Arquivo diários:17/11/2019

Feira de recrutamento oferece mais de 100 vagas em empresas chinesas

Miniso e outras empresa chinesas no Brasil vão selecionar durante o evento candidatos de áreas como comércio, RH, administrativo e financeiro

São Paulo – Não precisa falar mandarim, mas a língua oficial da China será um diferencial para quem se candidatar para as mais de 100 vagas disponíveis na 4ª Feira de Recrutamento de Empresas Chinesas no Brasil.

Organizado pelo LIDE China, Instituto Confúcio na Unesp, Associação de Empresas Chinesas no Brasil (ABEC) e IEST Consultoria Empresarial, o evento ocorre no dia 24 de novembro e conta com a presença de empresas como Miniso, XCMG, NETEASE YANXUAN e UnionPay

No dia da feira, os candidatos já vão realizar a fase de entrevistas. Para se inscrever, basta acessar o site do evento e fazer o cadastro do currículo. Depois, será possível conferir as vagas e seus requisitos. Cada pessoa pode tentar até três vagas.

Os recrutadores procuram pessoas com ensino superior completo ou cursando graduação em áreas como comércio, contabilidade, recursos humanos, administrativo e financeiro.

 

Serviço

Feira de Recrutamento de Empresas Chinesas no Brasil
Data: 24 de novembro, 9h até 14h
Entrada: gratuita, apenas com cadastro pelo site
Local: Auditório Simon Bolivar
Memorial da América Latina, Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – P

Efeito Rogério Marinho: Emprego informal recorde derruba produtividade da economia brasileira

A produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano

A informalidade recorde no mercado de trabalho está ajudando a derrubar a produtividade da economia brasileira, que se recupera lentamente da recessão vivida entre 2014 e 2016.

Em condições normais, quando uma economia cresce e gera empregos – situação que, apesar de toda a crise, vem sendo observada no Brasil -, há mais investimentos em inovação, equipamentos, capacitação, e a produtividade aumenta. Ou seja, cada trabalhador consegue produzir mais com menos horas trabalhadas. Mas o que vem ocorrendo é exatamente o contrário.

O País tem hoje 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, um número recorde, equivalente a 41,4% da força de trabalho. As vagas geradas entre 2018 e 2019, quase todas informais, pagam menos e são menos produtivas, com características de “bicos temporários”, como empregadas domésticas, vendedores a domicílio entregadores de aplicativos e vendedores ambulantes, segundo mostra um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Cálculos da FGV mostram que a produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano. No primeiro trimestre, a queda foi de 1,1% e, no segundo, de 1,7%. O movimento causou estranheza ao economista Fernando Veloso, pesquisador do Ibre/FGV. “A tendência natural seria esperar uma alta.”

Segundo Veloso, ainda que esteja quase estagnada, com avanço em torno de 1% ao ano desde 2017, a economia brasileira deveria registrar algum aumento da produtividade. Mas, enquanto as estimativas mais recentes apontam para crescimento de 0,9% este ano, o Ibre/FGV projeta recuo de 0,8% na produtividade por horas trabalhadas.

O trabalho informal já aparecia como um dos suspeitos de ser responsável pelo fenômeno atípico. O novo levantamento do Ibre/FGV, feito pela pesquisadora Laisa Rachter com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, corrobora a hipótese: pessoas que estavam desempregadas ou que nem procuravam emprego no segundo trimestre de 2018 entraram para a informalidade neste ano ganhando, em média, metade (R$ 823,49 por mês por pessoa) do que os trabalhadores informais que já estavam em atividade (R$ 1.588,06 por mês por pessoa).

Pagar um salário menor é característica típica de ocupações pouco produtivas. O fato de o rendimento dos novos informais ficar abaixo até mesmo do recebido por trabalhadores há mais tempo na informalidade sugere que as pessoas que estão topando entrar no mercado em 2019 estão aceitando qualquer tipo de trabalho, para contribuir com o que for possível para a renda da família, diz Laisa.

Mais horas trabalhadas, menos produção

O mecânico de aviões Willian Esau de Leon, de 42 anos, cansou de procurar emprego em sua área de formação. Há cinco meses, trabalha como motorista de aplicativo no Rio. Ou seja, trocou um trabalho mais produtivo, no segmento de serviços especializados, por um menos produtivo, que exige apenas uma qualificação básica – saber dirigir.

O último trabalho como mecânico foi em 2015. De lá para cá, trabalhou com bicos, como pintor de paredes, ou ficou fora do mercado de trabalho, cuidando do filho hoje com dois anos, enquanto a esposa terminava o doutorado. As tentativas de entregar currículos nos aeroportos Santos Dumont, Galeão, de Jacarepaguá e Maricá, todos no Rio, foram em vão. O trabalho como motorista foi um último recurso. “Gosto mais do trabalho de mecânico do que de dirigir. Estudei para isso”, diz.

A história de Leon tem se repetido com frequência no Brasil nos últimos anos. Sem vagas na economia formal, com carteira assinada, a informalidade já atinge 38,8 milhões de pessoas, ou 41,4% da força de trabalho. E isso tem reflexo direto no crescimento, com a produtividade da economia apontando para uma queda este ano.

Horas trabalhadas

O cálculo da produtividade na economia leva em conta o valor adicionado, usado para medir o Produto Interno Bruto (PIB, conta de todo valor gerado na economia), e o total de horas trabalhadas. O valor adicionado sobe e desce em função do ritmo da economia. As horas trabalhadas aumentam ou diminuem tanto conforme a quantidade de trabalhadores (mais gente trabalhando aumenta o total de horas) quanto em função do quanto cada pessoa trabalha (a quantidade de gente trabalhando pode ser a mesma, mas o total de horas cresce se cada pessoa trabalhar por mais tempo).

De acordo com Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o mercado de trabalho até que está se recuperando. Entre o terceiro trimestre de 2018 e igual período deste ano, foram criadas 1,468 milhão de vagas, conforme o dado mais recente do IBGE. Com isso, há um aumento no total de horas trabalhadas. O problema é que “essas horas trabalhadas estão indo para atividades aparentemente pouco produtivas”, contribuindo para o baixo crescimento. “As horas trabalhadas aumentam, mas o valor adicionado, não. Por isso, a produtividade cai. Temos mais gente mais horas (trabalhadas) e a produção não aumenta”, afirma.

Sistema tributário

Para o economista Gabriel Ulyssea, especialista em mercado de trabalho e professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra, o fato de o trabalho tido como informal estar puxando a geração de vagas de trabalho sinaliza um movimento na direção de uma parte da economia que já é menos produtiva.

O professor vê no sistema tributário o grande problema da produtividade no Brasil. “A informalidade permite que várias empresas de baixa produtividade se mantenham ativas, porque não pagam impostos, contratam sem carteira, burlam uma série de coisas e isso permite que tenham um custo de operação mais baixo”, afirmou Ulyssea.

‘Timing’ errado para lavanderia informal

Rodrigo Silva Sousa, de 41 anos, trabalhou por 15 anos na indústria, na região Sul Fluminense, até ser demitido em fevereiro. Foram duas passagens pela MAN Latin America, fabricante dos caminhões da Volkswagen, cuja fábrica fica em Resende (RJ), intercaladas por um período de cinco anos, entre 2013 e 2018, na indústria de bebidas. Após a demissão de fevereiro, Sousa até tentou procurar emprego no polo industrial do Sul Fluminense, mas encontrou um clima de “crise geral”, disse.

Com dois filhos – um jovem de 20 anos e uma menina de sete anos -, Sousa e a esposa, que trabalha em casa com artesanato, buscaram alternativas para compensar a perda do salário bruto de R$ 2,9 mil ao mês que ele recebia.

Os empregos na indústria são considerados os mais produtivos, mas a primeira alternativa de trabalho de Sousa era marcada pela improdutividade. Ele e a esposa montaram uma lavanderia informal em casa, que acabou não dando o retorno esperado. O casal comprou uma máquina de lavar e um “tanquinho” e adaptou uma área da casa onde a família mora em Resende.

Segundo Sousa, a empreitada não deu certo porque eles perderam o “timing” para aproveitar a demanda por lavanderias dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), que fica na cidade. Eles montaram o negócio em abril, quando a nova turma de cadetes já tinha passado pela adaptação inicial e encontrado outras lavanderias para prestar o serviço. Para complementar a renda, Sousa fez alguns “bicos” como eletricista.

Agora, o ex-operário espera dias melhores diante da oportunidade de entrar como sócio de uma serralheria, que trabalha montando grades, portas e portões de alumínio. Ainda informalmente, ele vem trabalhando desde outubro na oficina de um amigo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo sanciona lei que reajusta em 23% salários de PMs e bombeiros do RN

O governo do Rio Grande do Norte sancionou a lei que reestrutura o plano de carreira dos policiais e bombeiros militares do Estado, concedendo reajuste salarial e modificando o regime de promoções. A sanção foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (15). O aumento previsto é de 23%, sendo parcelado em seis vezes, de forma gradativa, até 2022. As informações são do G1RN.

A lei sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT) também prevê redução do tempo para que os militares alcancem promoções dentro de suas respectivas corporações. Pela norma, por exemplo, um soldado da PM que atualmente precisa de 10 anos para subir ao posto de cabo, teria a promoção conquistada com 8 anos de serviço.

O projeto, proposto pelo próprio Poder Executivo, foi aprovado pela Assembleia Legislativa em outubro. Com a sanção, agora entra em vigor

Confira as mudanças:

Salários

Praças

Soldado: R$ 3.571,82

Cabo: R$ 4.464,78

3º Sargento: R$ 5.357,74

2º Sargento: R$ 6.250,69

1º Sargento: R$ 7.143,65

Subtenente: R$ 8.929,56

Oficiais

2º Tenente: R$ 9.822,51

1º Tenente: R$ 10.715,47

Capitão: R$ 12.501,38

Major: R$ 14.287,29

Tenente-coronel: R$ 16.073,21

Coronel: R$ 17.859,12

No final da carreira, um coronel pode chegar a receber R$ 23.302,10

Parcelas

Fica o reajuste parcelado da seguinte forma:

 

2,5% a partir de março de 2020

2,5 % a partir de novembro de 2020

3,50 % a partir de março de 2021

3,50% a partir de novembro de 2021

4,50% a partir de março de 2022

4.58% a partir de novembro de 2022

Principais pontos contemplados na lei:

Redução dos interstícios dos praças;

Ex officio para os oficiais com o máximo de oito anos de permanência no posto;

Dispensa da obrigatoriedade de constar em três quadros de acesso para a promoção por requerimento do tenente coronel a coronel;

23% de majoração do subsídio em seis parcelas, sendo: 2,5% em março e novembro de 2020; 3,5% em março e novembro de 2021; 4,5% em março de 2022 e 4,58% em novembro de 2022, totalizando o acumulado de 23% no período.

Interstícios

De soldados para cabo, passa de 5 ou 10 anos – para 4 ou 8 anos

De cabo pra 3º sargento de 3 ou 6 anos – para 3 ou 4 anos

De 3º sargento para 2° sargento de 2 ou 4 anos – para 2 ou 3 anos

De 2º sargento para 1º sargento, de 2 ou 4 anos – para 2 ou 3 anos

De 1º sargento para subtenente, de 2 ou 4 anos – para 2 ou 3 anos

Adventista tem direito a fazer vestibular em horário diferente

A liberdade de culto deve, sempre que possível, ser respeitada pelo Poder Público na prática de seus atos. Assim entendeu a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao manter sentença que reconheceu o direito de um membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de fazer a prova do vestibular em horário diferente.

De acordo com relatora, desembargadora Daniele Maranhão, a liberdade de culto trata da garantia de exteriorização da crença e de fidelidade aos hábitos e cultos, “como no caso concreto, em que o sábado é considerado dia de guarda”.

De acordo com o processo, o impetrante, após se inscrever no  vestibular, constatou que a primeira prova foi marcada para um sábado, momento em que surgiu o impasse pelo fato de que, como membro adventista, deve guardar e santificar este dia da semana.

Ao manter a sentença que autorizou que o autor fizesse a prova em dia e horário diferente, a desembargadora destacou que o artigo 5º da Constituição Federal define que ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

Líder evangélico critica pastoras: “Capacitar mulheres torna homens fracos. Tá na Bíblia!

Foto: Divulgação/The Gospel Herald

Líder da “Grace Community Church”, na Califórnia (EUA), John MacArthur é contra a ordenação de mulheres pastoras e tem criticado as lideranças femininas de igrejas dizendo que “capacitar mulheres faz homens fracos” e “homens fracos tornam todos vulneráveis ​​ao perigo”.

A declaração do religioso foi noticiada no The Christian Post semanas depois dele aparecer publicamente para criticar a palestrante e autora cristã Beth Moore.

Dessa vez, o pastor da Igreja da Comunidade Grace, na Califórnia (EUA), falou no púlpito sobre a questão das mulheres pregadoras para responder os questionamentos gerados pela sua declaração em relação a Moore, professora bíblica que ele recomendou “voltar para casa”.

“Não há nenhum caso que possa ser usado biblicamente para [justificar] uma mulher pregadora. Período. Parágrafo. Fim de discussão”, declarou.

MacArthur continuou a discussão argumentando que as Escrituras não exibem “falta de clareza” em relação ao papel das mulheres na igreja.

Mas, apesar disso, tornou-se uma questão “monstruosa” ultimamente. Ele citou vários versículos da Bíblia, incluindo 1 Coríntios 14:35, que lê em parte: “é impróprio para as mulheres falarem nas reuniões da igreja”.

Ele declara: “As mulheres devem manter a submissão aos homens em todas as igrejas em todos os tempos”, sustentou MacArthur.

“Pastoras e pregadoras são a evidência mais óbvia de igrejas se rebelando contra a Bíblia … As mulheres que pastoreiam e as que pregam na igreja são uma desgraça e refletem abertamente a oposição ao claro comando da Palavra de Deus. Isso é uma flagrante desobediência”.

Gospel Prime