O Professor Wander (PL), que era candidato a vereador em Pomerode (SC), desistiu da disputa. Expulso do partido onde tinha cargo de direção, Wander teve a candidatura inviabilizada.
A polêmica em torno da candidatura se deu por conta da ligação de Wander com o Nazismo. Em 2014, a polícia civil encontrou o desenho de uma suástica no fundo da piscina da casa dele.
No dia 8 de outubro, a Justiça Eleitoral identificou um registro de desfiliação partidária feito “a pedido do eleitor”, contra a candidatura de Wander. Na consulta aos registros oficiais do sistema, no entanto, não havia registro da desfiliação.
Por isso, na quinta-feira (15), o Juiz do cartório Eleitoral de Pomerode, Bernardo Augusto, enviou uma intimação ao candidato pedindo informações sobre sua filiação partidária. No documento, ele fixou o prazo de 72 horas para o candidato explicar sua situação partidária no PL.
A carta de renúncia
Sem partido, o candidato Wander Antonio Pugliese não teve outra opção, a não ser renunciar à candidatura. Na carta de renúncia, escrita a punho e datada de 18 de outubro – último domingo – Wander fala sobre a renúncia de filiação no PL, o desligamento do cargo de vogal na executiva do partido e afirma que renuncia, também, à candidatura de vereador.
Segundo ele, a candidatura deverá ser ocupada por um suplente. O ex-candidato pediu desculpas pela confusão criada e disse que ao enviar outra carta à Justiça Eleitoral – em 8 de outubro – estava “pressionado pela forte campanha midiática de difamação”.
Em nova carta – enviada em 16 de outubro – disse que lhe “tocava uma reação de enfrentamento” e que “ambas foram assinadas no fragor dos ânimos”. No desfecho da carta de renúncia, Wander diz que sua decisão é definitiva e irrevogável.