Arquivo diários:20/02/2015

Empreiteiras pedem a Lula que interfira na Lava Jato, segundo Congresso em Foco

Desde o fim de 2014, o ex-presidente Lula e seu sócio Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, têm recebido emissários de empreiteiros presos ou sob investigação no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desvendou um bilionário esquema de corrupção na Petrobras. A intenção das audiências é solicitar a Lula interferência política para evitar o colapso financeiro das corporações, acusadas de integrar um cartel que fraudava contratos na estatal, por meio do pagamento de propinas.

Okamotto admitiu ter se reunido com “várias pessoas”.  Os representantes das empresas, além do impacto econômico do escândalo, manifestaram a Lula e seu sócio preocupação com as prisões preventivas em curso, determinadas pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos da Lava Jato em primeira instância. As informações são do jornal O Estado de S.Paulodesta sexta-feira (20).

Segundo a publicação, interlocutores do ex-presidente relataram que representantes das empreiteiras deram tom de ameaça a algumas conversas, com o objetivo de garantir a interferência política. No fim do ano passado, informa o jornal, o diretor da Constran (grupo UTC) João Santana agendou um encontro com Lula, mas foi recebido por Okamotto e com ele teve uma conversa “tensa”. O presidente do grupo UTC, Ricardo Pessoa, foi preso sob acusação de coordenar o esquema de cartel que atuava na Petrobras.

A demanda da UTC ganha caráter de cobrança diante do fato de que o grupo doou R$ 22,7 milhões para campanhas petistas, dos quais R$ 7,5 milhões apenas para ajudar no projeto de reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Questionado pelo jornal sobre o encontro com João Santana, Okamotto admitiu que ele pediu ajuda ao ex-presidente. “Ele queria conversar, explicar as dificuldades que as empresas estavam enfrentando. Disse: ‘Você tem que procurar alguém do governo’”, declarou o sócio de Lula.

A assessoria da Constran nega que tenha havido a reunião. Mas Okamotto a sustenta: “Ele [João Santana] estava sentindo que as portas estavam fechadas, que tudo estava parado no governo, nos bancos. Eu disse a ele que acho que ninguém tem interesse em prejudicar as empresas. Ele está com uma preocupação de que não tinha caixa, que tinha problema de parar as obras, que iria perder, que estava sendo pressionado pelos sócios, coisas desse tipo”, acrescentou.

Mineiro defende integração do sistema de recursos hídricos no Estado

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) defendeu implantação do projeto de gestão do sistema de integração dos recursos hídricos. O parlamentar citou o histórico de seca no Nordeste e em outras regiões do Brasil e classificou as consequências da estiagem como falta de uma política de gestão das águas.

“Temos duas situações que impactam: a irregularidade das chuvas e outra de natureza humana, vinculada à gestão dos recursos hídricos. Não dá para ficarmos apenas orando, pedindo que os céus respondam a questão do acesso à água. É muito bom quando recebemos essas notícias, mas não podemos depender só disso. É preciso que esse tema entre na agenda das pessoas. O acesso à água não é questão da natureza, mas da natureza política”, defendeu.

O Ministério Público do RN está querendo tumultuar

O prejuízo da compra do prédio que eles compraram até hoje não foi explicado e ninguém foi punido.

Cada dia que passa, mais o Ministério Público do RN perde seu conceito com a sociedade potiguar. Para muitas pessoas, alguns procuradores estão usando a instituição para conseguirem vantagens absurdas como, verbas de paletó, alimentação e moradia, quando os promotores sequer moram no interior. Há poucos meses conseguiram aprovar na Assembléia, um fundo de reaparelhamento do MP que é na verdade mais grana pra eles..

Tudo isso, está sendo conseguido através do emparedamento do Poder Legislativo.

Agora, o Ministério Público tenta mais uma vez emparedar a Assembleia Legislativa do RN acusando, através de uma delação premiada, do réu, George Olímpio, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Sousa de envolvimento na Operação Sinal Fechado.

Isso tá parecendo chantagem ao chefe de um poder, o que não se entende é o fato do MPRN saber do possível e suspeito envolvimento do deputado Ezequiel e apenas denunciar depois que ele foi eleito presidente.

Fazer um presidente do Poder Legislativo refém de suas garras é tudo que o Ministério Público quer.

Este é o mesmo Ministério Público que escondeu a declaração do construtor Gilmar da Montana que afirmou ter ajudado financeiramente o senador, José Agripino na campanha quando teria doado R$ 1.0 milhão no sótão do apartamento do senador.. O assunto só veio a público depois que nosso blog divulgou..

Está claro que o MPRN quer tumultuar, ou supostamente chantagear..

 

 

 

Traição e sujeira em Parnamirim

Agnelo não se aguentava nem ficar em pé, mas foi pedir votos para Mauricio Marques se reeleger prefeito.

Por causa deste tipo de comportamento ingrato do prefeito de Parnamirim é que entendo que não existe lugar  para ninguém de bom caráter, solidário e correto ingressar e fazer politica partidária do RN com decência e coerência.

Depois das declarações do prefeito de Parnamirim, Mauricio Marques, que estaria estudando a possibilidade de romper politicamente com Agnelo Alves, mostra que a escola politica aqui do elefante ensina apenas a seus alunos a cometerem traição e ingratidão.

Não tenho o menor apresso por Agnelo Alves, nem muito menos pelo seu filho, prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, mas, não entendo os ‘motivos’ de um rompimento de Mauricio Marques com o velho dinossauro e pachorrento da politica potiguar.  Acho isso uma traição!

Mauricio deve tudo a Agnelo, ele foi fundamental na sua primeira eleição,  participou até de cadeiras de rodas fazer comícios para ele se reeleger prefeito em 2012.

Se não fosse Agnelo Alves, o prefeito Mauricio Marques seria apenas um aposentado da CAERN respondendo vários processos de improbidade administrativa na justiça..

Por mim, nenhum dos dois estaria mais na politica, eles não dão bons exemplos as novas lideranças que surgem em Parnamirim..

Empreiteiros presos tentam interferir na Lava Jato, diz Moro

Juiz federal renova prisão e diz que soltura ameaçaria processo

Ao renovar as prisões dos empreiteiros Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC, Eduardo Herminio Leite, Dalton dos Santos Avancini e José Ricardo Auler, da Camargo Corrêa, o juiz federal Sérgio Moro, destacou que os empresários têm tentado interferir nas investigações. Segundo Moro, responsável pelos processos decorrentes das investigações da Operação Lava Jato, a eventual soltura dos empresários “colocaria em risco à ordem pública, risco à instrução, à aplicação da lei penal e à integridade da Justiça”.

Em despacho expedido ontem (18), o juiz federal afirma que o pagamento de propina pelas empreiteiras investigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público, foi mantido após o início da operação.

“[É] necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável – nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas. Então a prisão preventiva é necessária para preservar a ordem pública, prevenindo a reiteração e continuidade dos crimes, diante da constatação de sua duração por anos, a sua atualidade e a habitualidade criminosa”, sustentou Moro no despacho.

Moro disse que a tentativa dos acusados e das empreiteiras de ganhar apoio político para com se beneficiarem no processo judicial “já é reprovável”. O juiz acrescentou que “as aludidas tentativas de cooptação de testemunhas”, demonstram a necessidade de se manter a prisão preventiva para garantir a instrução e a aplicação da lei e preservar a integridade da Justiça “contra a interferência do poder econômico”.

Ele qualificou de “intolerável” e “total desvirtuamento do devido processo legal”, que “emissários” das empreiteiras busquem apoio de políticos para tentar favorecer os empresários presos. Segundo jornal Folha de S.Paulo, advogados da UTC e da Camargo Corrêa se reuniram com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar de questões relacionadas a Lava Jato.