Arquivo diários:19/01/2015

Des. Claudio Santos recebe advogados e adia pedido de ilegalidade da greve do Sisjern

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Claudio Santos, anunciou que adiará para amanhã (20) o envio do pedido de ilegalidade da greve dos servidores do Poder Judiciário à Procuradoria Geral do Estado (PGE). A paralisação está prevista para ser iniciada nesta quarta-feira. O anúncio ocorreu após um pedido feito pela Associação dos Advogados do Rio Grande do Norte (AARN), cujos membros reuniram-se na manhã de hoje com o presidente do TJRN buscando uma possível conciliação entre a gestão do Tribunal de Justiça e o Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado do RN (Sisjern).

Segundo a presidente da AARN, Rossana Fonseca, a reunião teve como objetivo a tentativa de trazer as partes para um cenário de conciliação. O pedido de adiamento foi feito para que a AARN possa se reunir com o Sisjern ainda durante o dia de hoje e apresentar as razões para as medidas de contenção de despesas adotadas pelo TJRN, o que incluiu cortes de gratificações e exonerações de cargos comissionados.

“A Associação se coloca à disposição do TJRN para intermediar uma saída para esse clima de conflito que se instalou. O presidente já havia anunciado que ingressaria com o pedido de ilegalidade da greve, mas decidiu adiá-lo. Ele demonstrou que está adotando todas as medidas por necessidade”, ressaltou a advogada.

O desembargador Claudio Santos cobrou ao Sisjern espírito público. “É preciso uma demonstração pública de boa vontade por parte do sindicato. Podem criticar livremente todas as minhas decisões, pois são motivadas, mas não aceito ataques à minha honra de magistrado”, afirmou o presidente.

Participaram da reunião os associados Rossana Fonseca, Magna Letícia, Marcelo Maranhão, Gilberto Targino, Luciano Cosme, Ricardo Lucena, Tertius Rebelo, Paula Luciana, Marcílio Mesquita e Adílson Gurgel.

Governo aumenta impostos para arrecadar R$ 20 bi

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, há pouco, medidas de aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo. De acordo com o ministro, o objetivo é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

O aumento conjunto dos dois tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. O governo espera obter R$ 12,2 bilhões com a alta, que entrará em vigor em 1º de fevereiro.

Por causa da regra da noventena, que estabelece que a elevação de tributos das contribuições só pode entrar em vigor 90 dias depois do anúncio, o governo temporariamente elevará apenas o PIS e a Cofins em R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel. Depois desse prazo, o reajuste do PIS/Cofins cai para R$ 0,12 para a gasolina e para R$ 0,10 para o diesel. A Cide subirá R$ 0,10 por litro da gasolina e R$ 0,05 por litro do diesel.

Alegando não ser responsável pelo preço dos combustíveis, Levy evitou comentar se a medida se refletirá em preços mais altos para os consumidores. “O preço vai depender da evolução do mercado e da política de preços da Petrobras. Essa decisão não é do Ministério da Fazenda, mas da empresa”, declarou. Teoricamente, a estatal tem condições de reduzir os preços nas refinarias para absorver o aumento dos tributos. Isso porque a gasolina e o diesel atualmente estão acima do preço internacional do petróleo.

Além dessa, o ministro anunciou mais três medidas, entre as quais o aumento do IPI sobre os atacadistas de cosméticos. Um decreto vai equiparar o atacadista ao industrial. Até agora, apenas as indústrias pagavam o tributo. Segundo Levy, o objetivo é tornar mais homogênea a incidência do imposto na cadeia produtiva do setor. Com essa medida, o governo pretende reforçar a arrecadação em R$ 381 milhões em 2015.

Outra medida é o aumento do PIS e da Cofins sobre os produtos importados. A alíquota subirá de 9,25% para 11,75%. Levy explicou que a alta foi necessária para corrigir a distorção provocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que eliminou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas.

“Com a decisão do Supremo, o produto importado pagava menos PIS/Cofins que o produto nacional”, disse o ministro. O governo espera obter R$ 700 milhões neste ano com os tributos sobre as mercadorias importadas.

Outra decisão diz respeito ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito para pessoas físicas, cuja alíquota dobrará de 1,5% para 3% ao ano. A alíquota de 0,38% cobrada na abertura da operação de crédito está mantida. Dessa forma, o tomador de crédito, que pagava 1,88% ao ano, passará a pagar 3,38%. De acordo com a Receita Federal, o aumento renderá R$ 7,4 bilhões aos cofres federais este ano.

UFRN lança edital do concurso para todos os níveis

Saiu concurso para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. São oferecidas 32 vagas imediatas e cadastro de reserva em cargos técnico-administrativos em Educação. As oportunidades estão distribuídas por níveis de classificação: C (fundamental e médio), D (médio e médio/técnico) e E (superior), com remunerações de R$1.656,23, R$2.071,59 e R$3.491,95, respectivamente. As cargas de trabalho são de 20 ou 40 horas semanais.
Os interessados terão do dia 2 ao dia 23 de fevereiro para se inscrever no site da Comperve, organizador. As taxas são de R$40, R$60 e R$80. Inscritos no Cadastro único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que forem membros de família de baixa renda podem solicitar isenção desse valor. Os pedidos deferidos serão divulgados no dia 24 de fevereiro. O concurso tem validade de um ano, prorrogável por mais um.
Há vagas reservadas para negros e deficientes. A seleção será feita por meio de provas objetivas e discursivas aplicadas no dia 22 de março, no município de Natal (RN). As provas objetivas versarão sobre Língua Portuguesa, Legislação e conhecimentos específicos. Quem obtiver 60% de acertos estará aprovado na etapa e terá sua prova discursiva corrigida. O edital com as informações necessárias encontra-se anexado no documento abaixo.
As vagas oferecidas são para auxiliar em administração (1); assistente de alunos (1); assistente de laboratórios (3); assistente em administração (3); técnico de laboratório/alimentos (2), de biologia (1), de edificações (1), de química (1), de meio ambiente (1), de tecnologia da informação (1) e de geologia (1); revisor de texto Braille (1); nutricionista (1); médico (1); estatístico (1); arquiteto (1); psicólogo (2); administrador (2); editor de publicações (1); biólogo (1); técnico em assuntos educacionais (2); e engenheiro (3).
Informações da Folha Dirigida

Prefeitura cidadã

Quem votou em Carlos Eduardo Alves sabia que a SEMOB – Secretaria de Mobilidade Urbana iria ser dirigida pela senhora, Elequicina Santos.. Todos sabem que na gestão passada ela não priorizou o transito e transporte público, e sua presença na secretaria foi marcada pela industria da multa..

Agora, em sua nova gestão, com o apoio de Carlos Eduardo Alves, caracteriza-se novamente pela sua incansável vontade de multar, e para isso, não deve existir barreiras… veja na foto que nem as vagas de deficientes estão sendo respeitadas pela turma de amarelinho de Elequicina..

Isso é reflexo de uma administração que não respeita a urbanidade que todo cidadão deve ter de forma exemplar.. Queria saber se esses amarelinhos serão punidos e multados por Elequicina?

Pior que ocupar uma vaga de idoso, é ocupar uma de deficiente…

carro 11

Foto: Cedida

Investigadas na Lava Jato doaram pelo menos R$ 484 milhões nas eleições

Doações foram diluídas por meio de subsidiárias das empreiteiras, o que dificulta o rastreamento das contribuições, mostra reportagem do jornal O Globo. Políticos delatados por ex-diretor, segundo o Estadão, estão entre os principais beneficiários

 

As empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato doaram, juntas, pelo menos R$ 484,4 milhões a políticos e partidos nas eleições de 2014. É o que mostra levantamento do jornal O Globo. Segundo a reportagem, a Odebrecht, a OAS, a Andrade Gutierrez, a Queiroz Galvão, a UTC, a Camargo Corrêa, a Queiroz Galvão, a Engevix, a Mendes Junior e a Toyo Setal repassaram somas vultosas a candidatos e direções partidárias por meio de subsidiárias, cujas ações são controladas pela matriz do respectivo grupo.

A legislação eleitoral permite doações diluídas entre vários braços de uma empresa, mecanismo que dificulta o rastreamento do montante doado por determinado grupo econômico. A reportagem cita casos em que o nome da empresa controlada não guarda qualquer semelhança com o da holding, como a Braskem e a Usina Eldorado, subsidiárias da Odebrecht, e da HM Engenharia e Construções, do grupo Camargo Corrêa.

De acordo com especialistas ouvidos pelo Globo, ainda que os negócios das empresas de um mesmo grupo possam atuar em esferas diferentes, esses grupos mantêm unidade gerencial para decidir, em muitos casos, para quem doar. A contribuição diluída por meio de empresas com o nome menos associado à holding também ajuda  a deixar as doações menos “escancaradas”, disse ao jornal o professor de administração e negócios do Insper Sérgio Lazzarini.

Segundo a reportagem, 16 dos 28 políticos delatados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, conforme o jornal O Estado de S.Paulo, receberam doações de empreiteiras investigadas pela Lava Jato. Quem recebeu maior volume de contribuições dessas empreiteiras foi o senador Delcídio Amaral (PT-MS), que perdeu a disputa ao governo de Mato Grosso do Sul. Ele declarou à Justiça eleitoral ter recebido R$ 9,7 milhões dos grupos Engevix, OAS, UTC e Queiroz Galvão. Derrotado ao governo do Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi beneficiado com R$ 9 milhões dos grupos Galvão, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão. Ainda de acordo com o Globo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), terceiro colocado na corrida ao governo fluminense, foi beneficiado com R$ 2,8 milhões em doações registradas da OAS, da Queiroz Galvão e da UTC.

Leia a reportagem do jornal O Globo

Vereador Marcos do PSOL afirma que não tem nada a esconder

Venho a público comunicar a população natalense e norte rio-grandense, conforme tínhamos antecipado em entrevista, que acabei de protocolar no MP/PGJ – Ministério Público/Procuradoria Geral de Justiça, o procedimento N° 003086 1/2, disponibilizando o meu sigilo bancário e fiscal, assim como, abrindo todo o meu gabinete para processo investigativo da falsa denúncia de existência de Mensalinho ou Mensalão.

Com essa medida estou reafirmando a sociedade que as denúncias falsas, caluniosas, forçadamente induzidas, sem consistências e fundamento legal, não passam de uma tentativa frustrada de macular minha imagem, me silenciar e retaliar, além de confundir a opinião pública, por ser o vereador que está denunciando neste mesmo tribunal o rombo anual de cerca de R$ 12 milhões ao ano aos cofres públicos, com cargos comissionados fantasmas, todos da antiga mesa diretora da Câmara Municipal, assim como, pedindo a punição dos envolvidos na Operação Impacto.

Nosso mandato tem um sólido e profundo compromisso, alicerçado na luta pela transformação da sociedade, pautado pela honestidade e integridade ética e moral, assim como, no zelo com os recursos públicos.

É um mandato que tem lado e cor – o lado dos trabalhadores – dos mais humildes e excluídos, além de não se curvar e não se render às tentações e seduções do poder e do dinheiro ou praticar qualquer ilícito.

Marcos Antônio Ferreira da Silva
Vereador pelo PSOL

Copia original do procedimento N° 003086 1/2