Estadão – Portal do Estado de S. Paulo
Vera Rosa e Andreza Matais
Demitido hoje do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio vai assumir o Ministério da Transparência. A pasta ficou vaga com a transferência de Torquato Jardim para a Justiça.
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Vera Rosa e Andreza Matais
Demitido hoje do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio vai assumir o Ministério da Transparência. A pasta ficou vaga com a transferência de Torquato Jardim para a Justiça.
Uma multidão ocupa a Avenida Atlântica, na altura do posto 3, em Copacabana (zona sul do Rio), na tarde deste domingo (28) em protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB) e por eleições diretas para ocupar a presidência.
Uma marca brasileira de roupas decidiu colocar um casal homossexual como protagonista de sua campanha para o Dia dos Namorados e a iniciativa desencadeou um debate na página da grife no Facebook. Na ação publicitária, conta-se a história do casal Victor e João, tanto em foto quanto em vídeo.
Os seguidores da página da marca na rede social dividiram-se diante da iniciativa.
Houve quem aplaudisse.
E quem criticasse.
O post com a foto dos dois tinha, até este domingo (28), 5.600 reações e 327 compartilhamentos.
Já o vídeo teve 17 mil visualizações, 1.500 reações e 171 compartilhamentos. Veja Vídeo
O presidente Michel Temer cancelou a reunião que teria hoje à tarde com a equipe econômica para fazer uma viagem para Maceió e Recife, cidades duramente afetadas pelas chuvas. A comitiva presidencial deve embarcar às 15h00..
A reunião cancelada seria com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro.
O presidente Michel Temer já escolheu e comunicou na tarde deste domingo (28) a auxiliares a decisão de nomear remanejando o ministro Torquato Jardim do Ministério da Transparência para o comando do Ministério da Justiça.
É um desmantelo generalizado.
O Palácio do Planalto acabou de anunciar a exoneração do ministro da Justiça Osmar Serraglio que voltará à Câmara dos Deputados para continuar exercendo mandato.
Ana Carla Bermúdez
Do UOL, em São Paulo
Quando o nome de Ricardo Molina foi anunciado como perito particular contratado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para analisar o áudio gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, os olhos e ouvidos de pessoas acima dos 30 anos devem ter notado que se tratava de um velho conhecido. Alçado à fama nacional em 1996, o campineiro de 60 anos acumulou ao longo da vasta carreira trabalhos em casos famosos na política brasileira. Mas sua atuação também deixou rastros de desafetos.
Molina se define como alguém que é “tudo ao mesmo tempo”. Formado em Composição e Regência pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), com mestrado em Linguística, na área de fonética, e doutorado em Ciências, na área de fonética forense — sempre pela mesma instituição-, ele não tem formação específica em perícia criminal ou judicial. Apesar disso, classifica-se como perito e ressalta que atua nessa profissão “há mais de 20 anos”.
“Tenho uma trajetória eclética. São as quatro áreas do conhecimento: exatas, humanas, artes e biológicas. Eu passei pelas quatro. Isso é muito bom quando você vai fazer perícia, porque você tem que ser eclético”, defende.
Marcos de Almeida Camargo, presidente da APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), pensa diferente. “Para mim, é bem prático: ele faz um trabalho que, embora seja chamado de perito pela população, é um trabalho de assistência técnica, que é diferente da perícia oficial”, pontua.
Camargo ressalta que o trabalho de assistente técnico está previsto no Código de Processo Penal. Mas, para ele, “diferentemente da perícia oficial, [o assistente técnico] está atendendo o interesse de uma parte” –por isso, ele teria uma “dependência com quem está pagando”.