Arquivo diários:30/08/2016

Senador Randolfe Rodrigues passa mal e é atendido em posto médico do Senado

Agência Brasil

O desgaste excessivo de trabalho nos dias de julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff fez com que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tivesse uma queda de pressão e fosse atendido pelo serviço médico do Senado. Após ser medicado e receber soro, o senador já deixou o posto médico e retornou para o plenário.

Randolfe sofreu um princípio de desmaio provocado por início de desidratação, por volta das 19h20, logo após os senadores que se opõem ao impeachment entregarem uma representação contra o procurador Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor-fiscal Antônio Carlos Costa D’Ávila.

Os dois foram depoentes da acusação durante a sessão de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff e estão sendo acusados pelos senadores de prevaricação e falso testemunho. O parlamentar foi destacado para falar sobre a representação com a imprensa e passou mal após uma série de entrevistas.

Segundo o senador, a má alimentação e o excesso de trabalho foram fatores que levaram ao mal-estar súbito. “É o preço de sete dias de julgamento, de noites não muito bem dormidas. Mas está tudo bem, tudo tranquilo, já estamos prontos para outras sete noites”, brincou.

Randolfe também creditou o mal-estar ao stress emocional. “Tem o aspecto físico e emocional, tem sete noites de julgamentos, de noites que nós viramos até uma hora da madrugada”, disse.

Ao entrar no plenário o senador disse que vai permanecer na Casa até o final dos trabalhos. “O jogo só termina quando o juiz apita”, disse. “Mas não aconselho ninguém de casa a fazer o mesmo, temos que seguir as recomendações médicas, ter boa alimentação, descansar e dormir de seis a sete horas por dia”.

Polícia usa bombas de gás em ato contra o impeachment em SP

Protesto contra o impeachment na Avenida Paulista, em frente ao Masp (Foto: Roney Domingos/G1)Do G1

Policiais militares usaram bombas de efeito moral durante protesto contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), em São Paulo, na noite desta terça-feira (30). De acordo com a corporação, 200 pessoas participavam

O ato começou pacífico na Avenida Paulista. Os manifestantes saíram em caminhada em direção à Consolação. Depois, entraram na Augusta. Depois, seguiram pela Praça Roosevelt até a Rua Rego Freitas, onde houve confusão

Senado já tem 54 parlamentares a favor de cassação, indica levantamento da Folha de São Paulo

DÉBORA ÁLVARES
MARIANA HAUBERT
LAIS ALEGRETTI
DE BRASÍLIA

O Senado já tem 54 senadores que declaram publicamente a intenção de votar favoravelmente ao impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O número é o mínimo necessário para garantir a cassação do mandato da petista.

O placar foi atingido após o discurso do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que afirmou ter havido crime de responsabilidade. Segundo afirmou o parlamentar ao longo de seu discurso na tribuna no meio desta tarde, Dilma “agiu com abuso de poder político, violando a lei orçamentária”.

PF investiga ameaças de mortes a senadores pró e contra impeachment

Congresso em Foco

Otto e Aécio estão entre os senadores vítimas de ameaça

A Polícia Federal começou a investigar uma série de ameaças recebidas por vários senadores e deputados nos últimos meses e envolvendo o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff desde que foi admitido pela Câmara. As ameaças são feitas pelo Facebook, Instagram, e-mails e até por mensagens diretas pelo celular por supostos militantes que defendem o impeachment e também pelos que são contra a cassação definitiva da presidente.

Entre os ameaçados estão o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), o líder do PMDB no Senado, Eunício de Oliveira (CE), e Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo de impeachment no Senado. Todos votarão nesta quarta-feira pelo afastamento definitivo de Dilma. A ameaça a Aécio exige sua renúncia e promete matar “toda a sua família”. A família de Eunício também foi ameaçada.

O senador Otto Alencar (PSD-BA), que sempre foi contra o afastamento definitivo da petista, também recebeu ameaças de morte e mensagens ofensivas. Foram mais de 1.300 mensagens com agressões que obrigaram, o parlamentar a tirar do ar suas páginas no Facebook e Instagram. Alencar já tinha trocado o número do celular quando recebeu as primeiras ameaças quando votou contra a continuidade do julgamento de Dilma, em maio. As agressões a Alencar partiram de números de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Palmas, no Tocantins, e também de cidades do interior da Bahia.

As agressões a Alencar não foram apenas pelas redes sociais e telefone. Na segunda quinzena de maio o parlamentar foi abordado no aeroporto de Salvador pelo ex-árbitro de futebol Djaime Nabor Sampaio que começou a insultá-lo por estar aliado ao PT no estado e ser contra o impeachment de Dilma. Alencar pediu respeito ao juiz de futebol que chegou a apitar partidas disputadas quando o parlamentar era jogador profissional. Já no avião para Brasília, Alencar descobriu que seu agressor estava sentado na poltrona ao lado.

Alencar apresentou um PROJETO já aprovado pelo Senado e em discussão na Câmara que facilita a identificação, pela polícia, de agressões que utilizam as redes sociais para ofender pessoas e cometer crimes de racismo, pedofilia ou ameaças de qualquer tipo

Morales diz que convocará embaixador se Dilma for destituída

"Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de @dilmabr, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz", escreveu Morales em sua conta no Twitter.O presidente da Bolívia, Evo Morales, advertiu nesta terça-feira que convocará seu embaixador no Brasil, José Antonio Kinn, se o Senado confirmar a destituição da presidente afastada, Dilma Rousseff.

“Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de @dilmabr, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”, escreveu Morales em sua conta no Twitter.

Morales já havia afirmado na segunda-feira, também via Twitter, que o “processo injusto” contra Dilma pretende “conter a rebelião de seu povo e expulsar pobres, negros e mulheres do poder”.

Segundo o presidente boliviano, “os ex-presidentes de direita são favorecidos com um manto de impunidade”, enquanto para os de esquerda há “perseguição judicial e escarmento”.

“O único juiz que pode sancionar sua conduta política é seu povo, os outros cumprem a vergonhosa incumbência do império”, acrescentou.

 

‘É um golpe’, diz vice-procuradora da República sobre impeachment

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Para a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, agora em fase final no Senado, é golpe. Número dois de Rodrigo Janot, Ela Wiecko participou em junho passado, em Portugal, de uma manifestação que pedia “Fora Temer” e denunciava o suposto golpe em curso no Brasil. A participação da procuradora no ato foi revelada nesta terça-feira pelo site de VEJA. Em entrevista por telefone, ela disse ter ido ao ato como cidadã, e não como procuradora. Em seguida, reforçou a crítica ao processo contra Dilma: “Eu acho que, do ponto de vista político, é um golpe, é um golpe benfeito, dentro daquelas regras”.

Recentemente, foi o marido de Ela Wiecko, Manoel Lauro Volkmer de Castilho, quem protagonizou outra polêmica. Ele era um dos principais assessores do ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal, e acabou obrigado a pedir demissão após a descoberta de que assinara um manifesto em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A VEJA, Ela Wiecko disse que não está satisfeita com a chegada de Michel Temer à Presidência da República. E, cometendo uma inconfidência, ela explica um dos motivos de sua resistência ao peemedebista: o fato de ele estar entre os alvos das delações premiadas em tramitação na Procuradoria-Geral da República. “Eu estou incomodada com essas coisas que estão acontecendo no Brasil. Acho que não foi da melhor forma possível. E pelas coisas que a gente sabe do Temer, não me agrada ter o Temer como presidente. Não me agrada mesmo. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está. Eu não sei todas as coisas a respeito das delações, mas eu sei que tem delação contra ele”. A seguir, a entrevista.

Em um vídeo a senhora aparece numa manifestação que chama o processo de impeachment de golpe. O que a senhora pode dizer a respeito?
Eu estava de férias, em um curso como estudante. É isso.

Há quem considere que é difícil dissociar a posição de vice-procuradora geral da República de uma situação como essa.
Eu não posso falar nada? Não posso ter nenhuma liberdade de manifestação? (Isso) é um pouco exagerado, né? E eu fui discreta, eu estava junto (dos manifestantes), não tive nenhum protagonismo maior. Eu estava de férias. (Isso) é um patrulhamento que impede a pessoa de ser o que ela é, de pensar.

A senhora partilha da opinião de que o processo de impeachment é um golpe?
Eu acho que, do ponto de vista político, é um golpe, é um golpe benfeito, dentro daquelas regras. Isso a gente vê todo dia, é parte da política.

Seria, então, um  golpe com participação da Suprema Corte e da própria Procuradoria-Geral da República, da qual a senhora faz parte?
Aí tem que ser uma conversa muito mais comprida.

Mas a senhora vê irregularidades no processo?
Você está me perguntando como procuradora da República ou como cidadã? Eu posso falar até claramente, mas não vou falar por telefone.

A senhora se arrepende de ter participado do ato?
Não, não me arrependo.

Havia outras autoridades ali?
Não. Eu estava ali como estudante, de férias. É um curso de verão, de sociologia jurídica, com o professor Boaventura. Tinha gente de outros países também.

A ideia de fazer a manifestação surgiu na sala de aula?
Eu não fui a organizadora.

Como a senhora recebe a repercussão dessa situação? Isso a constrange dentro do Ministério Público?
Tem muita gente que pensa como eu dentro da instituição. Eu estou incomodada com essas coisas que estão acontecendo no Brasil. Acho que não foi da melhor forma possível. E pelas coisas que a gente sabe do Temer, não me agrada ter o Temer como presidente. Não me agrada mesmo. Ele não está sendo delatado? Eu sei que está. Eu não sei todas as coisas a respeito das delações, mas eu sei que tem delação contra ele. Então, não quero. Mas as coisas estão indo.

O que a senhora pensa do Temer exatamente?
Eu vou cortar a conversa aqui. Se quiser conversar comigo, tem que conversar olho no olho. Não vou ficar falando por telefone.

A senhora pode nos receber?
Vou ver como está minha agenda, porque estou com muitos compromissos. Agora mesmo estou indo para uma sessão no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Não sei a que horas vai terminar.

Soldado Vasco indica e recomenda

Não é propaganda paga

Conheci o primo Assis Oliveira quando fui seu colega vereador na Câmara Municipal de Natal.

Assis é um professor de humildade, simplicidade, cordialidade, serenidade, honestidade e capacidade para fazer o bem.

Atuante sem fazer barulho, foi muito importante em várias decisões importante a favor do povo.

Assis sempre foi um vereador independente, nunca cedeu as pressões dos poderosos.

Lembro que numa votação, Assis na condição de suplente, foi pressionado pelo prefeito Carlos Eduardo Alves para mudar seu voto em favor da sociedade. O prefeito chegou ao ponto de ameaçar retirar Assis substituindo ele pelo titular que era o vereador Américo Godeiro, mas, Assis não cedeu, e disse que o prefeito poderia retira-lo da Câmara.

Assis merece voltar e exercer um mandato de vereador de Natal.