Arquivo diários:15/02/2015

Crueldade potiguar desconhecida pelo governador

Enquanto as autoridades do nosso querido elefante estão brincando o Carnaval e a nossa imprensa cobrindo os shows do prefeito, Carlos Eduardo Alves e blocos como “Os Cão” e Baiacu na Vara”, o soldado, Vasco tomou conhecimento que  há mais de 20 dias está faltando energia elétrica nas celas dos apenados que estão custodiados no pavilhão 5 da Penitenciaria de Alcaçuz..

Tenho certeza que o governador, Robinson Faria não tem conhecimento desta vergonhosa e desumana situação..

Tomamos conhecimento que o juiz de Execuções Penais, Dr Henrique Baltazar teria tomado conhecimento, mas, infelizmente intervenções para solucionar o grave problema não obteve exito.

Enquanto o governado do Estado estiver governando com as portas do seu gabinete fechada por alguns secretários babões não chegará ao seu conhecimento situações desta gravidade.

Estamos sabendo a a Rede Globo já escalou uma equipe para denunciar o fato em rede nacional..

Cuidado Robinson.

 

 

 

Bang bang no Carnaval de Caicó

O tiroteio tá tomando conta do Carnaval de Caicó.. Ontem no centro da cidade, onde concentra-se o maior número de foliões, bala comeu..

Com o bang bang, muitas pessoas correram e outras foram pisoteadas. O uso de drogas está alarmante e a polícia não tem mais controle da situação..

Até a equipe do tenente, Styvenson já correu..

Mas a galera não quer saber, os blocos estão cheios e animados..

 

Com brigas, Senado passa mais de 20 dias em branco

Desde o início do ano legislativo, há duas semanas, senadores só aprovaram um projeto de resolução. Disputas políticas internas provocam bate-boca e paralisam a Casa, que só volta a se reunir para votações no dia 24

 

Sem votações previstas para esta semana, o Senado completará mais de 20 dias sem votar qualquer projeto de lei. Desde o início do ano legislativo, em 1º de fevereiro, quando foram empossados os novos parlamentares, a Casa votou um único item: um projeto de resolução sobre um acordo entre o Brasil e a Organização Internacional para as Migrações, que trata das regras do funcionamento da entidade no país. A informação é do jornal O Globo.

Paraíba impede laticínio da família de Ariano Suassuna de renovar registro

“A França, que tem um rebanho caprino estimado em apenas 960 mil cabeças, ganha uma fortuna com o leite e o queijo de suas cabras. O [rebanho] brasileiro é de 14 milhões, dos quais 11 milhões estão no Nordeste.”

O dramaturgo Ariano Suassuna (1927-2014), autor de “O Auto da Compadecida”, calculava o potencial de mercado dos caprinos lamentando a falta de incentivo e o desprezo à “pecuária em geral e à cabra em particular”.

Leo Caldas/Folhapress
Joaquim Dantas Vilar e Inês Pereira Dantas Vilar, sobrinhos de Ariano Suassuna, que tocam a fazenda, em Tapearoá (PB)
Joaquim Dantas Vilar e Inês Pereira Dantas Vilar, sobrinhos de Ariano Suassuna, que tocam a fazenda, em Tapearoá (PB)

“Não é possível que os economistas não se apercebam da importância de um rebanho desse tamanho e que seja um escritor que seja obrigado a falar disso”, prosseguia o poeta.

Se estivesse vivo, hoje, Suassuna teria mais um motivo para se queixar.

É que o laticínio Grupiara, propriedade da família de seu primo na paraibana Taperoá –a mesma Taperoá onde o dramaturgo foi alfabetizado–, tem enfrentado dificuldades para renovar o registro de seus produtos na secretaria agropecuária do Estado.

Os queijos são genuinamente brasileiros, como diz seu sobrinho Joaquim Vilar, que hoje cuida dos negócios da fazenda.

O procedimento de renovação do registro já havia sido aprovado em diversas ocasiões anteriores.

Mas da última vez, no ano passado, a secretaria determinou a retirada dos nomes “Queijo Arupiara”, “Cariri” e “Borborema”, usados como denominação do produto em seu rótulo.

“Evidenciamos que quando estes foram registrados anteriormente foram interpretados como marcas”, diz o órgão no documento aos fazendeiros. Procurada, a secretaria não explicou o motivo.

CABRA NATIVA

“Esta gestão atual achou que o nome queijo Cariri não existe. Disseram-nos que para resolver seria preciso escolher uma denominação já existente. Em vez de Cariri ficaria tipo camembert ou tipo boursin”, diz Vilar.

A fazenda se recusa a afrancesar sua embalagem.

De fato, o produto tem firme simbologia cultural, assim como o Movimento Armorial, criado nos anos 1970 por Suassuna para resgatar e ressaltar a cultura da região.

É produzido apenas do leite de cabras de raças como moxotó, canindé e marota, todas nativas. Os temperos são das ervas locais alfazema de periquito, aroeira, cumaru e marmeleiro.

Leo Caldas/Folhapress
Queijo de cabra produzido pela família de Ariano Suassuna, na Paraíba
Queijo de cabra produzido pela família de Ariano Suassuna, na Paraíba

No rótulo, nomenclaturas e elementos gráficos foram elaborados por Suassuna e seu primo Manelito Dantas na década de 1970.

Sem o registro, o laticínio fica impossibilitado de exportar ou fornecer para grandes redes varejistas.

Lojas de nicho especializadas em queijos aceitam trabalhar com base nas certificações sanitárias realizadas durante os eventos de premiação do setor, mas o volume que compram é pequeno.

De acordo com Inês Vilar, sobrinha de Suassuna, a produção diária gira em torno de 190 peças de queijo, com 400 litros de leite. Mas há capacidade para produzir 1.000 litros, afirma.

“Esse queijo é muito premiado e tem qualidade surpreendente tanto pelo leite quanto pela embalagem, além da questão filosófica de apostar no produto”, diz Bruno Cabral, dono da mercearia paulistana Mestre Queijeiro, que pesquisa queijos e desenvolveu um prêmio do setor em parceria com o Senac.

“Se não começarmos a debater, o Brasil nunca fomentará produções que serão tradicionais daqui a um século.”

Fonte: Folha

O papangu de Carlos Eduardo Alves

Nenhum vereador quer ser líder do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.

O fato determinante das sucessivas recusas dos diversos vereadores convidados, é que o prefeito faz seus líderes fazerem papéis de papangus.

Os compromissos que o líder assume com os vereadores da bancada do governo, Carlos Alves não cumpre..

Os vereadores são tratados como rejeito político, não tem prestigio para nada.

Nem os secretários atendem telefones dos edis. Os vereadores levam chá de cadeiras sem direito a tomar cafezinho.

Carlos Eduardo Alves nunca gostou de vereador, ele tem um trauma de infância com vereadores, adquirido quando o pai dele, o então prefeito de Natal, Agnelo Alves, foi cassado pela Câmara em 1968. Daí pra frente ele ficou um idiossincrasia a vereador.

Uma vez Carlos Alves disse: “os vereadores são uns palitos de fósforos queimados”

Quem aceitar ser o líder, vai fazer papel de papangu!

 

 

Cardozo recebeu advogados de réus da Lava Jato

José Eduardo Cardozo diz que não conversou sobre Lava Jato com advogado

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encontrou-se com advogados de empreiteiras acusadas de participação no cartel denunciado pela Operação Lava Jato. Segundo reportagens da Folha de S.Paulo e da revistaVeja, Cardozo recebeu advogados da UTC e da Camargo Correa, que buscavam ajuda do governo para soltar os 11 executivos presos desde novembro.

De acordo com a Folha, foram ao menos três encontros só este mês. “Fiquem tranquilos, o Supremo vai acabar soltando eles”, foi uma das respostas vagas dada pelo ministro, segundo um dos defensores ouvidos pelo jornal paulista. Outro advogado citado sem identificação pela reportagem relatou que o petista sinalizou que o governo usaria seu poder para influenciar as empresas no Supremo Tribunal Federal (STF), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na Procuradoria-Geral da República.

A reportagem de Veja diz que Cardozo orientou a UTC a não fechar acordo de delação premiada, alegando que as investigações tomariam novo rumo após o Carnaval com o aparecimento de nomes da oposição entre os novos investigados, o que abriria caminho para um grande acordo. Após a conversa com o ministro, representantes da UTC e da Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada, ressalta a revista.

Em nota, o ministro confirmou ter recebido o advogado Sérgio Renault, da UTC, disse que é sua obrigação receber defensores e que a conversa durou apenas dois minutos. Negou, porém, ter tratado do andamento das investigações da Lava Jato com ele.

Confira a reportagem da Folha de S.Paulo
Confira a reportagem da Veja