Arquivo diários:21/05/2017

Propina com picanha da Friboi

Lobista sugere entregar propina em isopor com “picanhas por cima”

Imagem relacionadaEm conversa com o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o lobista da JBS Ricardo Saud diz que que entrega de dinheiro de propina poderia ser feita em caixas de isopor, com “picanhas por cima”. No diálogo gravado pelo delator e que integra o acordo de delação premiada da JBS, homologado na semana passada, Saud sugere a Loures que simulem que entrega de dinheiro em espécie seria uma entrega de carne.

“Tem vez que ele pode até levar uma caixa de isopor, tá buscando carne, entendeu? Ó minha carne aí e tal…muita gente faz isso. Acaba pondo umas picanha mesmo por cima e tal, não tem imposto não tem nada”, disse ele, mostrando que a prática era adotada na empresa. O local em que a caixa de isopor seria entregue é a escola Germinare, projeto social da empresa em São Paulo. O plano não aconteceu.

Temer cancela jantar de demonstração de apoio

Resultado de imagem para jantar com temerSem confirmação de presença da maior parte dos líderes de sua base aliada, o presidente Michel Temer decidiu cancelar o jantar que ofereceria neste domingo (21), no Palácio da Alvorada, em uma tentativa de demonstrar que mantém apoio no Congresso.

Pela manhã, o governo havia convocado aliados e ministros para o encontro, marcado para 19h30. O convite havia sido disparado pelo ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), em nome de Temer.

Parte dos líderes e ministros, entretanto, avisou ao governo que não chegaria a tempo da reunião, uma vez que haviam optado por passar o fim de semana em seus Estados de origem e foram chamados de última hora.

Fernando Henrique ligou para Temer

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso telefonou no sábado (20) para o presidente Michel Temer.

Segundo relatos de aliados de ambos, o tucano lembrou de crises que enfrentou durantes os seus dois mandatos e lembrou sobre o papel de um presidente de resistir a momentos de instabilidade.

O telefonema ocorreu no momento em que o PSDB discute a possibilidade de desembarcar do governo tucano. Neste domingo (21), o partido aliado decidiu cancelar uma reunião em que discutiria a manutenção do apoio.

Com informações da Folha de São Paulo

‘Fachin não tinha competência jurídica para a misericordiosa homologação da delação de Joesley’, diz ministro

Rogério Marinho e Aloysio Nunes
Ministro Aluysio Nunes com seu pupilo e deputado saco preto Rogério Marinho

O GLOBO

BRASÍLIA – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, senador licenciado pelo PSDB, criticou duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava-Jato, por ter homologado a delação dos executivos da JBS. Em nota divulgada neste sábado, Aloysio Nunes questiona a “competência jurídica” de Fachin para validar o acordo.

A delação da JBS atinge principalmente o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves, do mesmo partido de Aloysio. O ministro das Relações Exteriores questiona também as decisões de Fachin de suspender o mandato de Aécio e de abrir inquérito para investigar Temer. O ministro pede ainda para o plenário do Supremo “pôr ordem na casa”.

“Para Janot e Fachin, só há um ministro no STF: o próprio Fachin. Fachin é o relator da Lava-Jato, não é o relator universal da República. Lava-Jato é investigação sobre a Petrobras e não sobre os crimes da JBS e duas eventuais conexões com políticos”, escreveu Aloysio.

“Fachin não tinha competência jurídica para a misericordiosa homologação da delação de Joesley. Tampouco para determinar a suspensão do mandato do Aécio, a abertura do processo contra Temer e a prisão de Andrea Neves. Tudo isso é ilegal e não pode subsistir. O pleno do Tribunal precisa pôr ordem na casa, para que as apurações prossigam, mas de acordo com o ordenamento jurídico”, completa a nota.

História se repete: aliados fogem, mas no RN anuncia-se nota de solidariedade à Robinson e ao filho Fábio

Por Ney Lopes
Os  aproveitadores de sempre, fiéis aos governos e não a pessoas,  existem em todas as ocasiões.

Leia a nota de hoje do Estado:

Temer critica a falta de lealdade de aliados e “amigos”, que não saíam do Planalto na época da fartura“.

No RN, talvez o governador Robinson Faria e seu filho deputado Fábio Faria tenham a mesma queixa!

Entretanto, há quem desminta esse sentimento de abandono, do governador e do seu filho acusados na delação da JBS.

Já teia sido comunicado aos dois, que nas próximas horas sairá uma nota de apoio e solidariedade, assinada por todos os secretários, dirigentes de economia mista, aliados na Assembleia Legislativa do RN (basicamente PSDB) e até entidades da sociedade civil.

Haveriam “articuladores” dessa nota em campo, porém enfrentando muitos obstáculos.

Aguardemos se sairá, ou não.

Procurador da República só foi preso por que Joesley dedurou

Resultado de imagem para Ângelo Goulart VillellaAs investigações sobre a Operação Patmos que envolvem a suposta corrupção do procurador da República Ângelo Goulart Villella e do advogado Willer Tomaz, com vazamentos de informações para o grupo JBS, ainda têm muitos elementos a serem analisados e podem envolver outros personagens.

Depois de denunciado por Joesley Batista, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou uma ação controlada que registrou um jantar na mansão onde funciona o escritório de Willer, ocorrido em 3 de maio, e ainda a quebra de sigilo telefônico e telemático de Willer e do procurador.

Eles estão presos preventivamente desde a última quinta-feira no presídio militar do Complexo Penitenciário da Papuda, sob suspeita de participação de uma organização criminosa, corrupção e vazamento de informações sigilosas. Os crimes podem levar à demissão do procurador da República.

De acordo com depoimento do empresário Joesley Batista e do advogado dele, Francsico de Assis e Silva, Ângelo Vilella gravou uma audiência em que Mário Celso Lopes, ex-sócio da J&F Investimentos, holding da família Batista, prestou depoimento na força-tarefa da Operação Greenfield. Os áudios teriam sido repassados ao advogado Willer Tomaz e, em seguida, a Joesley.

Durante duas semanas, numa ação também controlada pela Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal monitorou o entra e sai de clientes, políticos e advogados no escritório de Willer Tomaz, no Lago Sul.

Entre 3 de maio e a deflagração da Operação Patmos, na última quinta-feira, os e-mails e ligações telefônicas de Willer e do procurador da República também foram interceptados. O Correio tentou contato ontem com as defesas dos dois investigados, mas não conseguiu localizá-las.

O buraco de São Gonçalo deixa Paulinho calado

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Prefeito e ex-prefeito calados diante do desmantelo de São Gonçalo

Quem conversa com o prefeito de São Gonçalo do Amarante escuta lamúrias de situação difícil e calamitosa que encontrou o município.

Comenta-se que o buraco em São Gonçalo é grande. O prefeito Paulinho teve até que reduzir seu salário e não consegue pagar contas deixadas pelo seu antecessor Jaime Calado.

Por mais que Paulinho fique calado, o desmantelo é grande. Serviços básicos da Prefeitura estão comprometidos e fornecedores já não querem vender sem receber.

As estradas vicinais do município estão destruídas e o transporte dos estudantes está comprometido. O abastecimento de unidades de saúde e merenda das escolas está sendo feito com deficiência. Segundo o soldado Vasco, na zona rural não existe iluminação pública e o povo está com muito medo da violência.

Segundo uma fonte do Blog do Primo, a Prefeitura está cheia de cabos eleitorais de outros municípios que votaram para deputada federal em Zenaide Maia Calado,  esposa do ex-prefeito Jaime Calado. Esses cabos eleitorais sequer moram no município.

 

JBS nega edições em gravação de delação

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FOLHA DE SÃO PAULO

A J&F, controladora do grupo JBS, divulgou nota ontem, sábado (20) em que nega que o material da delação de Joesley Batista, dono da empresa, tenha sido editado. O texto argumenta que “é natural que, em função da densidade das delações, surjam tentativas de desqualificá-las”.

A existência de edição foi ressaltada pelo presidente Michel Temer, que citou reportagem da Folha que mostrou, com base em perícia, que a gravação sofreu mais de 50 edições.

O texto divulgado pela J&F rechaça a possibilidade: “Quanto ao áudio envolvendo o presidente Michel Temer, Joesley Batista entregou para a Procuradoria-Geral da República a íntegra da gravação e todos os demais documentos que comprovam a veracidade de todo o material delatado”.

De acordo com a holding, “não há chance alguma de ter havido qualquer edição do material original, porque ele jamais foi exposto a qualquer tipo de intervenção”.