Arquivo diários:13/07/2016

‘Deputado do bombom’ foi o menos votado na eleição da Câmara

'Deputado do bombom' foi o menos votado na eleição da Câmara - Reprodução/FacebookÚltimo colocado entre os 13 candidatos que concorreram à presidência da Câmara, o deputado federal Evair Vieira de Melo (PV-ES) teve menos votos que o total de colegas que compõem a bancada de seu partido. Evair teve cinco votos, um a menos do que o número atual de deputados verdes na casa legislativa. Todos estavam presentes na votação realizada na noite desta quarta-feira (13).

Na véspera da eleição, o deputado se notabilizou por defender em plenário o bombom Serenata de Amor. O deputado reclamou do anúncio da saída do produto da linha de chocolates da Garoto. “Eu tenho certeza que todos nós, um dia, já demos um bombom Serenata de Amor de presente”, disse Evair. “Eu tenho certeza que essas caixas amarelas já encantou (sic) o Brasil e alegrou muitos corações”, acrescentou

Ministério Público recorre contra decisão do STJ que tirou Cachoeira e Assad da prisão

O Ministério Público Federal recorreu nesta quarta-feira (13) contra decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que tiraram da cadeia o contraventor Carlinhos Cachoeira (na foto abaixo) e o empresário Adir Assad e os colocou em prisão domiciliar.

Cachoeira teve a prisão preventiva decretada em 28 de junho, durante a Operação Saqueador, que investiga desvios de R$ 370 milhões de obras no Rio de Janeiro. Assad foi preso preventivamente, em 5 de julho, durante a Operação Pripyat, deflagrada para apurar suspeitas de corrupção nos contratos das obras da usina nuclear de Angra 3. As duas ações são desdobramentos da Lava Jato. Eles foram soltos por decisão do ministro do Nefi Cordeiro. Segundo o MPF, os fundamentos para a manutenção das prisões estão presentes nos dois casos: garantia da ordem pública, gravidade concreta das condutas e risco de voltar a cometer crimes.

Vídeo: Lindbergh chama Caiado de cara de pau e democrata pede exame antidoping do petista

O clima ficou pesado no plenário do Senado na noite desta quarta-feira (13). O petista Lindbergh Farias (RJ) chamou Ronaldo Caiado (DEM-GO) de “cara de pau” por ele ter mudado de opinião quanto ao projeto de lei (PL 32/2016) que prevê o reajuste aos servidores da Defensoria Pública. À época do governo Dilma, ele era a favor do aumento e agora, com Temer, é contra.

Provocado, o democrata respondeu de maneira indireta e ressaltando que falava como médico – não apenas como parlamentar. “Eu tenho notado que ele, ultimamente, está salivando muito, com as pupilas muito dilatadas. Ele deveria, primeiro, apresentar em que condições está aqui no plenário para poder aqui, sim, enfrentar um debate de conteúdo”, atacou.

O bate boca provou alvoroço entre os senadores e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu suspender a sessão. Lindbergh, por sua vez, informou que vai processar Caiado.

 

Rodrigo Maia e Rogério Rosso vão para o segundo turno na eleição da Câmara

Confira o resultado completo da eleição para presidente da Câmara

A eleição para presidente da Câmara vai ser decidida no segundo turno, na disputa entre os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF).

Maia teve 120 votos e Rosso, 106. Confira como foi o desempenho dos outros 11 candidatos: Marcelo Castro (PMDB-PI), 70 votos; Giacobo (PR-PR), 59 votos; Espiridião Amin (PP-SC), 36 votos; Luiza Erundina (PSOL-SP), 22 votos; Fabio Ramalho (PMDB-MG), 18 votos; Orlando Silva (PCdoB-SP), 16 votos; Cristiane Brasil (PTB-RJ), 13 votos; Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), 13 votos; Carlos Manato (SD-ES), 10 votos; Miro Teixeira (REDE-RJ), 6 votos; e Evair Vieira de Melo (PV-ES), 5 votos.

Garibaldi Alves é aclamado presidente de comissão que permite vasculhar auxílio-doença e aposentadoria por invalidez

O senador Garibaldi Filho foi eleito por aclamação, presidente da comissão que emitirá parecer sobre a Medida Provisória nº 739, reeditada ontem pelo presidente em exercício Michel Temer.
A MP, que havia sido publicada originalmente na semana passada, estipula realização de uma revisão nas concessões de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
O novo texto incluiu parágrafo estipulando um prazo de carência para o pagamento dos dois benefícios e também do salário-maternidade.

Com a nova regra, se a pessoa perder a qualidade de segurado, quando voltar ao sistema previdenciário terá que cumprir novos prazos de carência para ter direito a receber os benefícios.

No caso de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, 12 contribuições mensais.
Para o salário-maternidade, é exigida carência de 10 contribuições mensais. Na regra anterior, para completar novo período de carência para requerer auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, eram necessárias quatro contribuições.

A escolha do nome do senador Garibaldi Filho para presidir a comissão se deu por acordo das lideranças, decisão referendada pelos parlamentares que participaram da reunião de instalação do colegiado.
Na próxima reunião serão escolhidos o relator e o relator-revisor da medida provisória nº 739.

Temer trabalha para colocar dois aliados no segundo turno na eleição da Câmara dos Deputados

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – O Palácio do Planalto decidiu insuflar a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, apoiada por parte da base governista, para tentar evitar que o peemedebista Marcelo Castro (PI), ex-ministro da Saúde do governo de Dilma Rousseff, chegue ao segundo turno, informou à Reuters uma fonte palaciana.

A candidatura de Castro, mesmo sendo peemedebista, está sendo tratada como de oposição pelo Planalto. Fiel a Dilma Rousseff até o final, Castro terá apoio de boa parte da bancada do PT e também do PDT. O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner trabalhou pessoalmente pela candidatura do peemedebista, contou uma fonte próxima ao partido.

O Planalto teme sobre as chances de Castro ir ao segundo turno e terminar derrubando Rogério Rosso (PSD-DF), o candidato apresentado pelo centrão, formado por mais de 10 partidos, incluindo PTB, PRB, Pros e PP. Por isso, a decisão de trabalhar por Rodrigo Maia.

“Para o governo tanto faz Maia ou Rosso, os dois são da base. Mas o Castro virou meio uma candidatura de oposição”, disse a fonte palaciana. “O presidente (interino MIchel Temer) não está se metendo, mas o entorno dele está sim trabalhando para levar Maia e Rosso para o segundo turno.”

Apesar de tentar manter a fachada de que ele próprio não está interferindo na disputa, na noite de terça-feira, Temer foi pessoalmente ao jantar de aniversário do ministro da Educação, Mendonça Filho, que reuniu boa parte das lideranças do PSDB e do DEM em um restaurante de Brasília.

Temer ficou cerca de meia hora no local, e se reuniu reservadamente com os presidentes do PSDB, Aécio Neves (MG), e do DEM, Agripino Maia (RN), para sondar se a chamada antiga oposição –além dos dois partidos, o PPS– estava realmente fechada pela candidatura de Maia, apoio que já foi formalmente declarado.

Castro anunciou sua candidatura no início da tarde de terça-feira, à revelia do Planalto. De 65 votos da bancada, Castro teve 28, e o líder do partido, Baleia Rossi (SP), não conseguiu evitar sua candidatura.

A decisão, no entanto, irritou profundamente os auxiliares mais próximos de Temer, a ponto de um deles ter afirmado que Castro estava “querendo sair do partido”. Oficialmente, no entanto, as declarações eram de que essa era uma mostra de que o Planalto não influencia na disputa, como disse o próprio presidente interino.

Há 17 candidatos registrados para a votação marcada para a tarde desta quarta-feira. O eleito irá comandar a Câmara até fevereiro de 2017, quando terminaria a presidência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao cargo na semana passada em meio a uma série de denúncias, um processo de cassação e tendo seu mandato de deputado suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  O novo presidente terá papel-chave na tramitação das medidas econômicas propostas pelo governo Temer, especialmente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)  que limita os gastos públicos.

Júlio Protásio e Marcelo Queiroz sempre estiveram juntos e impactados

Marcelo Queiroz e o primo Júlio Protásio sempre estiveram juntos na votação do plano diretor de Natal que originou a Operação Impacto.

O candidato a vice-prefeito Marcelo Queiroz, que pretende ser o vice de Carlos Eduardo Alves, conquistou a bancada da Operação Impacto na Câmara Municipal de Natal.

O vereador Júlio Protásio, conhecido como o príncipe da Operação Impacto, entrou de vez na candidatura do presidente da FECOMÉRCIO.

Eu, como condenado da Operação Impacto, tenho autoridade para revelar que durante as negociões dos votos contra os vetos do prefeito Carlos Eduardo Alves, Júlio Protásio, Edvan Martins, Emilsom Medeiros e Dickson Nasser, conversaram muito com os diretores da ECOCIL e Marcelo Queiroz. Eles estavam muitos preocupados com as restrições ao potencial construtivo em determinadas áreas de Natal.

O mercado imobiliário atrelado a FECOMÉRCIO, sempre manteve contato conosco, Julio Protásio era quem marcava as conversas.

Diante disso, entendo a razão do apoio incondicional de Júlio Protásio à candidatura de Marcelo Queiroz para ser o vice-prefeito de Carlos Eduardo Alves. O esquema é o mesmo!

Isso não é dada demais, afinal, Carlos Eduardo Alves, perdoou os condenados na Operação Impacto quando convidou o vereador Júlio Protásio para ser seu líder na Câmara Municipal e recebeu Adão Eridan e Aquino Neto em sua bancada.

Eu, estou precisando esclarecer alguns detalhes da Operação Impacto…

Marcelo Queiroz e Protásio sempre estiveram juntos defendendo seus interesses.