O PT Tangará através dos representantes Cayla Rodrigues e Kelis Valentim, estiveram hoje no gabinete do Senador Jean Paul Prates (PT-RN), onde foram recepcionados pelo assessor José Adriano Gadelha que juntos conversaram sobre algumas demandas para o município de Tangará em diversas áreas.
Adriano Gadelha reforçou a importância do trabalho do Jean Paul junto ao Senado e a importante parceria que se forma a partir desse encontro com o município de Tangará para o fortalecimento do Partido, bem como, para o atendimento das demandas socilitadas.
Cayla Rodrigues é um dos nomes ventilados para disputar à prefeitura de Tangará.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, foi sorteado relator da notícia-crime apresentada contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
A ação foi motivada pela entrevista em que o parlamentar defendeu “um novo AI-5” para lidar com a “radicalização dos movimentos de esquerda”.
A petição assinada por 18 parlamentares pede que o líder do PSL na Câmara e filho do presidente Jair Bolsonaro seja processado por improbidade, incitação e apologia ao crime.
A declaração dada para o canal da jornalista Leda Nagle no YouTube foi amplamente repudiada por políticos, membros do Poder Judiciário, operadores de Direito e representantes da sociedade civil.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, chegou a afirmar que a declaração de Eduardo Bolsonaro era “repugnante” e passível de punição.
Uma das reações veementes foi do próprio ministro Gilmar Mendes. Ele publicou uma nota em seu perfil no Twitter em que critica duramente a defesa do Ato Institucional da ditadura.”O AI-5 impôs a perda de mandatos de congressistas, a suspensão dos direitos civis e políticos e o esvaziamento do Habeas Corpus. É o símbolo maior da tortura institucionalizada. Exaltar o período de trevas da ditadura é desmerecer a estatura constitucional da nossa democracia”, escreveu o magistrado.
Após a forte reação, Eduardo gravou uma série de vídeos em que, só no último, se desculpou por suas declarações. O que não impediu que a notícia-crime fosse protocolada no STF por parlamentares da oposição.
Funcionário foi acusado de mentir sobre quem permitiu acesso de Élcio Queiroz a condomínio no dia do assassinato de Marielle Franco
Caio Sartori e Roberta Jansen
Acusado pelo Ministério Público de mentir sobre quem permitiu a entrada de Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o porteiro do local pode ser convocado pelas promotoras a prestar novo depoimento. Em duas oportunidades, ele teria dito às promotoras que, em 14 de março de 2018, Queiroz teve sua entrada no condomínio liberada pela casa 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro.
A informação foi revelada semana passada pela TV Globo. A liberação teria sido anotada no livro da portaria, segundo a reportagem. O porteiro teria declarado ainda que, o acesso foi liberado por “seu Jair”. Na época deputado, Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados, em Brasília, naquele dia.
O MP apresentou um áudio do sistema de comunicação interno do condomínio, em que Ronnie Lessa, da casa 65/66, autoriza a entrada de Queiroz. Com base nele, promotoras disseram que o porteiro mentiu. Peritos criminais questionaram a validade do áudio como prova porque ele foi analisado apenas por técnicos do MP e em menos de 2h30. “O material está à disposição do juízo”, informou o MP. “Caso queira, a defesa pode requerer nova perícia.”
Em depoimento dado em 4 de outubro, a que o Estado teve acesso, Queiroz confirmou que esteve na casa do amigo naquela noite. Lessa, que também foi interrogado, contou que os dois ficaram bebendo em sua casa, foram a um bar próximo ver um jogo de futebol e beberam até “três, quatro da manhã”. As promotoras não questionaram quem liberou a entrada de Queiroz. Élcio e Lessa negaram ter matado a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes.
Quando lhe perguntaram se conhecia alguém no condomínio além de Lessa, Queiroz respondeu, após pensar por um instante: “Não, só conheço ele (Lessa)”. Em seguida, interrompeu a promotora e acrescentou, em tom de brincadeira: “E o presidente da República, né?” Quando Queiroz esteve no condomínio, já era público que o então presidenciável morava ali.
Foi a primeira vez em que os dois suspeitos confirmaram que estiveram juntos em 14 de março. Isso se deu, porém, após o MP descobrir que Lessa havia recebido de sua mulher, em janeiro deste ano, pelo celular, uma foto da planilha que comprova que Élcio foi à casa do amigo por volta das 17h. Os dois estavam soltos, e Elaine, hoje também presa, pedia ao marido que falasse com o Élcio sobre o registro. Só após o interrogatório o MP apreendeu a planilha e os áudios de comunicação interna no condomínio.
Pesquisas
“A gente se vê muito, mas não temos uma rotina. Naquele dia (14 de março), com certeza nos encontramos, ele foi na minha casa. Chegou umas cinco. Ficamos bebendo e depois saímos porque tinha jogo do Flamengo”, disse Lessa.
O MP perguntou a Queiróz por que ele fez pesquisas sobre parlamentares do PSOL na internet, como o ex-deputado Jean Wyllys e o deputado Marcelo Freixo, amigo e padrinho político de Marielle.
“Primeiro porque o Jean é deputado pelo Rio, né…”, respondeu. Ao ser questionado sobre outros parlamentares do Estado, Queiroz respondeu que havia feito várias buscas, mas não lembrava os nomes. Quanto a Freixo, disse que despertava interesse por ter sido candidato a prefeito. Ele afirmou que concorda com pautas da esquerda e que é contra a reforma da Previdência. Queiroz comentou que trabalhou na Prefeitura de Nova Iguaçu, durante a gestão de Lindbergh Farias (PT). “O melhor patrão que tive.”
Lessa, por sua vez, alegou que buscou na internet informações sobre lideranças de movimentos de direitos humanos, ONGs, e endereços que seriam frequentados por Marielle por causa de matérias jornalísticas. O rastreamento das movimentações online de Lessa também revelou a busca por um rastreador, uma placa antirradar e uma caixa para enterrar armas. O acusado alegou que comprou o rastreador para a bicicleta do filho. Afirmou ainda que comprou a placa por curiosidade e explicou que a caixa teria sido usada para guardar uma arma.
Cirurgias ortopédicas no Hospital Deoclécio Marques
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informa que o Hospital Deoclecio Marques não deixará de realizar cirurgias ortopédicas.
No último dia 31 de outubro, foi encerrado o contrato que previa a realização de procedimentos pela Coopmed nessa unidade de saúde. Ressalta-se que não havia a possibilidade de renovação, pois o contrato já estava em excepcionalidade, e que as negociações com a cooperativa já vinham sendo realizadas.
Existe, atualmente, um processo licitatório para contratação de empresa para realização de plantões de ortopedia. Além disso, também está em tramitação chamada pública para contratação de empresa para realização de procedimentos cirúrgicos, incluindo ortopedia.
Até que os processos sejam concluídos, uma equipe de ortopedistas estatutários da Sesap realizará as cirurgias no Hospital Deoclécio Marques. Está vigente o contrato com prestadores da rede privada para realização de cirurgias ortopédicas.
Os serviços de ortopedia dos Hospitais Walfredo Gurgel, Deoclécio Marques e Ruy Pereira funcionarão de forma integrada para atendimento da demanda, com reorganização dos fluxos de atendimento.
Destaca-se, ainda, que está prevista a nomeação de 134 novos médicos servidores, sendo 42 ortopedistas.
O Prefeito de Natal, Álvaro Dias, potiguar do Seridó, receberá o Título de Cidadão Natalense nesta terça-feira (05/11), às 18 h, na Câmara Municipal do Natal, em Sessão Solene por proposição do vereador Kleber Fernandes.
Natural de Caicó, distante 282 km da capital potiguar, Álvaro Costa Dias se formou em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e aos 24 anos, ingressou na política quando filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), assumindo a vice-prefeitura de Caicó em 1988. Em 1990, 1994 e 1998 foi eleito deputado estadual.
Em 2002, concorreu ao cargo de deputado federal e foi eleito com quase 140 mil votos. Em 2006, voltou a ser deputado estadual onde permaneceu até 2016, quando aceitou o convite para ser o vice-prefeito da capital potiguar na chapa liderada por Carlos Eduardo Alves. No dia 06 de abril de 2018, com a renúncia de Carlos Eduardo para disputar as eleições de outubro, Álvaro Dias tornou-se prefeito de Natal.
O chefe do executivo municipal tem sido bem avaliado pela população em pesquisas de opinião pública pelo seu esforço contínuo de modernizar Natal.
O Gaeco e as Delegacias de Repressão ao Crime Organizado e Combate a Corrupção, prenderam 11 vereadores da cidade de Santa Rita (PB) que retornavam de Gramado após participarem de um falso congresso. O caso foi registrado ainda na madrugada desta terça-feira (05) após deixarem o Aeroporto Castro Pinto.
Veja a lista dos vereadores presos:
1 – Anesio Alves de Miranda Filho – Presidente da Câmara
2 – Brunno Inocencio da Nóbrega Silva
3 – Carlos Antônio da Silva
4 – Francisco de Medeiros Silva
5 – Diocélio Ribeiro de Sousa
6 – Francisco Morais de Queiroga
7 – João Evangelista da Silva
8 – Ivonete Virgínio de Barros
9 – Marcos Farias de França
10 – Sérgio Roberto do Nascimento
11 – Roseli Diniz da Silva
Além dos vereadores, o contador Fábio Cosme também foi preso. A operação Natal Luz teve apoio da Polícia Civil de Sergipe e do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul.
Com o partido em pé de guerra, integrantes do PSL passaram a defender a quebra do sigilo do cartão corporativo de Jair Bolsonaro. Deputados argumentam que falta isonomia ao presidente, que critica a sigla e exige a devassa nas contas do partido, mas mantém em segredo o detalhamento de gastos com alimentação e transporte. Essa ala da legenda lembra que, quando deputado, Bolsonaro reivindicava transparência no uso da verba presidencial. Agora, parece ter se esquecido do assunto.
No PSL, há quem estude recorrer ao Ministério Público Federal para pedir formalmente a descrição dos gastos do Palácio do Planalto.
O governo fornece dados sobre a despesa total da Secretaria de Administração da Presidência da República, que inclui o gabinete pessoal e órgãos vinculados, mas preserva a divulgação de informações consideradas de segurança do mandatário.
As últimas declarações de Bolsonaro, de que deverá mesmo deixar o PSL e migrar para uma sigla nova, irritaram dirigentes do partido que até a última semana tentavam compor com ele. A ala do “deixa disso” prega agora a expulsão do presidente.
Esses integrantes da legenda vão levar a reivindicação a Luciano Bivar, que comanda o PSL. Vão argumentar que o dirigente não deve se furtar a atender uma solicitação que parta da maioria de seu grupo para não correr o risco de perder apoio.
A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou nesta segunda-feira que existe o risco de o presidente Jair Bolsonaro não concluir seu mandato por conta de maus aconselhamentos e de erros da sua família. Para Janaína, “ou ele (Bolsonaro) melhora” ou será necessário “construir uma alternativa”.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Janaína disse que não vê nenhuma acusação que atinja Bolsonaro ou algum de seus filhos, mas que erros políticos podem enfraquecê-lo a ponto de ele não conseguir manter sua sustentação no cargo até 2022.
“Acho que há [risco]. Não pela prática de crimes, mas ele se circulou de pessoas que não o aconselham bem” disse Janaína e emendou “tem situações em que ele cria conflitos onde flagrantemente não precisa. E não é só ele, é a família”.
A deputada não explicou qual seria a alternativa caso Bolsonaro perdesse o cargo. Segundo ela, a retórica contra a democracia e pró-ditadura usada em determinados momentos pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro é digna de críticas, mas não é surpresa.
“Eles acreditam nisso mesmo. Eles nunca mentiram, durante a campanha ou quaisquer entrevistas. Mas o país tem instituições fortes o suficientes para que fique claro que não existe espaço para isso. Eles pensam muito com esse saudosismo de 1964” disse a deputada.
Segundo Janaína, não há risco de crescimento de autoritarismo no governo pela falta de apoio do presidente pelos “formadores de opinião”.
Ao longo do programa, a deputada também defendeu a atuação do ministro da Justiça Sérgio Moro. “Não sinto nele um desejo de intervenção para melhorar a situação para o presidente. Não vejo o ministro Moro como um advogado do presidente como no passado recente.”