Se Cunha for cassado, sessão de julgamento só em novembro

DÉBORA ÁLVARES
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

Aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apostam que a votação de seu processo de cassação pelo plenário da Câmara vai atrasar ainda mais e ser empurrada para depois das eleições de outubro.

O novo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cedeu às pressões de aliados do peemedebista e agendou a análise do caso para 12 de setembro, uma segunda-feira, a 20 dias do primeiro turno das eleições municipais.

Com o tradicional esvaziamento do Congresso Nacional nos meses que antecedem as eleições, porém, a avaliação não só de aliados de Cunha é a de que haverá grande dificuldade para se reunir um quorum expressivo no dia 12. Além da proximidade com as eleições, as segundas-feiras são dias em que raramente há presença substantiva de deputados em Brasília.