Arquivo diários:11/05/2017

Todos na lama sem medo de aparecer um ficha limpa

Resultado de imagem para desenhos de caciquesQuem conversas com os caciques da política potiguar percebe que eles estão absolutamente tranquilos com relação ao mar de lama que estão submetidos.

Caciques dizem que todos estão no mesmo barco, ou seja, todos são investigados e ou citados em delações. Com isso eles apostam que não surgirá nenhum santo filha limpa para ameaçar suas reeleições.

Deputado Ezequiel Ferreira inclui Macau na sua pauta de reivindicações

tulio e ezeA construção, pavimentação e recuperação de estradas foram providências solicitadas pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população de dezenas de municípios do Estado em 7 regiões distintas, tanto ao Governo do RN como ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), incluindo na lista as rodovias que ligam várias regiões a cidade de Macau.

As estradas estão em estado crítico de conservação em várias regiões”, justifica o deputado Ezequiel. O parlamentar solicitou a recuperação do trecho rodoviário que interliga a RN-160 a RN-306, em Ceará Mirim, bem como ações de pavimentações em Angicos, Macau, Bom Jesus, Nova Cruz, São José de Campestre, Tangará, Nísia Floresta, Canguaretama, São José de Mipibu e Maxaranguape.

Fachin rejeita pedido de impeachment de Mendes

Do Estadão Conteúdo noticias@band.com.br

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento a um mandado de segurança impetrado por um grupo de juristas que pedem o impeachment do ministro Gilmar Mendes.

No processo, os advogados Celso Antônio Bandeira de Mello, Fábio Konder Comparato, Sérgio Sérvulo da Cunha, Eny Raymundo Moreira, Roberto Átila Amaral Vieira e Alvaro Augusto Ribeiro Costa questionam a decisão do então presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que arquivou dois pedidos de impeachment contra Gilmar Mendes em 21 de setembro do ano passado.

 

‘Pensei que me mostrariam provas, mas não tinha nada’, diz Lula após depoimento a Moro

Ato pró-Lula na região central de Curitiba“Eu pensei que meus acusadores me mostrariam uma escritura, um documento, um pagamento, qualquer prova para dizer que aquele apartamento [o tríplex no Guarujá] é meu”, declarou.

“Eu esperava que, depois de dois anos de massacre, eu chegaria lá e teria a escritura registrada com meu nome no cartório. [Mas não tinha] nada, nada. Só ficaram perguntando se eu conheço o [João] Vaccari [Neto], se eu conheço o Léo Pinheiro. Conheço e não tenho vergonha”, disse.

O ex-presidente contou ainda que gostaria que seu depoimento para Moro fosse transmitido ao vivo para que as pessoas “pudessem olhar nos olhos de quem está perguntando e de quem está respondendo”. “Minha mãe nasceu analfabeta e morreu analfabeta, mas ela sempre dizia: ‘Lula, a gente sabe quando a pessoa está falando a verdade pelos olhos, e não pela boca'”.

“Eu não seria digno de vocês, dos movimentos que aqui estão representados, do carinho que vocês estão tendo comigo, se eu tivesse alguma culpa”, completou. “Prefiro ser atropelado por um ônibus do que mentir para vocês.”

O ex-presidente afirmou ainda que vai comparecer a quantas audiências forem necessárias. “Se tem um brasileiro, um ser humano em busca da verdade, sou eu”, pontuou.

Lula pediu, por fim, respeito à sua família a ele próprio. “Minha mulher morreu, eu tenho cinco filhos e oito netos; eu disse para eles: ‘vocês não respeitam se quer uma criança de quatro anos, que sofre bullying na escola que estuda por conta das mentiras que vocês contam sobre o Lula”.

“Não quero afrontar ninguém, sou um cidadão que respeita as leis, a Constituição e a Justiça; mas uma coisa eu peço: em troca, quero que me respeitem.”

“Não quero ser julgado por interpretações, quero ser julgado por provas.”

Lula adotou ainda um tom pré-eleitoral. “Eu estou vivo e me preparando para voltar a ser candidato a presidente deste País, eu nunca tive tanta vontade como eu tive agora”, afirmou. “Estou com vontade de fazer mais e melhor.”

Venezuela: manifestantes atiram frascos com fezes em soldados

Coquetéis Cocotovs 

Jovens manifestantes venezuelanos lançaram garrafas e sacos com fezes contra soldados, que responderam com gás lacrimogêneo, na última quarta-feira, para bloquear a mais recente marcha em mais de um mês de protestos contra o presidente Nicolás Maduro.

As cenas impressionantes, naquela que foi apelidada de “Marcha da Merda” na principal via de Caracas, ocorreram quando milhares de partidários da oposição voltaram às ruas para denunciar a crise econômica e exigir eleições.
Muitos carregavam pedras e os chamados “coquetéis cocotovs” – frascos cheios de fezes – que jogavam quando tropas da Guarda Nacional bloqueavam o caminho, disparavam gás e canhões de água na multidão. “Não há nada de explosivo aqui, é nossa maneira de dizer ‘cai fora Maduro, você é inútil!'”, disse um jovem manifestante, que pediu para não ser identificado, ao atirar frascos de fezes.

Entenda os principais pontos do depoimento de Lula a Moro

Moro e Lula ficaram frente a frente pela primeira vez no âmbito da Lava Jato

Do UOL, em Brasília

O depoimento de quase cinco horas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro foi marcado por críticas à força-tarefa da Operação Lava Jato, à imprensa e por negativas de envolvimento no caso do tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (litoral de São Paulo).

Veja abaixo os principais pontos abordados na audiência:

  1. Lula nega envolvimento com compra do tríplex: “nunca recebi apartamento”
  2. Lula critica a imprensa por”demonização”
  3. Lula critica força-tarefa da Operação Lava Jato: “Power Point mentiroso”
  4. Advogados de Lula e Moro batem boca
  5. Lula diz que será candidato nas eleições de 2018
  6. Lula alfineta Dilma e diz que ela deveria ter seguido seu modo de governar
  7. Lula diz que Lava Jato causou desemprego
  8. Operação Lava Jato é processo contra seu governo, diz Lula

 Como foi o depoimento

Iniciada por volta das 14h18 desta quarta-feira (10), a audiência durou cinco horas e foi o segundo maior depoimento da Lava Jato em Curitiba.

O depoimento do ex-presidente acontece dentro do processo em que Lula é acusado de ter recebido, em 2009, propina da empreiteira OAS por meio da reserva e reforma de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá, município do litoral de São Paulo.

Lula também responde pelo armazenamento de bens depois que ele deixou a Presidência, entre 2011 e 2016. Lula governou o Brasil por dois mandatos seguidos, entre 2003 e 2010. O valor total da vantagem indevida seria de R$ 3,7 milhões, como contrapartida por três contratos entre a empreiteira OAS e a Petrobras, segundo o MPF (Ministério Público Federal).

Os crimes

Segundo a  denúncia dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, o ex-presidente da República teria cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, de acordo com a.

Foi nessa ocasião, inclusive, que os membros do MPF usaram aquela que ficou conhecida como a polêmica apresentação em Power-Point para apresentar as acusações contra o petista.

Em 20 de setembro do ano passado, Moro acolheu a denúncia do MPF e Lula tornou-se réu no processo.

CONFIRA A ÍNTEGRA DAS ALEGAÇÕES FINAIS DO EX-PRESIDENTE A MORO

Segundo depoimento

O encontro de hoje entre Lula e Moro foi o primeiro feito de maneira presencial. Os dois já estiveram em uma audiência em 30 de novembro de 2016, por meio de uma videoconferência, estando o juiz em Curitiba e o ex-presidente, no prédio da Justiça Federal em São Bernardo do Campo (SP).

Na ocasião, o ex-presidente depôs como testemunha de defesa do deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que era acusado de receber propina no contrato de exploração de petróleo em Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

Cunha foi condenado por Moro a mais de 15 anos de prisão na ação em março deste ano.

Ao contrário do depoimento de hoje, a audiência entre os dois na ocasião foi mais curta, tendo durado menos de dez minutos, em clima de cordialidade.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Tríplex em prédio residencial no Guarujá é um dos itens investigados no processo

Outros quatro processos

Além do processo no qual prestou depoimento hoje, Lula é réu em outros quatro, sendo dois também no âmbito da Lava Jato. Em um destes dois, o ex-presidente é acusado por tentar obstruir a Justiça por uma suposta tentativa de comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras e um dos delatores do esquema de corrupção na estatal.

Lula também responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que apura desvios para compra de um terreno em São Paulo para o Instituto Lula e de um apartamento em frente ao em que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo (SP).

A denúncia do MPF que motivou esse processo também envolve R$ 75,4 milhões que foram repassados a partidos e políticos que davam sustentação ao governo de Lula, como PT, PP e PMDB, além de funcionários da Petrobras.

O petista ainda é réu em um desdobramento da Lava Jato, a Operação Janus, comandada pela Justiça Federal no DF (Distrito Federal). Ele é acusado pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa.

De acordo com a procuradoria, Lula teria usado sua influência junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a outros órgãos com sede na capital federal para favorecer a Odebrecht em contratos e obras de engenharia em Angola. Em troca, a Odebrecht teria feito “repasses dissimulados” de cerca de R$ 30 milhões.

Também na Justiça do DF, Lula responde a um processo no qual é acusado pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentro da Operação Zelotes. O petista teria atuado para interferir na compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e na prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627. Os casos teriam ocorrido entre 2013 e 2015, quando Lula já não era presidente.