Arquivo diários:20/04/2017

Em entrevista a jornal dos EUA, Dilma compara Trump a Doria e Bolsonaro

A ex-presidente Dilma Rousseff durante palestra sobre o ataque à democracia e aos Direitos Humanos no Brasil no The Murphy Institute, em Nova YorkFOLHA DE SÃO PAULO

Em entrevista ao jornal americano “Washington Post”, publicada nesta quinta (20), Dilma Rousseff disse que é “muito possível” que o Brasil eleja um “outsider” equivalente ao presidente Donald Trump.

“Há alguns anos, diria que é impossível. Agora, acho que é muito possível. Na verdade, posso apontar algumas figuras que se parecem com ele”, afirmou.

Ela mencionou o prefeito paulistano João Doria (PSDB), descrito pelo jornal como um “empresário rico que já apresentou a versão de ‘O Aprendiz’ no país”. E Jair Bolsonaro (PSC), um político de “extrema-direita”, segundo o diário, que “saudou Trump publicamente e atualmente é um dos líderes para 2018 nas pesquisas de opinião”.

“Quando um governo se torna irrelevante, a política se torna irrelevante. Abre espaço para salvadores da pátria, para políticos que usam os símbolos e o marketing político e têm estratégias baseada na pós-verdade”, disse a petista.

A ascensão de figuras como Bolsonaro não a surpreende, segundo afirmou. Na entrevista, disse que o apoio a ele é parte do mesmo sentimento de raiva contra o status político, o que considera perigoso.

Ela atrelou sua deposição pelo Congresso ao futuro da democracia do Brasil e ressaltou a necessidade de realizar novas eleições para substituir o governo de seu vice, Michel Temer (PMDB).

Neste mês, Dilma tem percorrido universidades e outras instituições americanas em palestras. A agenda começou na Brazil Conference, realizada pela Universidade de Harvard e pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Também participaram do evento outras personalidades brasileiras, como o juiz Sergio Moro, Marina Silva, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o ator Wagner Moura.

Ao ordenar que Lula compareça a 87 audiências, Moro tem atitude rasteira

janio de freitasjanio de freitas*

A exigência de mais acusações a Lula, como condição para reconhecer ao ex-presidente da OAS o direito à delação premiada, de uma parte indica que à Lava Jato continuam faltando provas de muitas ilegalidades que atribuiu (e difundiu) ao seu principal alvo; de outra, reacende o problema do facciosismo com que procuradores deturpam a função constitucional do Ministério Público. A Lava Jato quer, além de novidades acusatórias, saciar a sua obsessão com o mal afamado apartamento no Guarujá, que Leo Pinheiro diz ser da OAS, não se efetivando a compra que Marisa iniciou e Lula rejeitou.

Apesar da intimidação a Leo Pinheiro, a expectativa da Lava Jato está mais no grupo de funcionários e ex-dirigentes que o acompanhariam na delação. É a continuada prioridade às delações, em detrimento de investigações. Só o atual estágio de “negociação” com Leo Pinheiro e a OAS já consumiu quatro meses. Nem parece que a Polícia Federal recolheu numeroso material na empreiteira e na cooperativa financiadora do apartamento, para base documental de investigações e eventuais provas.

Por essas e muitas outras no gênero, tem sentido a preocupação no Judiciário com a probabilidade de muitas prescrições.

Assim como têm razão os ministros do Supremo que negam a responsabilidade do tribunal na lentidão judicial desse caso. O ritmo de valsa está no Ministério Público, tanto na Lava Jato como na Procuradoria Geral da República.

Estava com endereço errado, por exemplo, a pressa cobrada do ministro Edson Fachin para examinar, decidir caso a caso e liberar o pacotaço proveniente de delações da Odebrecht.

O acúmulo desse material na Lava Jato, em vez da remessa ao Supremo em lotes sucessivos, resultou em atraso nas duas pontas. A Lava Jato acumulou para ser retumbante na entrega. É a prioridade ao escândalo.

O retorno da Lava Jato à fase em que tinha controle sobre seus rumos, sem envolver o PSDB e o PMDB como a Odebrecht obrigou, não se deu só em procuradores e policiais.

O juiz Sergio Moro ofereceu mais uma demonstração de como concebe o seu poder e o próprio Judiciário. Palavras suas, na exigência escrita de que Lula compareça às audiências das 87 testemunhas propostas por sua defesa:

“Já que este julgador terá que ouvir 87 testemunhas da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva (…), fica consignado que será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências na quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua defesa, a fim de prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por provas emprestadas”. É a vindita explicitada.

Um ato estritamente pessoal. De raiva, de prepotência. É uma atitude miúda, rasteira. Incompatível com a missão de juiz. De um “julgador”, como Moro se define.

O Judiciário não é lugar para mesquinhez.

*Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa as questões políticas e econômicas. Escreve aos domingos e quintas-feiras

Secretária de Segurança, delegada Sheila Freitas começou muito mal executando operação pífia

Operação midiática – muita entrevista e pouco resultado

Foto Portal BO

Um dia depois de assumir a Secretaria de Defesa Social e Segurança Pública, a delegada Sheila Freitas, para mostrar que ‘chegou chegando’ e causando impacto, montou uma operação policial ‘espetacularizada’ e precipitada com um aparato policial avantajado sem efeitos positivos.

Avida para mostrar serviço, segundo fontes do Blog do Primo, a secretária Sheila passou por cima de alguns procedimentos operacionais e comprometeu a eficiência de uma investigação que estava sendo feita há dois anos. O açodamento da secretária teria comprometido toda investigação afugentando e  alertando os possíveis traficantes que agora estarão prevenidos.

O resultado foi pífio, foi apreendida apenas uma quantidade pequena da maconha e poucos comprimidos que a policia não conhece, pressupondo que suja droga, pode ser até medicamento em forma de comprimidos, o material foi para o ITEP para analise laboratorial ..

Para ser ter uma ideia da desmantelada e apresada operação, uma busca com mandado de prisão foi realizada num imóvel que há dois meses não morava mais ninguém..

 

Admiradores do grande Djalma Marinho estão decepcionados com atuação indignosa do seu neto Rogério Marinho

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Djalma Marinho um dos vultos do Congresso Nacional

Quem diria que um neto do saudoso Djalma Marinho iria se transformar num vassalo dos grandes empresários retirando direitos dos trabalhadores brasileiros e inimigo dos professores.

Djalma Marinho foi um potiguar que honrou e brilhou no Congresso Nacional pela sua independência e defesa das minorias comparado a Blilac Pinto, Otávio Mangabeira, Raul Pilla, Carlos Lacerda, Darcy Ribeiro, Petrônio Portela, Teotônio Vilela, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães e tantos outros.

Mesmo sendo da ARENA, partido que dava apoio ao Regime Militar, Djalma funcionava como um parlamentar que amenizava os excessos dos militares encastelados no poder. Nosso Djalma muitas vezes enfrentou os militares quando eles tentavam sufocar o Congresso retirando prerrogativas dos parlamentares na tentativa processar o deputado Márcio Moreira Alves por ter feito um discurso considerado ofensivo aos militares – Foi neste momento que Djalma proclamou a frase de Calderón de la Barca “Ao rei tudo, menos a honra”.

Já seu neto, Rogério Marinho não consegue ter a mesma honorabilidade do avô, vive metido em negócios suspeitos e por isso é investigado  respondendo processos.

Rogério Marinho tem se caracterizado como o terror dos professores e agora dos trabalhadores brasileiros como relator da Reforma Trabalhista, que segundo juízes e procuradores da Justiça do Trabalho retira direitos dos trabalhadores e atende desejos dos grandes e poderosos empresários.

Muitos admiradores da memória do grande Djalma Marinho estão decepcionados com o comportamento e conduta do deputado ‘Saco Preto’, que para eles é indignosa sua atuação parlamentar.

 

José Serra volta a ser internado no Sírio Libanês em SP

 

Agência Brasil

O senador José Serra (PSDB-SP) voltou hoje (18) a ser internado no hospital Sírio Libanês, no bairro da Bela Vista, na capital paulista. Em dezembro, o ex-ministro das Relações Exteriores foi submetido no mesmo hospital a uma cirurgia de descompressão da coluna cervical. O Sírio-Libanês não confirmou o motivo da internação de hoje.

Segundo o hospital, após a cirurgia Serra apresentou boa evolução e melhora importante do quadro de dor. Ele recebeu alta hospitalar no final de dezembro.

Serra pediu demissão do cargo de ministro em 22 de janeiro, alegando problemas de saúde. Ele estava à frente do Itamaraty desde o início do governo de Michel Temer, em setembro do ano passado.

Segundo o jornalista Josias de Souza, tem ministro do STJ encrencado na Lava Jato

O Poder Judiciário está prestes a ser lançado no caldeirão da Lava Jato. A construtora OAS planeja entregar pelo menos um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na colaboração judicial que negocia com a Procuradoria-Geral da República, informa o jornal Valor, em notícia veiculada nesta quarta-feira.

Farão parte do rol de delatores da empreiteira mais de 20 executivos. A lista inclui o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro; o dono da empresa, Cesar Mata Pires; e dois filhos do empresário. Há oito meses, o procurador-geral da República Rodrigo Janot suspendera a negociação de acordo com a OAS.

Janot irritara-se com o vazamento de dados relacionados ao ministro Dias Toffoli, do STF. Avaliou-se à época, na Procuradoria, que as informações não teriam potencial para encrencar Toffoli. O procurador-geral pisou no freio por avaliar que a própria OAS levara o nome do ministro às manchetes, para pressionar a Procuradoria a fechar o acordo. Por isso, levou o pé à porta.

Deputado Rafael Motta recebe Condecoração Ordem do Rio Branco no Palácio Itamaraty

Reconhecido como um grande parlamentar, o deputado federal e potiguar Rafael Motta (PSB) será homenageado nesta quinta-feira (20), em Brasília. O parlamentar receberá a Condecoração Ordem de Rio Branco no grau de Grande Oficial, em solenidade programada para ocorrer, às 12h, no Palácio Itamaraty.

A Ordem de Rio Branco é uma condecoração do Palácio do Itamaraty e foi instituída no ano de 1963, com o objetivo de estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção.
“Sinto-me muito honrado em receber essa homenagem, é o reconhecimento do trabalho que temos desempenhado na Câmara dos Deputados, buscando sempre realizar ações que visam o desenvolvimento do Brasil. O nosso mandato tem procurado atender os pleitos dos brasileiros, principalmente dos potiguares”, disse Rafael Motta.