Arquivo diários:29/11/2019

Demitidos por Bolsonaro, importantes generais estão sendo procurados por prováveis presidenciáveis em 2022

Douglas Magno / AFP

IstoÉ/Germano Oliveira

Desprezados e até humilhados por Bolsonaro, pelo menos oito generais que ocuparam importantes postos na carreira militar — e vinham servindo ao governo do capitão reformado — estão sendo assediados por presidenciáveis que começam a traçar planos para 2022. Esses potenciais candidatos a presidente desejam ter em suas fileiras integrantes das Forças Armadas não só pela capacidade administrativa já demonstrada, mas também porque podem ser úteis no desmantelamento do argumento bolsonarista de que só ele tem o apoio da caserna. A corrida pelo passe desses generais se intensificou nos últimos dias, especialmente por parte do governador de São Paulo, João Doria, e até por seguidores do ex-presidente Lula, que, solto, passou a traçar sua estratégia para disputar a presidência, por mais que seja ficha suja e não possa ser candidato. Esses grupos se apressam em filiar aos seus partidos esses militares rejeitados, como é o caso do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, demitido em junho. O PSDB de Doria está de olho nele e o governador pensa, inclusive, em oferecer-lhe um cargo no governo paulista.

Santos Cruz disse à ISTOÉ que ainda não decidiu se aceitará convites para novos trabalhos em governos estatuais ou mesmo se vai se filiar a algum partido. “Eu já recebo uma boa aposentadoria como militar e também não tenho necessidade de me filiar a uma organização partidária. Trabalhei no governo Bolsonaro porque queria colaborar com o País, mas como o presidente entendeu que eu não servia mais, deixei o governo. Afinal, era uma prerrogativa dele manter quem bem entendesse no ministério”. Ele admite, porém, se filiar a algum partido com o qual tenha convergências, como é o caso do PSDB. “Tenho afinidades com o pensamento do governador Doria, e o PSDB é um partido ao qual posso me alinhar. É normal que os partidos procurem pessoas com potencial administrativo e nós militares já demonstramos grande capacidade de trabalho”. Santos Cruz só tem certeza de uma coisa: não atenderá a chamados que partam de Lula. “O único partido que eu não tenho nenhuma afinidade é com aquele que esteve no poder por um tempo longo nos últimos anos e se caracterizou pela corrupção e demagogia. Eles causaram um mal imenso ao país.”

“Não trabalharia para o PT”

Pensamento semelhante tem o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que demitiu-se do cargo por sentir-se “incompreendido e abandonado” por Bolsonaro. Ele acredita na possibilidade de vir a ser “cooptado” por presidenciáveis que desejem atrair os militares preteridos pelo presidente, desde que pensem “no bem estar da população no futuro”, diz Santa Rosa, descartando, contudo, vir a servir a estruturas petistas, por exemplo. “Eu jamais serviria a um partido como o PT, que propõe a bagunça”. O general deixou o governo por ter percebido que Bolsonaro estava sendo “engolido” pela máquina burocrática. “Generais como eu, estávamos trabalhando no planejamento do país para o futuro, mas por causa de incompreensões e despreparo do grupo ideológico que cerca o presidente, não conseguíamos avançar em nossos projetos. Fiz estudos que ficaram na gaveta de meu superior por seis meses”. Santa Rosa diz estar aberto a alternativas para servir a outros projetos desde que levem em consideração seus estudos de reconstrução do país.

Pragmático, Doria acredita que ter Santos Cruz e outros generais ao seu lado reforçará a tese de que seu governo trabalha para dar mais segurança à população. Afinal, o assunto será o principal tema da campanha de 2022, como já foi nas eleições do ano passado. Não é por outra razão que o governador exibe como troféu o general João Camilo Pires de Campos como seu secretário de Segurança Pública. Doria pensa também em filiar um número grande de militares ao PSDB, convencendo inclusive o general Guilherme Theóphilo, secretário de Segurança Pública do ministro Sergio Moro, a retornar ao partido. Ligado ao senador tucano Tasso Jereissati, Theóphilo era filiado à legenda, pela qual disputou, sem sucesso, o governo do Ceará no ano passado. O governador quer fazer um contraponto a Bolsonaro, que tem ao seu lado dezenas de deputados e senadores oriundos da carreira militar, além de 130 oficiais como assessores.

Os generais afastados do núcleo bolsonarista, além de dezenas de outros militares de primeira grandeza que estão na reserva, podem servir a candidatos “comprometidos com o futuro do País”, como explica o general Paulo Chagas, membro do Clube Militar do Rio. Citando trechos do discurso do general Eduardo Villas Bôas, ex-ministro do Exército, atual assessor do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, Chagas diz que as Forças Armadas têm projetos bem estruturados para o desenvolvimento do País e “que precisam andar para a frente”. Todos os generais ouvidos por ISTOÉ compartilham da mesma visão: irão colaborar com os políticos que pensem no futuro do Brasil e não em objetivos meramente eleitoreiros. Haverá alguém com esse perfil?

Flamengo vive impasse com Gabriel e sonda Cavani e Diego Costa como substitutos

A glória pelos títulos e o carinho da torcida do Flamengo pelo atacante Gabriel talvez estejam com os dias contados.

A Inter de Milão não pretende renovar o contrato de empréstimo do jogador com o clube carioca e não aceita receber menos de R$ 163 milhões pela venda dele.

Diante do impasse, a diretoria rubro-negra já se movimenta para buscar um substituto de peso e avalia nomes como Edinson Cavani e Diego Costa.

 

Heloísa Bolsonaro diz que passa ‘perrengue’ com o salário do marido Eduardo

IstoÉ

Heloísa Bolsonaro, esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro, disse em um vídeo que passa “perrengue” com o salário do marido. O filho do presidente ganha R$ 33.763 por mês, além de auxílio-moradia ou apartamento de graça para morar, verba de mais de R$ 30 mil por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório e ressarcimento de gastos médicos.

Nos vídeos feitos no Instagram, Heloísa, afirmou que não trabalhar e que pretende retomar a independência financeira. A esposa do deputado também disse que investe o dinheiro do casal em viagens.

“Não nos falta nada, a vida é muito boa com a gente. A gente consegue fazer viagens nas férias e jantar bem com os amigos… Não estou reclamando, só quero que vocês entendam que não é esse luxo. A gente não fica andando de iate e barco à toa, de jatinho, de primeira classe… a gente passa muito perrengue também. Quando a gente vai pros Estados Unidos, economiza. A gente foi pro Havaí, mas nosso almoço era US$ 2 ou US$ 3, no mercadinho… ficava até mais magrinha, maravilha”, declarou Heloísa.

A psicóloga contou que faz faxina em casa quando não pode contratar o serviço de um profissional e reclamou de gastar R$ 60 com uma manicure para fazer as unhas.

Eleitores de Ceará-Mirim e Alto do Rodrigues vão às urnas neste domingo (1)

As eleições suplementares para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Ceará-Mirim e Alto do Rodriguesacontecem neste domingo (01), das 8h às 17h, e a Justiça Eleitoral potiguar já está com tudo encaminhado para que o pleito ocorra conforme o planejado. Ao todo, 62.360 eleitores do RN vão às urnas para escolher os candidatos.

O município de Ceará-Mirim, pertencente à 6ª zona eleitoral, contará com 47 locais de votação, 179 seções eleitorais e 161 urnas eletrônicas para atender à demanda de 51.837 eleitores aptos a votar. Além disso, 644 mesários voluntários atuarão no pleito garantindo a organização. Já em Alto do Rodrigues (47ª zona eleitoral), cujo eleitorado é menor – com apenas 10.523 pessoas aptas a votar, haverá 11 locais de votação, 39 seções e 32 urnas eletrônicas, além dos 128 mesários voluntários.

As novas eleições ocorrem em virtude da cassação e perda de mandato dos antigos prefeitos e vice-prefeitos de ambas as cidades, a partir de recentes decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).

Governo assina termo para fomentar utilização de mão de obra carcerária

O Governo do Estado, através da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), firmou com a Procuradoria Regional do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho um Termo de Cooperação Técnica para implementação do Plano Estadual da Política Nacional de Trabalho à Pessoa Privada de Liberdade e Egresso do Sistema Prisional.

A solenidade aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 28, na Sede da Governadoria, com a presença do Governador em exercício, Antenor Roberto, o secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, os procuradores do Trabalho da 21ª Região, Xisto de Medeiros e Ileana Neiva, e o procurador-geral de Justiça, Eudo Leite, entre outras autoridades do sistema penal e da segurança pública.

A Seap está reestruturando o sistema para que empresas contratem mão de obra carcerária e está intensificando parcerias com o setor público, privado, sociedade civil organizada e a comunidade em geral em prol da capacitação e trabalho de condenados a penas privativas de liberdade, bem como recuperando egressos do sistema penitenciário. Nesse contexto, o MPT foi convidado para colaborar e potencializar as ações realizadas dentro das unidades prisionais.

O secretário Pedro Florêncio explica que a meta da gestão é manter o sistema sob controle e seguro, além de promover ações de ressocialização dos internos através de educação, capacitação e trabalho. “É uma satisfação enorme ver as instituições comprometidas com o tema. Não  tem outra alternativa para evitar o retorno ao crime”, disse.

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Injeção perto dos testículos será lançada como 1º contraceptivo masculino

A Índia está prestes a lançar o primeiro contraceptivo injetável para homens. Os pesquisadores do país terminaram os testes clínicos e aguardam que o Controlador Geral de Remédios Indianos aprove a fabricação, o que pode levar cerca de sete meses.

Os estudos começaram em 1984. O contraceptivo é uma injeção que, aplicada na região próxima aos testículos, inibe a produção de espermatozoides. A técnica dura cerca de 13 anos e é reversível.

Tiririca é investigado pelo MP por suposta ‘farra de passagens aéreas’

Foto: Divulgação/EBC

Em seu primeiro discurso na Câmara, em dezembro de 2017, o deputado Tiririca disse estar decepcionado com a política brasileira e com seus colegas. “O que eu vi nos sete anos aqui, eu saio totalmente com vergonha”, afirmou ele. Apesar de ter se despedido do Congresso naquele ano, o humorista se candidatou pelo Partido Liberal em 2018 e foi eleito por São Paulo com quase meio milhão de votos. Em seu terceiro mandato em Brasília, o parlamentar percebeu que, diferentemente do que dizia em sua campanha, pior que está, fica.

No último dia 18 de novembro, o Ministério Público Federal instaurou uma investigação para apurar se o deputado utilizou “verba de gabinete para realizar viagens particulares”. Embora tenha sido eleito por São Paulo, Tiririca comprou com dinheiro público passagens aéreas para o Ceará, seu estado natal. A Câmara estabelece, entre outras regras, que os recursos destinados para viagens do político têm de estar relacionados com o exercício do mandato ou com deslocamentos para a sua base eleitoral. Os bilhetes não podem servir para benefício pessoal.

No caso de Tiririca, o Ministério Público Federal apura num inquérito civil se os gastos do deputado e seus assessores com passagens aéreas ao longo deste ano tiveram como finalidade cumprir agenda parlamentar ou se foram utilizadas com outro propósito. O parlamentar eleito por São Paulo costuma postar fotos em suas redes sociais divulgando shows em sua terra natal. Somente neste ano, o seu gabinete desembolsou mais de 70 000 reais em dinheiro público para se deslocar dezenas de vezes de Brasília para Fortaleza. Procurada, a equipe de Tiririca informou que não recebeu qualquer notificação da investigação e que todas as passagens aéreas são compradas de acordo com o regimento da Câmara.

Veja

Preço da carne só voltará ao patamar anterior daqui a 3 ou 4 meses, diz ministra

O preço da arroba do boi gordo, que em São Paulo teve aumento real de nada menos que 35% em um mês, não vai mais retornar ao patamar anterior. A afirmação é da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Em entrevista ao Estado, Tereza Cristina disse que a alta das exportações para a China teve forte impacto na valorização da carne em todo o País. O que também ajudou a puxar o aumento, no entanto, disse a ministra, foi a falta de reajuste nos preços nos últimos três anos.

O presidente Jair Bolsonaro, em transmissão pela internet, declarou que a ministra garantiu que, daqui a três ou quatro meses, o preço da carne volta à normalidade.

Já o Ministério da Agricultura, em nota, afirmou que está acompanhando de perto a situação e acredita que o mercado “irá encontrar o equilíbrio”. “Não é papel do ministério intervir nas relações de mercado. Os preços são regidos pela oferta e procura. Neste momento, o mercado está sinalizando que os preços da carne bovina, que estavam deprimidos, mudaram de patamar”, afirmou, em nota.

Estadão