A confusão está instalada nos Parrachos de Pirangi. O IBAMA resolveu tomar medidas para disciplinar o uso das belas piscinas naturais, e com isso formou-se um verdadeiro “sarrabulho marítimo”.
Agora, os parrachos estão sob total vigilância de um fiscal do IBAMA. Ayrton, que já está sendo chamado de “Styvison Aquático”.
Os veranistas abasteceram as lanchas com comidinhas, bebidas e outras guloseimas, quando chegaram nos parrachos, o fiscal da natureza, Afonso do IBAMA, dava uma apitada e dizia: “_ Pode voltar em nome no TAC- Termo de Ajustamento de Conduta”, o qual foi firmado sem a participação dos veranistas que frequentam os parrachos há mais de 60 anos.
Os veranistas estão revoltados pelo fato ter sido firmado um termo de ajustamento de conduta, que praticamente privatizou a utilização das piscinas naturais, dentre outras medidas, fica restrito a entrada de embarcações particulares sem a permissão concedida PEMA, marina de Pirangi, que trata-se de uma entidade privada. Ou seja, se o proprietário de uma lancha não for usuário dos serviços da marina não terá autorização para entrar nos parrachos.
Enquanto está sendo restrito o acesso para os particulares, as empresas de turismo, como por exemplo, o Marina Badauê, pode levar até 500 turistas por dia. O mais estranho é que os turistas do Marina Badauê podem pisar nas pedras, enquanto os banhistas que são transportados pelas embarcações particulares, não!
O soldado Vasco foi verificar in loco o “rococó marítimo”, e tomou conhecimento que a iniciativa foi do oceanógrafo e analista ambiental do IBAMA, Luiz Eduardo Bonilha.
Veranistas estão revoltados: “_ Tudo não passa da vontade desse povo do IBAMA, que querem aparecer!”. Nos Parrachos Areias Vermelhas, em João Pessoa, o acesso é livre, tanto os órgãos ambientais, como também a marinha fazem um trabalho educativo, disse um natalense, que mora em João Pessoa.