Glamour, beleza, simpatia e, por que não, inteligência. Longe do estereótipo de que respondem que “planejam acabar com a fome do mundo” ou que “leram apenas o livro ‘O Pequeno Príncipe'”, algumas rainhas da beleza mostraram que foram além da vida de sorrir e acenar e se deram bem em outros setores. Na breve lista selecionada pelo UOL, há juíza, médica, empreendedora e até secretária de administração pública. Veja abaixo:
Alessandra Baldini, Miss Distrito Federal 2011 e juíza federal
Eleita a mulher mais bela do Distrito Federal em 2011, Alessandra Baldini deixou a coroa para se dedicar aos estudos. Após estudar nove horas por dia, a advogada formada passou em seis concursos públicos e, em 2015, tomou posse no TRF-DF (Tribunal Regional Federal) como juíza federal.
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Gabriela Markus, Miss Brasil 2012 e diretora da Secretaria de Turismo do RS
Depois de ter sido eleita Miss Brasil em 2012, Gabriela resolveu se dedicar à vida política. Em 2014, tentou o cargo de deputada estadual, mas acabou ficando como suplente. No início de 2015, foi escolhida como secretária-adjunta (temporária) de Turismo do Rio Grande do Sul. Atualmente, ela é diretora da secretaria e largou o curso de engenharia de alimentos para cursar ciências políticas na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Rafaela Zanella, Miss Brasil 2006 e médica dermatologista
A também gaúcha Rafaela Zanella seguiu o rumo da medicina após ser eleita miss. Formada em 2012, ela virou dermatologista e mantém um blog com dicas de beleza. No início deste ano, ganhou uma indenização de R$ 30 mil após um usuário do Facebook afirmar que ela teve a entrada na universidade facilitada, o que não é verdade. Para cursar medicina, Rafaela fez vestibular.
O ministro da Fazendo, Joaquim Levy, disse hoje (16), em palestra para empresários da Associação Comercial de São Paulo, que o fundamento do que o governo está fazendo na economia está relacionado com as mudanças políticas executadas pelos principais parceiros mundiais do Brasil.
“A presidenta Dilma Rousseff fala que o mundo mudou não porque é uma desculpa, mas porque precisamos nos adaptar: senão, fica impossível continuar com a política anticíclica. Primeiro, porque as contas não aguentam; segundo, porque nossos parceiros estão em outra.”
E acrescentou: “O que vimos de queda [de preços] de commodities e de aumento do câmbio é consequência do fim da política anticíclica desses países. Agora não temos muito mais o quer escolher. Temos que nos adaptar”.
Segundo ele, a boa notícia é a de que, no Brasil, quando é preciso adaptação a momento delicados, todos colaboram resultando em reequilíbrio das contas. Citou, como exemplo de colaboração de todos os setores da sociedade, a percepção de que o ajuste fiscal não aumentará impostos e sim reduzirá a desoneração de itens, medida aprovada em um determinado momento com um objetivo específico.
“As medidas adotadas [agora] nada mais [significam) do que ajustar [a economia] a uma nova situação e eliminar algumas coisas feitas em um período em que se falava de política anticíclica. Não havia presunção de persistência nessas questões para sempre porque são itens insustentáveis do ponto de vista fiscal”, disse.
Levy ressaltou que a presidenta Dilma Rousseff está absolutamente tranquila e confiante sobre o caminho a ser seguido. No entender do ministro da Fazenda, mesmo que a presidenta Dilma tenha de consultar o Congresso Nacional, adotará o caminho por ter consciência de que o país é democrático.
Acrescentou, porém, que o contato do governo com o Congresso será feito com base em um trabalho de convencimento. “O objetivo das medidas é trazer tranquilidade aos negócios já que o mercado mudou e se não mudarmos também teremos problemas”.
O ministro lembrou que os gastos públicos continuam altos. Acrescentou que é preciso fazer ajustes para mostrar ao setor privado um cenário que dê confiança. “Queremos evitar cenários muito desfavoráveis, porque aí fica muito difícil trabalhar. Se fizermos no tamanho necessário, rapidamente teremos um cenário no qual as pessoas podem sentir o chão firme, começar a trabalhar com menos incerteza e tomar riscos”, disse.
Levy disse ainda que é preciso uma ação rápida para criar estabilidade a fim de que o país volte a crescer. “Pagamos o custo, mas temos benefício. O governo, além de fazer ajustes, tem atividades que incentivarão a retomada das concessões com maior envolvimento do capital privado. Estamos trabalhando com diversos vetores para permitir que a economia volte a crescer com base sólida. Olhar para uma nova etapa será cada vez mais importante, mas só poderemos [ir adiante] se a etapa inicial estiver completa”, disse.
O ex-candidato à Presidência Levy Fidelix (PRTB) foi condenado a pagar uma multa de R$ 1 milhão em ação dor danos morais movida por movimento LGBT. A condenação foi feita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. As informações são do Jornal Extra.
Durante debate na Rede Record, durante as eleições do ano passado, Levy não reconheceu os direitos de casais homossexuais. Ele disse que “dois iguais não fazem filho” e que “aparelho excretor não reproduz”.
A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso. Segundo o Tribunal, as declarações do então presidenciável tinham “ultrapassado os limites da liberdade de expressão, incidindo em discurso de ódio”.
A sentença diz que o dinheiro será revertido para ações de promoção da igualdade da população LGBT.
Coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), responsável por convocar manifestações em mais de 50 cidades neste domingo e presente em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os dois ativistas se uniram durante a eleição do ano passado com o intuito de combater o PT.
A dupla e mais uma dezena de integrantes da cúpula nacional do recém-criado MBL ocupam um escritório localizado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, zona central da capital paulista, de onde montam as estratégias de mobilização, fazem contato com as unidades estaduais e concedem um número crescente de entrevistas. O local, segundo eles, é dividido com uma produtora de vídeo por falta de recursos para ter uma sede exclusiva.
Apesar de rumores de que são financiados por grandes empresários, garantem depender de doações feitas via internet e raramente arrecadar mais de R$ 10 mil por mês. Na sede paulista, câmeras e tripés se misturam a cartazes pedindo o impeachment de Dilma Rousseff, adesivos e camisas anti-PT.
Ali, o descendente de japoneses Kim Kataguiri, 19 anos, elabora estratégias para derrubar a presidente do país e planeja vídeos para a internet — uma das especialidades do jovem morador de Santo André que afirma pegar um ônibus, dois metrôs e um trem para ir à capital e voltar (“sou contra a Dilma, mas não sou rico”, sustenta). Kataguiri começou a ganhar espaço entre os jovens liberais justamente depois de gravar um depoimento com críticas ao Bolsa-Família.
Em um antigo canal no YouTube, chegou a acumular mais de 2 milhões de visualizações. O desempenho lhe valeu um convite para participar da elaboração de um vídeo em que o comediante Danilo Gentili ironizava a presidente durante a corrida eleitoral do ano passado.
— A gente queria dar um impulso à campanha do Aécio. O vídeo de como seria o Brasil quatro anos depois da reeleição da Dilma foi um sucesso, mas ela ganhou mesmo assim — conta Kataguiri, que abandonou a faculdade de Economia ainda no primeiro ano por achar insatisfatória a qualidade dos professores.
Da articulação com o microempresário Renan Santos, 31 anos, resultou a formação do MBL. Santos é um antigo adversário petista. Na Faculdade de Direito da USP, em meados dos anos 2000, participava da política estudantil com o intuito de afastar simpatizantes do PT do comando do diretório acadêmico.
— Eu combatia o PT dentro da USP. Acabamos conseguindo vencê-los na Faculdade de Direito — conta Santos.
Depois de formado, se afastou da política até 2013, quando usou a internet para convocar uma manifestação contra o projeto que restringia a capacidade de investigação do Ministério Público. Em seguida, retomaria o antigo projeto de combater o PT. Logo depois da eleição, o MBL convocou a primeira manifestação na Avenida Paulista, quando compareceram cerca de 5 mil pessoas. Agora, sonham reunir 200 mil em São Paulo e 1 milhão em todo o país.
Kataguiri e Santos fazem do impeachment de Dilma sua principal bandeira. Outras organizações antigoverno, como a “Revoltados Online” e a “Vem Pra Rua”, têm suas próprias reivindicações e devem dividir espaço na Paulista com o MBL no domingo.A Vem pra Rua é a única que não exige a saída de Dilma.
— Não somos golpistas, golpe é o Mensalão e o Petrolão. Queremos defender o país do golpe, e já há razões para um impeachment — declara Santos.
Segundo os coordenadores do MBL, o que falta é uma clara demonstração popular de repúdio a Dilma.
Kim Kataguiri (MBL)
Kim Kataguiri, 19 anos, é um dos coordenadores nacionais do Movimento Brasil Livre e acaba de largar o curso de economia na Universidade Federal do ABC para se dedicar exclusivamente ao ativismo político. Apesar do movimento ser pulverizado, ele é o principal rosto do grupo na internet. Seu ativismo na web começou quando tinha 17 anos, antes do movimento organizar as primeiras manifestações. Em seu primeiro vídeo no youtube, Kataguiri quis dar uma resposta a um professor de economia da Universidade Federal do ABC (Ufabc) que defendeu o Bolsa Família durante um discussão na aula. Como era minoria na sala, preferiu fazer uma resposta online. “O vídeo se viralizou para além da universidade. Percebi que poderia usar a internet para fazer uma defesa dos valores liberais e criticar o assistencialismo do PT“, afirma.
Fábio Ostermann (MBL)
O cientista político gaúcho Fábio Ostermann, 30 anos, é o mentor intelectual do Movimento Brasil Livre. Com um currículo acadêmico que inclui passagens pela Georgetown University, nos Estados Unidos, e o International Academy for Leadership, na Alemanha, Ostermann ajuda a organizar as manifestações no sul do país, além de fóruns e palestras que defendem as ideias liberais, como o Fórum Pela Liberdade. No último domingo, foi responsável por promover uma aula pública “ABC do Impeachment“, no Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre. “Temos explicar que o impeachment é um mecanismo democrático garantido por nosso ordenamento jurídico. Vivemos no Brasil hoje uma situação limite que desafia a estabilidade das nossas instituições.
Rogério Chequer (Vem pra Rua)
O empresário Rogério Chequer, 46 anos, e seu Vem pra Rua são a voz da moderação das manifestações do dia 15. “Não somos a favor do impeachment até agora porque ela não pode ser responsabilizada por crimes anteriores ao seu mandato. Estamos na rua porque o povo está de saco cheio e quer mudança”, afirma. Inspirado nos tradicionais movimentos da Argentina, Chequer foi o primeiro a propor ao Vem pra Rua a ideia do panelaço que teve seu ápice durante o pronunciamento da presidente no último domingo. Sua aproximação com o PSDB, durante o segundo turno de 2014, fez com que muitos taxassem Chequer e seu movimento como tucano. “Não somos tucanos. É verdade que apoiamos Aécio no segundo turno, mas nossa simpatia a eles está em queda, falta ser mais combativo no papel de oposição.”
Marcello Reis (Revoltados Online)
Marcello Reis, 40 anos, é quem manda, sozinho, em todos os passos do Revoltados Online. O grupo existe há onze anos. Se nasceu com o intuito de “rastrear pedófilos”, a criação da comunidade no Facebook transformou, em 2010, o Revoltados Online em um grande movimento contra o governo petista. “Começamos a falar de política apenas no Facebook e, com isso, ganhamos esse cunho político“, afirma. Desde junho de 2013, ele e seus aliados defendem o impeachment já que o governo deve ser responsabilizado pelo “crime de responsabilidade lesa pátria“ por repassar, sob segredo de justiça, verbas a países africanos e Cuba. “Antes éramos defensores da intervenção militar. Após estudar mais a fundo, vi que há muitos meios democráticos para tirar a presidente“, afirma Reis.
Adotando a palavra “entendimento” o governador Robinson Faria vai ao município de Mossoró conversar com os médicos e servidores do Hospital da Mulher para amenizar as insatisfação deles com o governo. Robinson tomou conhecimento de uma possível paralisação dos médicos e antecipou-se dizendo que iria pessoalmente conversar sobre o problema.
Com o governador está indo o secretário de Saúde, Dr. Ricardo Lagreca.
Um avião da British Airlines que estava voando a Dubai foi forçado a retornar ao aeroporto Heathrow por causa de um fedor insuportável de cocô deixado no banheiro. Segundo o The Mirror, o voo nesta quinta-feira à noite já durava mais de 30 minutos quando o capitão anunciou o problema.
Um dos passageiros afirmou que o avião já sobrevoava a Bélgica quando o capitão anunciou que teria de retornar a Londres, já que a tripulação não conseguiu resolver o problema. Ainda segundo os clientes da companhia aérea, um cheiro muito forte estava vindo de um dos banheiros e que, então, a equipe informou que havia acontecido um problema com um “excremento fecal líquido”.
Um porta-voz da empresa afirmou que a decisão feita pelo capitão foi baseada em questões de saúde e segurança. A companhia British Airways pagou hotel para os passageiros, já que o próximo voo aconteceu 15 horas depois do incidente.
Uma bala atingiu o apartamento do presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargador, Cláudio Santos.
O disparo atingiu entrou pela área de serviço que fica de costas para o bairro de Mãe Luíza.
Os órgãos de segurança do Estado foram acionados e neste momento está sendo realizada uma perícia no local.
O desembargador Cláudio Santos, segundo familiares, não acredita em bala perdida
Segundo relatos, a bala, entrou numa altura de 1 metro e 22 centímetros. A esposa do desembargador, estava na cozinha, com a luz acesa, e saiu do local, 30 segundos antes do tiro.
O apartamento do desembargador está sendo periciado.
Nos dias que vivemos, e olhando para os registros da história, verificamos que sempre o motivo para derrubar um governo, são as denuncias de corrupção e a Petrobrás sendo um dos motivos das crises.
No passado, o então governador, Carlos Lacerda da UDN, partido de direita, era o protagonista da denuncias contra o presidente, Getúlio Vargas. ” O Palácio do Catete está dento de um mar de lamas” dizia Lacerda em seus inflamados discursos. Naquele tempo vivia-se um clima politico muito parecido com o que estamos vivendo, desmoralizava-se a classe politica para encontrar qualquer solução que controlasse a nossa economia, destruindo as estradas de ferro, fomentando a industria automobilística, e permitindo as grandes petroleiras internacionais controlar o mercado brasileiro em detrimento da Petrobrás.
A corrupção no Brasil existe, porque a grande maioria do eleitorado só vota recebendo dinheiro ou vantagens, tanto faz ser rico ou pobre, o candidato tem que arranjar dinheiro com empresas para comprar votos, e quando o empresário doa o dinheiro quer ser recompensado com vantagens. Essa é uma relação incestuosa que só acabará no dia em que o povo brasileiro estiver educado. Estamos vivendo o mesmo que aconteceu em 1954 e 1964. Agora com uma diferença, temos o pré-sal, somos o maior produtor de grãos e carnes do mundo. O circo foi armado, agora resta saber o que acontecerá.
Antes de se suicidar com um tiro no peito, Getúlio Vargas (1882-1954) escreveu uma carta-testamento ainda hoje polêmica. Getúlio informa que deu cabo à própria vida em virtude de pressões de grupos internacionais e nacionais contrários ao trabalhismo – ou seja, criou sua versão das “forças ocultas” que algumas vezes leva a rupturas no poder.
O documentos, datilografado e manuscrito são é um libelo pró-nacionalismo e recendem personalismo, uma das marcas registradas do político. Getúlio se colocou, até na hora da morte, como defensor do povo e líder martirizado justamente para libertar os brasileiros. “Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco”, registra a versão datilografada. No manuscrito, há um trecho com recado semelhante. “Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.”
Por que, Getúlio suicidou-se, Café Filho afastado, Jânio Quadros renunciou, Jango deposto? Todos estes ex-presidentes eram tidos como nacionalistas.
Veja a carta testamento de Getúlio Vargas:
“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fi z-me chefe de uma revolução e venci.
Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.
Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente.
Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.
Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém.
Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”