenharia na conta secreta da Suíça atribuída ao ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB).
A investigação aponta que ele se beneficiou do esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal revelado na sexta (1º) na Operação Sépsis.
Sabia-se até agora da existência da conta vinculada a ele no exterior e de uma investigação aberta pelo Ministério Público da Suíça. Agora, surgem dados sobre a origem dos depósitos.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que os repasses da Carioca a Henrique Alves foram feitos sob orientação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O dinheiro, de acordo com a Procuradoria, era oriundo de propina cobrada da empresa em troca da liberação de recursos do fundo de investimentos do FGTS para obras do Porto Maravilha, no Rio.
A Folha teve acesso a um despacho de Janot no qual ele relaciona Alves a um “grupo criminoso”. “Por ocasião da cobrança de vantagem indevida feita aos empresários da construtora Carioca, Cunha indicou para o depósito da propina outra conta, esta de Henrique Eduardo Alves”, disse o procurador-geral.
Pessoas próximas às investigações relataram à Folha que houve mais de uma transferência da Carioca para o ex-ministro. Os valores totalizariam ao menos US$ 300 mil.
Em março, o Ministério Público da Suíça transferiu para o Brasil uma investigação contra Henrique Alves iniciada no país, por causa da descoberta da conta. Na ocasião, ela tinha saldo de R$ 2,8 milhões.
No último dia 16, Alves pediu demissão do cargo de ministro –um dos motivos teria sido a descoberta do dinheiro depositado fora do Brasil.
Presidente da Câmara em 2013 e 2014, ele é um dos peemedebistas mais próximos do presidente interino, Michel Temer (PMDB).
Segundo Janot, a conta na Suíça foi fornecida por Cunha aos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia. Alves era líder do PMDB na Câmara em 2011, quando chancelou a indicação de Fábio Cleto para uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal.
O cargo de Cleto era usado por Cunha e o corretor de valores Lúcio Funaro para a cobrança de propina das empresas que recebiam aportes do FI-FGTS, conforme o ex-vice da Caixa sustenta em sua delação premiada.
Os empresários da Carioca Engenharia entregaram na delação premiada uma lista de contas bancárias no exterior que teriam recebido propina a pedido de Cunha. Os investigadores descobriram que, entre elas, havia contas de Cleto e de Henrique Alves.
“A propriedade e a disposição dos montantes foram ocultados desde o início pelo grupo criminoso. Como narrado em depoimento, os sócios da Carioca acreditavam pagar a propina a Cunha, que solicitou, negociou e forneceu os dados das contas para depósito da propina. Em nenhum momento se indicou aos sócios da Carioca que os beneficiários seriam Cleto ou Henrique Eduardo Alves”, disse o procurador-geral.
No mês passado, Janot denunciou Alves ao Supremo no esquema de corrupção da Caixa. Também são alvos desta denúncia o próprio Cunha, Cleto e Funaro.
OUTRO LADO
O advogado do ex-ministro Henrique Alves (PMDB), Marcelo Leal, afirmou que ele “nega veementemente ter recebido qualquer recurso indevido como vantagem pessoal em contas no Brasil ou no exterior e repudia o vazamento seletivo de informações em desrespeito à legislação e às garantias constitucionais”.
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nega ter pedido propina para Alves. “Não tive acesso à denúncia, não pedi propina nem para mim, nem para ninguém e desminto a afirmação”, disse, por nota.
A defesa do corretor de valores Lúcio Funaro diz que seu cliente é inocente e que vai provar isso durante o processo na Justiça.
A coluna Direto na Fonte, do Estado de hoje, 5, informa que “ Tem gente próxima a Lírio Parisotto dizendo que Luiza Brunet estaria pedindo uma indenização de mais de R$ 60 milhões pela violência que afirma ter sofrido pelo empresário, durante viagem a NY.
Indagada a respeito, a assessoria de Brunet se limitou a dizer que, até agora, a única ação que a ex-modelo impetrou contra seu ex foi criminal.”
A atriz só denunciou o fato no Brasil, 30 dias depois. Ela conseguiu viajar de avião dos EUA para o Brasil com 4 costelas quebradas.