Arquivo diários:26/05/2017

Polícia Federal na rua deflagrando 41ª fase da Lava Jato

BELA MEGALE
DE BRASILIA

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta (26) a 41ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Poço Seco.

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um de prisão temporária e três de condução coercitiva nos estados do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

Entre os alvos está Fernanda Luz, ligada ao lobista que atuava na Petrobras Jorge Luz. Ele está preso em Curitiba com o filho Bruno.

A ação desta sexta apura operações financeiras realizadas a partir da aquisição pela Petrobras de direitos de exploração de petróleo em Benin, na África, “com o objetivo de disponibilizar recursos para o pagamento de vantagens indevidas a ex-gerente da área de negócios internacionais da empresa”, diz nota da PF.

O nome Poço Seco é uma referência aos resultados negativos do investimento realizado pela estatal na aquisição de direitos de exploração de poços de petróleo em Benin.

Quem danado é Carvalhosa?

Grupo lança jurista como opção para o Planalto

Gilberto Amendola, O Estado de S.Paulo

Um grupo de juristas, advogados e membros da sociedade civil lançou o nome do advogado Modesto Carvalhosa à Presidência da República – caso o presidente Michel Temer renuncie, seja cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou sofra impeachment. “Coloco meu nome para cumprir essa travessia que vai da saída do atual presidente às eleições diretas de 2018”, diz Carvalhosa. A principal bandeira de uma eventual campanha será “a refundação do Estado e uma nova Assembleia constituinte”.

O nome de Carvalhosa tem o apoio de nomes como o do jurista Hélio Bicudo (um dos responsáveis pelo pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff), do ex-ministro da Justiça José Carlos Dias e do ex- ministro do Superior Tribunal Militar Flávio Bierrenbach.Resultado de imagem para advogado Modesto Carvalhosa

Presepada: sob coordenação de Tatiana, governo constrói muro em presídio que facilita fuga de presos

 O projeto dever ter sido do PCC, o muro dificulta quem quer entrar no presídio e facilita quem quer sair
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Tatiana é a bam bam bam do sistema prisional potiguar

O Blog do Primo vem alertando que o governador Robinson Faria precisa resolver a questão de sua secretária-chefe do Gabinete Civil Tatiana Mendes Cunha.

Ela tem atrapalhado o Robinson em todos os sentidos, tanto administrativamente como politicamente.

A última presepada do governo sob o comando de Tatiana foi a construção de um muro no Presídio Provisório de Parnamirim que incrivelmente facilita a fuga dos presos.

Como se consegue construir um muro que deveria impedir, facilita fuga de presos?

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Muro facilitador construído no Presídio Provisório de Parnamirim

Todos sabem que Tatiana Mendes Cunha é a responsável pela política penitenciária do governo de Estado.

Parlamentares pedem abertura de CPI sobre JBS e investigação sobre condições de delação

Plenário da Câmara logo após a divulgação da notícia sobre a delação dos donos da JBSBernardo Barbosa

Do UOL, em Brasília

O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e o deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO) entraram nesta quinta-feira (25) com pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista sobre as operações do BNDES envolvendo a JBS e os procedimentos do acordo de delação premiada de executivos da empresa.

No requerimento entregue à Mesa Diretora do Senado, os parlamentares pedem, entre outras providências, a investigação de “fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e BNDES-PAR à JBS a partir de 2007, que levaram a Polícia Federal a deflagrar, em 12/05/2017, a Operação Bullish” e “os termos e condições para a realização das delações ou colaborações premiadas realizadas com o Ministério Público e homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cujo vazamento motivou transações financeiras e cambiais suspeitas realizadas pela JBS e J&F ou seus acionistas”.

Cúpula do PSDB reitera apoio a Temer até decisão do TSE

Resultado de imagem para tasso jereissatiO presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), voltou a afirmar, durante visita a São Paulo nesta quinta-feira (25) que o partido manterá apoio ao presidente Michel Temer (PMDB) até o julgamento da chapa presidencial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A análise está prevista para o dia 6 de junho.

Jereissati se reuniu no início da noite desta quinta na residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na região central de São Paulo, para consultar os tucanos paulistas sobre a posição do partido em relação ao governo Temer. Participaram ainda do encontro o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria.

Gilmar Mendes: “A ação do Doutor Janot é um tiro que sai pela culatra. Animado em atacar, não olhou para a própria retaguarda

BRASÍLIA — Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou à presidente da Corte, Cármen Lúcia, manifestação rebatendo os argumentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu a suspensão do ministro como relator do caso de Eike Batista, pelo fato de sua mulher trabalhar para um escritório de advocacia que presta serviços ao empresário.

O pedido foi feito por Janot no início do mês, após o ministro determinar a libertação do empresário, que estava preso preventivamente desde janeiro.

Já na primeira página de sua resposta, Gilmar cita um provérbio português provocativo: “Ninguém se livra de pedrada de doido nem de coice de burro. O ministro tem um histórico recente de embates com Janot.

O ministro já havia argumentando que o escritório presta serviços na área cível, e não penal, e que isso é permitido. A ministra Cármen Lúcia havia determinado que o ministro se manifestasse a respeito das imputações da procuradoria.

Para Gilmar, o pedido de Janot foi um “ataque pessoal” tanto a ele quanto a sua mulher, Guiomar. “O voluntarismo e a ousadia, estimulados por qualquer tipo de embriaguez, cegueira ou puro despreparo, não devem ser a força motriz de atos processuais. O instituto da arguição de impedimento foi usado como um ataque pessoal ao magistrado e, pior, à sua família”, criticou.

O ministro também alegou que a distirbuição de casos no tribunal é feita de forma aleatória, e que a sugestão de que ele não estaria apto a julgar Eike mancha a imagem do Supremo.

“Não aceito a recusa. Os ministros não escolhem suas causas. É o aleatório, o andar do bêbado, representado pela distribuição processual, que define os relatores dos processos nesta Suprema Corte. Por isso mesmo, foi o acaso – e não minha vontade – que trouxe o habeas corpus em questão à minha relatoria. É excepcional a recusa de magistrados. O trabalho do juiz é julgar. Aceitar que as partes usem a recusa como meio para manchar a reputação do julgador é diminuir não só a pessoa do juiz, mas a imagem do Supremo Tribunal Federal e o ofício judicante como um todo”, escreveu.

Outros dois argumentos técnicos foram utilizados: o não cumprimento do prazo do prazo de cinco dias para fazer o pedido e a falta de adequação do Código de Processo Civil ao caso.

Gilmar ainda criticou o fato de que a advogada Leticia Ladeira Monteiro de Barros, filha de Janot, trabalha na Braskem, que faz parte do Grupo Odebrecht.

“A ação do Doutor Janot é um tiro que sai pela culatra. Animado em atacar, não olhou para a própria retaguarda. As verdadeiras vítimas de sua imprudência foram as altas instituições do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República”, afirmou, acrescentando que o procurador-geral atuou diretamente na delação da Odebrecht.