O Ministério Público Federal recorreu nesta quarta-feira (13) contra decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que tiraram da cadeia o contraventor Carlinhos Cachoeira (na foto abaixo) e o empresário Adir Assad e os colocou em prisão domiciliar.
Cachoeira teve a prisão preventiva decretada em 28 de junho, durante a Operação Saqueador, que investiga desvios de R$ 370 milhões de obras no Rio de Janeiro. Assad foi preso preventivamente, em 5 de julho, durante a Operação Pripyat, deflagrada para apurar suspeitas de corrupção nos contratos das obras da usina nuclear de Angra 3. As duas ações são desdobramentos da Lava Jato. Eles foram soltos por decisão do ministro do Nefi Cordeiro. Segundo o MPF, os fundamentos para a manutenção das prisões estão presentes nos dois casos: garantia da ordem pública, gravidade concreta das condutas e risco de voltar a cometer crimes.