Arquivo diários:18/05/2017

Bolsa paulista perde R$219 bi em valor de mercado, após denúncias contra Temer

Reuters

O valor de mercado das empresas listadas na bolsa paulista diminuiu em 219 bilhões de reais nesta quinta-feira, após denúncias de que o presidente Michel Temer teria dado aval para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, segundo dados da Economatica.

Consideradas apenas as empresas do Ibovespa <.BVSP>, índice de referência da B3, perdeu 195,8 bilhões de reais em valor de mercado, segundo a Economatica.

O Ibovespa caiu 8,8 por cento, maior perda diária desde outubro de 2008, fechando aos 61.597 pontos. Com isso, o índice anulou parte dos ganhos acumulados no ano até a véspera, de 12,14 por cento, que reduziu para 2,27 por cento. [nL2N1IK2EZ]

A Petrobras registrou a maior perda em valor de mercado, com 27,4 bilhões de reais. No pregão, as ações PN da petroleira caíram 15,76 por cento, enquanto as ON perderam 11,37 por cento.

A segunda maior perda em valor de mercado no pregão foi Itaú Unibanco , de 26,7 bilhões de reais, após o papel cair 12,05 por cento.

STF divulga áudio de Temer conversando com delator; ouça

O STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou nesta quinta-feira (18) os áudios de gravações que envolvem o presidente Michel Temer (PMDB). Temer enfrenta sua mais grave crise no cargo, acossado por denúncias feitas por delatores da JBS de que teria assentido com a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

São cerca de 38 minutos de gravações.

https://soundcloud.com/correio24horas/audio-de-temer

Dono da JBS ‘insistiu muito’ para falar comigo, diz Temer a deputados

Estadão Conteúdo

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira, 18, em reunião com deputados no Palácio do Planalto, que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, “insistiu muito” para falar com ele em março, ocasião em que teria gravado o presidente dando aval para compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“O Michel está bem tranquilo, não vai renunciar coisa nenhuma. Ele disse que atendeu o cara, que insistiu muito para falar com ele. E disse que não falou nada que não fosse republicano”, contou o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que foi um dos vários deputados que se reuniu com Temer nesta quinta-feira no Palácio do Planalto.

De acordo com Mansur, com a decisão do presidente de não renunciar, a discussão agora é “remontar” a base aliada na Câmara. Um dos cargos que poderá ser usado nessa negociação será o de ministro da Cultura. O titular da Pasta, Roberto Freire (PPS), anunciou nesta quinta-feira que entregou o cargo, em razão das denúncias contra Temer.

Criador da camiseta ‘A Culpa não é minha – Eu votei no Aécio’ evita comentários

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Ronaldo Fenômeno tirando onda com a camisa

O estilista Sergio K., criador das camisetas ‘Uai We Can’ e ‘A Culpa Não É Minha – Eu Votei no Aécio’, disse que se arrependeu de ter elaborado os modelos e alegou que nunca mais vai produzir itens políticos há duas semanas à Veja São Paulo.

Depois das notícias veiculadas na quarta-feira, 17, que informam o envolvimento do senador em um esquema de propina, o estilista foi satirizado nas redes sociais.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo entrou em contato com a marca nesta quinta-feira e a assessoria de imprensa informou que Sergio K. não quer mais se pronunciar sobre esse assunto.

Ele alegou anteriormente que envolveu sua marca em uma questão que poderia ter ignorado. As peças em questão foram vendidas por R$ 99 na época. Aécio Neves chegou a procurar o empresário e pedir alguns exemplares.

‘Fora Temer’ em frente ao shopping do amigo de Aécio Neves

O cruzamento da avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho está sendo palco de mais uma manifestação de protesto contra o presidente Temer.

A manifestação é organizada pelos movimentos sindicais e sindicatos em frente ao shopping Midway Mall que pertence ao empresário Flávio Rocha um grande apoiador e amigo do então candidato à presidência da República Aécio Neves.

Flávio Rocha é agora um dos importantes articuladores do projeto político do prefeito de São Paulo, João Doria.

Andrea Neves está presa em ala isolada

Andrea Neves é levada para fazer exames no Instituto Médico Legal, após ser presaLéo Rodrigues – Correspondente da Agência Brasil

A Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap) informou na tarde de hoje (18) que Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), está presa em uma ala separada do pavilhão principal do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte. A decisão foi tomada com base na Lei de Execução Penal, que permite o isolamento do detento quando houver riscos à sua integridade física.

“Essa separação se dá em razão do tipo de crime, das condições em que se deu a prisão e da repercussão do caso”, informou em nota a Seap. Andrea está em uma cela individual com cama, vaso sanitário e chuveiro. Como qualquer outro preso, ela terá alimentações diárias, banho de sol, assistências médica e psicossocial, além do direito de receber visitas conforme as regras do sistema penitenciário.

Depois que descobriu que recebia grana da JBS, o advogado deixou de defender Eduardo Cunha

Marlus H. Arns de Oliveira, ex-advogado de Eduardo Cunha
Marlus H. Arns de Oliveira, ex-advogado de Eduardo Cunha…

O criminalista paranaense Marlus Arns anunciou nesta quinta-feira (18) que não defende mais o ex-deputado federal Eduardo Cunha. A decisão foi tomada um dia depois da divulgação de que o dono da JBS, Joesley Batista, estaria pagando uma mesada ao ex-presidente da Câmara para que ele se mantivesse em silêncio.

“O escritório Arns de Oliveira & Andreazza Advogados Associados, a partir de hoje (18), não advoga mais para o ex-deputado Eduardo Cunha, sendo que substabelece sem reservas para os advogados que já estão na defesa”, divulgou a assessoria de imprensa do criminalista.

O UOL apurou que o fato de Cunha receber propina da JBS mesmo estando preso foi considerado a “gota d’água” pelo advogado, que optou por renunciar à defesa. Arns avalia que o seu agora ex-cliente tem um “perfil incontrolável”.