Arquivo diários:06/11/2019

Congresso se ilumina de azul em novembro em apoio à campanha contra câncer de próstata

O prédio do Congresso Nacional estará iluminado de azul neste mês, em apoio ao movimento Novembro Azul, de conscientização, prevenção e combate ao câncer de próstata. A Câmara também realiza neste mês campanha interna sobre a doença. O câncer de próstata é segundo mais frequente entre homens, depois apenas do câncer de pele.

Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre o assunto. Segundo o Ministério da Saúde, as estimativas apontam mais de 68 mil novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens.

A próstata é uma glândula do aparelho reprodutor masculino que produz parte do sêmen. Ela pesa cerca de 20 gramas e se localiza na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto, envolvendo a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Por isso, é importante fazer os exames de prevenção – exame de sangue (PSA) e toque retal. Na fase avançada, apresenta dor nos ossos; dor ao urinar; necessidade frequente de urinar e presença de sangue na urina ou no sêmen.

Entre as medidas de prevenção estão o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais; a redução do consumo de gorduras, principalmente as de origem animal; a prática de, pelo menos 30 minutos, de atividade física diariamente; a manutenção do peso adequado à altura; a redução do consumo de álcool; e não fumar.

Ausentes no primeiro dia do Enem podem fazer as provas do próximo domingo (10)

Os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 que não puderam comparecer ao primeiro dia de aplicação do exame (3) têm a possibilidade de fazer as provas do próximo domingo (10) como forma de autoavaliação.

Nesses casos, o boletim de desempenho individual apresentará apenas as notas das provas resolvidas. No segundo dia de aplicação do exame, serão avaliados os conhecimentos de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.

Proposta proíbe subir salário mínimo acima da inflação por 2 anos em crises

O salário mínimo ficará dois anos sem reajustes acima da inflação, caso o Congresso Nacional dê o sinal verde para a chamada PEC emergencial apresentada nesta terça-feira, 5, pelo governo. A medida pretende acionar gatilhos de ajuste de curto prazo para equilibrar as contas públicas. A informação é do “Estadão Conteúdo”.

Até o início deste ano, a política de valorização do salário mínimo previa reajuste pela inflação mais o crescimento do PIB de dois anos antes, o que garantia ganhos reais ao piso nacional. Hoje, o salário mínimo está em R$ 998.

A lei que criou a política, porém, perdeu eficácia e até agora não há nenhum substituto. A proposta orçamentária para o ano que vem já prevê reajuste do salário mínimo apenas pela variação da inflação, chegando a R$ 1.039.

Ainda de acordo com o “Estadão”, a PEC emergencial proposta pelo governo prevê o acionamento imediato dos gatilhos de ajuste previstos na regra do teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação. Uma delas é justamente a vedação de reajuste real ao salário mínimo. As medidas ficam vigentes por dois anos.

IstoÉ

Dilma acusa Moro de ‘perseguir adversários’

Depois de ter a prisão pedida pela Polícia Federal, mas negada por Edson Fachin, Dilma Rousseff acusou Sergio Moro de fazer um “esforço inconsequente” no “afã de perseguir adversários políticos”.

A petista afirmou ainda, segundo o repórter Daniel Adjuto, do SBT, que o pedido de prisão “torna visível e palpável o abuso de autoridade”.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido da PF para prender a ex-presidente Dilma Rousseff na operação que buscou provas, nesta terça-feira (5), contra os senadores Jader Barbalho (MDB-PA), Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM). Eles são suspeitos de ter recebido R$ 40 milhões da JBS para apoiar a reeleição de Dilma em 2014.


O Antagonista

Policias civis do RN suspendem paralisação

Os policiais civis do Rio Grande do Norte se reuniram em Assembleia Geral, na noite desta terça-feira, 5, e decidiram suspender o movimento iniciado pela manhã. No entanto, ficou deliberado que, na próxima quinta-feira, 7, será realizado um grande ato para aguardar o desfecho das negociações com o Governo do Estado.

Durante todo o dia desta terça-feira, a diretoria do Sindicato esteve reunida com a Secretaria de Administração, Secretaria de Segurança e Delegacia Geral trabalhando em um entendimento para proposta a ser apresentada aos Agentes e Escrivães.

Pela manhã, o Governo chegou a colocar na mesa duas propostas distintas, porém, após vários apontamentos do SINPOL-RN, a equipe do Executivo apresentou uma terceira proposta, que foi apreciada pela categoria e aprovada nesta noite.

“Como essa proposta também passará pelo crivo do Comitê Gestor do Governo do Estado, os policiais civis decidiram suspender o movimento nesta quarta-feira, 6. Na quinta-feira, voltaremos a nos reunir em um grande ato no Centro Administrativo. Na ocasião, ficou acordado que, às 8h, o Governo nos trará a definição da proposta baseada no entendimento construído”, explica Nilton Arruda.

O presidente do SINPOL-RN completa: “tivemos um dia extremamente cansativo, mas a categoria decidiu por flexibilizar ao máximo, cedeu na maioria dos pontos e, agora, espera que o Governo concretize a proposta elaborada. Além dos fatores técnicos, existe a questão política, que a própria governadora precisa se posicionar até a quinta-feira para concluirmos esta fase da negociação e avançarmos na reestruturação da carreira”.

Com a suspensão do movimento, as delegacias voltam a funcionar normalmente em todo o Rio Grande do Norte nesta quarta-feira.

SINPOL RN

General Augusto Heleno diz que jamais pensou em resgatar atos da ditadura militar, defende democracia e mal conhece Olavo de Carvalho

Pressionado pelo Congresso e sob fortes críticas pela resposta enviesada sobre um “novo AI-5”, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse ao Estado que jamais pensou em resgatar esse ato da ditadura militar. Com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apoiando a sua convocação para depor no plenário da Casa e explicar declarações a respeito do AI-5, a grande preocupação do general foi não entrar em polêmicas: não comentou falas do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, mas defendeu a democracia, o Congresso e a Constituição. Defesa, inclusive, que ele fez numa mensagem de WhatsApp escrita para Maia, depois que o deputado o acusou de ser “auxiliar do radicalismo”. Consultado, Maia primeiro desdenhou: “Não li”. Pouco depois, atualizou: “Li agora”. E nada mais disse.

Eu tenho um ótimo relacionamento com o deputado Rodrigo Maia. Não sei quem colocou na cabeça dele que sofro algum tipo de influência do sr. Olavo de Carvalho. Isso não é verdade, de jeito nenhum. Falei com esse sr. pouquíssimas vezes, uma delas num jantar em Washington, e acho que se eu o encontrar por aí nem vou reconhecer. Além disso, sempre fui independente e muito cioso das minhas convicções.

Que convicções são essas?

O Brasil precisa aperfeiçoar o regime democrático, cultuar os símbolos indeclináveis da democracia. Portanto, fui surpreendido com a distorção sobre minha posição sobre o AI-5.

O sr. não disse ao Estado, por telefone, que se o deputado Eduardo Bolsonaro falou na possibilidade de um novo AI-5, tinha de “estudar como fazer, como vai conduzir”?

Jamais pensei em resgatar o AI-5 nos atuais tempos do Brasil. O AI-5 foi instrumento do passado, que tem de ser vinculado àquela época. Não tem o menor sentido pensar que ele possa ser aplicado, com ou sem modificações, nos dias de hoje.

Então, como o sr. efetivamente vê a declaração do deputado?

Bem, o próprio deputado Eduardo Bolsonaro já voltou atrás. Ponto.

Mas ele falou. Por que?

Sei lá. Eu tinha acabado de chegar de uma viagem longa, cansativa. Não sei se alguém soprou aquilo para ele, se ele exagerou, se falou só porque foi o que chegou à cabeça dele naquele momento. Não sei.

E por que o sr. admitiu “estudar como fazer?”

A primeira coisa que eu falei foi: AI-5? Tem que fazer muito estudo, passar por muita coisa… E não era uma entrevista, era só uma conversa em “off”, como vocês dizem (A entrevista, no entanto, foi gravada e o ministro autorizou a publicação).

Há o risco de as manifestações do Chile se repetirem aqui no Brasil, com aquela gravidade?

Não, porque o Brasil está dando certo. Apesar de todo o esforço para demonstrar o contrário, os números comprovam que estamos dando e vamos dar certo. Contra fatos e números, não há argumentos.

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ESTADÃO CONTEÚDO