Arquivo diários:14/05/2017

Trechos de delação da Odebrecht que citam o Judiciário estão, sob sigilo, nas mãos de Fachin

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O segredo da corte O ministro Edson Fachin tem, sob sua guarda, termos da delação da Odebrecht ainda sigilosos que envolvem integrantes de diversas esferas do Judiciário. As informações prestadas por delatores da empreiteira sobre nomes da Justiça e de alguns de seus parentes estão entre os 25 pedidos de inquérito formulados pela Procuradoria-Geral da República que ainda não foram divulgados pelo relator da Lava Jato no STF. Os documentos já despertam insegurança no STJ e no TCU, por exemplo.

Em alerta A relatoria da Operação Lava Jato fez com que Fachin mudasse não só seus hábitos pessoais, como também o esquema de compartilhamento de informações dentro de seu gabinete.

Sob vigilância O ministro, famoso pelos costumes simples, não almoça mais com a mesma frequência no bandejão do Supremo. A segurança da corte também ampliou o esquema de proteção a Fachin em áreas públicas, como aeroportos.

Sem contato O magistrado agora só embarca em aeronaves direto na pista de decolagem, sem circular pelos saguões. Seu apartamento em Brasília e sua residência em Curitiba também tiveram os serviços de proteção revisados e ampliados.

Smartphone com bateria recarregável em 5 minutos pode chegar ao mercado em 2018

StoreDotA novidade foi apresentada pela primeira vez em 2015, quando a start-up de Israel StoreDot fez uma demonstração seu “FlashBattery” no CES Tech Show, uma feira comercial do mercado de tecnologia, em Las Vegas.

O CEO da empresa, Doron Myersdorf, contou à BBC que a bateria deverá entrar em produção de grande escala no início de 2018. O prazo é visto com ceticismo por analistas do setor, mas o executivo diz que já está em curso um projeto-piloto em duas fabricantes asiáticas de baterias.

Governador da Paraíba enxuga gastos com Universidade Estadual

sabendo que ensino superior é responsabilidade do Governo Federal, o governador Ricardo Coutinho decidiu que mais de 400 professores substitutos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) fossem desligados da instituição nesta sexta-feira (12). Segundo o reitor Antonio Guedes Rangel Junior, o limite dos prazos dos contratos havia sido planejado para o final do semestre letivo. Os professores da UEPB estão em greve desde 12 de abril.

Ainda de acordo com a reitoria, a Associação de Docentes da universidade (Aduepb) solicitou a continuidade dos contratos e será feita uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) e ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre esta possibilidade.

Nova estratégia de Temer tira votos da reforma da Previdência, diz vice-presidente da Câmara

Fábio Ramalho diz que governo terá de fazer novas concessões para aprovar a reforma da Previdência e trocar ameaça por “diálogo”: “Se for a ferro e fogo, pode aumentar a resistência”

A nova estratégia do presidente Michel Temer para alcançar os 308 votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara enfrenta resistência no PMDB e no comando da Casa. Para o primeiro-vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), a pressão de Temer para obrigar os peemedebistas e outros aliados a votar a favor da proposta, com o fechamento de questão, pode causar efeito contrário ao pretendido: em vez de garantir votos, estimular as dissidências e a divisão das bancadas do partido e da base.

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Deputado Kelps Lima comunica decisão do partido aos vereadores de Natal: para ficar no Solidariedade tem que ser oposição

Quem não quiser ser oposição, pode pegar o beco numa boa Resultado de imagem para kelps lima

O Diretório Regional do Solidariedade se reuniu e deliberou que os vereadores de Natal deverão obedecer as diretrizes e decisões do partido.

Por maioria de seus membros,  decidiram que em Natal o Solidariedade é um partido de oposição ao prefeito Carlos Eduardo Alves.

Neste caso, os vereadores que quiserem continuar no partido terão que adotar uma postura de oposição, o primeiro passo é entregar os cargos que indicaram na Prefeitura.

Coube ao  presidente do Solidariedade, deputado estadual Kelps Lima comunicar aos vereadores para eles entregarem os cargos ou pedirem para sair do partido.

Kelps não vai solicitar a perda do mandato, eles podem sair numa boa, mas para ficar tem que ser oposição.

Projetos em discussão na Câmara dos deputados acabam com lista de animais em extinção e permite caça

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Congresso em Foco

Dois projetos do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) assustaram os ambientalistas brasileiros e internacionais e criaram mais uma polêmica ideológica no Congresso. Um deles (PDC 427/2016) susta os efeitos legais da lista de animais em extinção definida pela Portaria nº 444  do Ministério do Meio Ambiente. O segundo (PL 6268/2016) permite a caça de animais silvestres em algumas situações, como ameaça à saúde pública ou às plantações dos agricultores.

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Deputado Valdir Colato (PMDB)

As duas iniciativas do parlamentar estão interligadas. Primeiro, ele pretende aprovar o projeto de decreto legislativo na Comissão do Meio Ambiente da Câmara para cancelar a portaria que lista os animais em perigo de extinção ou já extintos na natureza. Sem a lista em vigor, os agricultores ou qualquer pessoa que vive na zona rural ou em regiões onde há incidência desses animais poderá caçá-los sem o risco de cometer crime inafiançável, como ocorre atualmente.

O projeto de lei que ainda está sendo discutido na mesma comissão da Câmara e cria novos critérios para a atualização da lista de animais silvestres em perigo, além de regulamentar a caça em geral desses animais. Na lista do ministério estão animais como onça pintada, onça parda, tatus, tartarugas, boto cor-de-rosa, peixe-boi, macacos e capivaras, além de diversos tipos de ave, cobras e roedores. A extinção da lista deixa esses animais desprotegidos e não permitirá a punição de quem caçá-los.

“Esses projetos são o passaporte para a liberação da caça indiscriminada de espécies ameaçadas no Brasil. O que está por trás disso é o interesse da industria de armas que quer aumentar seu mercado”, disse o deputado Marcelo Antônio.

Colatto

O deputado Colatto alega que sua proposta de fim da lista dos animais em extinção não significa que ela não existirá mais. “Precisamos fazer novos estudos para saber se a lista destes animais está mesmo correta e se há espécies que não precisam ter mais esta proteção”, disse o parlamentar. Ele cita a capivara, por exemplo, que é nativa, não pode ser abatida e está prejudicando muitos agricultores com ataques às plantações e até a pessoas nas fazendas.

Colatto diz pretender apenas regulamentar a caça desses animais silvestres e, para tanto, precisa retirá-los da lista de proteção do governo. “Há na lista animais que colocam em risco o rebanho brasileiro e podem comprometer as exportações de carnes suína e bovina”, argumenta o deputado. Ele cita, por exemplo, o javali. Animal exótico que se proliferou por matas brasileiras em várias regiões, ele pode transmitir febre aftosa, raiva bovina e raiva humana, provocando risco aos agricultores e às suas famílias.

“Ninguém está querendo caçar onça”, alega Colatto.